quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Você é / deseja ser um Pedreiro ou um Construtor de Catedrais ? - Que possamos encarar 2011 e além com as “baterias carregadas no máximo” pela ATITUDE que deriva de “VIVER PARA CONSTRUIR CATEDRAIS”.

Tijolos, paredes ou uma catedral?


Divinópolis  |  Terça-feira, 13 de julho de 2010




Certa vez, em um canteiro de obras, uma pessoa caminhava observando o trabalho dos pedreiros. Em determinada área, muitos realizavam o mesmo trabalho.

Curioso, decidiu perguntar ao pedreiro que se encontrava a sua frente o que ele estava fazendo. “Estou apenas colocando um tijolo sobre o outro”, respondeu. Não satisfeito com a resposta, continuou caminhando pela construção até parar próximo a um outro, que desempenhava a mesma função do anterior. “Estou construindo uma parede”, disse o segundo pedreiro. Instigado pelos pontos de vistas tão distintos para a mesma função, resolveu se dirigir a um terceiro pedreiro, que cantava desconhecidas canções enquanto subia rapidamente sua parede. “Estou construindo uma catedral”, respondeu com um sorriso de orgulho estampado no rosto.

A curiosidade deu lugar então à dúvida: o que estava por trás daquelas respostas? Por que os três pedreiros responderam tão distintamente, uma vez que desempenhavam a mesma função?

Ao perguntar ao terceiro pedreiro o motivo de sua felicidade, este explicou que se sentia orgulhoso em participar da construção daquela catedral. Ao imaginar que em breve aquele local estaria repleto de pessoas em busca de auxílio espiritual e que ele mesmo freqüentaria os cultos com sua família, seu trabalho tomava uma nova dimensão. De longe estaria colocando apenas tijolos sobre tijolos ou construindo paredes, estava participando de algo muito maior, cuja imagem final habitava seus pensamentos e servia de motivação para os momentos de cansaço.

Assim podemos distinguir também nossa maneira de encarar os desafios que a vida nos impõe. O processo de educação dos filhos, o desenvolvimento de relações duradouras entre casais, o investimento profissional, o crescimento pessoal, a fé e a espiritualidade, são todas as construções que lidamos no nosso dia a dia e que nos colocam diante do grande questionamento que devemos nos fazer sempre: como estou lidando com este processo em minha vida?Estou apenas colocando tijolo sobre tijolo, subindo paredes ou construindo catedrais?

Aquele que coloca “tijolo sobre tijolo”, encara a vida no imediatismo. Não compartilha de um objetivo maior que possa conduzir seus passos. Sua limitação perceptiva o conduz ao automatismo, realizando por realizar, sem vislumbrar aonde suas ações o levarão, correndo o risco de viver uma vida desprovida de sentido, pois faz o que faz sem saber o por quê. Nos momentos de dificuldade, pode facilmente desistir, pela carência de uma meta que o impulsione e que justifique o sacrifício.

Quem “constrói paredes” sabe que a base é um importante sustentáculo em tudo que construímos em nossas vidas, mas além da base, é preciso saber exatamente o que estamos construindo. Aquele que “constrói paredes” dá importância a certos aspectos da vida desconsiderados pelo estágio anterior. Isto faz com que realize com determinado objetivo, mas como o anterior, não consegue enxergar as engrenagens que envolvem todo o processo. Sua limitação reside na incapacidade de finalização por não vislumbrar o objetivo maior. Constrói algo, mas sem saber no que pode se transformar. Há o risco de não dar continuidade nas atividades em que se envolve ou que as mesmas percam o sentido com o passar do tempo. Embora saiba que está envolvido na construção de algo, não sabe exatamente de que, se perdendo no caminho.

Por fim, quem “constrói catedrais” sabe que o processo envolve muitos sacrifícios, tempo e dedicação. Para acreditar que o esforço não é em vão, é preciso ter sempre acessível o objetivo maior, que irá servir sempre de referência para que não haja desvios. Quem inicia uma construção sabendo claramente o que irá construir, conta com uma motivação que irá servir de suporte nos momentos mais difíceis e de combustível nos momentos de alegria. Sabe também que para construir algo deve-se colocar “tijolo sobre tijolo” e que isso renderá a construção de “algumas paredes”, mas acima de tudo sabe conduzir esta construção para que ela se torne algo maior, algo que incorpora em si um sentido de existir. Ninguém se sentirá motivado a construir coisas sem sentido. Não é a construção que dá sentido ao objetivo maior e sim o objetivo maior que dá sentido à construção. Eduque, ame, relacione, tendo sempre este objetivo maior como referência.

E se por acaso lhe faltar este objetivo maior, trate de traçá-lo o quanto antes ou caso contrário gastará tempo e energia preciosos em construções que nunca acabarão.
Link direto: http://bit.ly/aCAhPz



Compartilho com vocês, na mensagem copiada abaixo,  a visão da “Catedral” que acredito estarmos construindo. (Sobre minha experiência com este “tipo de construção”, implantação de MRP em empresas comerciais / industriais, ver meu CV no LinkedIn  http://www.linkedin.com/in/cprospero )

Ressalto que mais importante que a Arquitetura e Beleza da Construção (a “Catedral”) é o “Deus” que esperamos encontrar em seu interior. (Ver o arquivo anexo a_catedral.pdf)

é nossa escolha nos “devotarmos” a um Sistema Econômico Financeiro:

·         Focado na Escassez - Explorador, Predador das Idéias / Ideais, Pessoas, Recursos Ambientais  OU
·         Focado na Abundância -  Sustentável (Ambiental, Econômica e Socialmente)   (Algumas perspectivas da visão que me orienta neste aspecto:  http://criatividadeinovao.blogspot.com/ )

"Cada vez que pensamos que o problema não é nosso, essa atitude é o problema"
“Se a escada não estiver apoiada na parede correta, cada degrau que subimos é um passo a mais para um lugar equivocado.”
“Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.”
“Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino”
“Finalmente, chegou à simples, mas profunda, conclusão, de que, embora o trabalho árduo, a boa sorte e a perspicácia nas relações humanas sejam fatores importantes, a pessoa bem-sucedida “formou o hábito de fazer coisas que os que fracassam não gostam de fazer”. Pessoas bem sucedidas também não gostam de fazê-las. Mas esse “não gostar” é dominado pela força de seu propósito.”

Que possamos encarar 2011 e além com as “baterias carregadas no máximo” pela ATITUDE que deriva de “VIVER PARA CONSTRUIR CATEDRAIS”.
Um abraço.
Claudio

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