Cidadania
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Cidadania (do latim,civitas, "cidade")[1] é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.[2]
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto).[3] No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade[4] Cidadania, direitos e deveres.
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[editar]História
O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade.[5]
Ao longo da história, o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão "Cidadania: direito de ter direito".[2]E cada dia que passa seu conceito engloba mais e mais: aqui é exatamente o ponto importante da reflexão laboral.
[editar]Nacionalidade
A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.
[editar]No Brasil
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Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu artigo 14[6], que estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.
A Constituição proíbe o alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório, considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete à legislação infra-constitucional a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18 de maio de 1990).
[editar]Em Portugal
Os direitos políticos são regulados em Portugal pela Constituição da República Portuguesa de 1976, com Revisão Constitucional de 2005, nos seus artigos 15º, 31º, 50º e 269º.[7]
[editar]Bibliografia
§ PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi, HISTÓRIA DA CIDADANIA, Editora Contexto, ISBN 85-7244-217-0
§ GUIMARÃES, Francisco Xavier da Silva, Nacionalidade: Aquisição, Perda e Reaquisição, 1ª edição, Forense, 1995.
Referências
[editar]Ligações externas
§ História da cidadania Resenha por João Paulo, Correio Braziliense (12 de abril de 2003).
§ O que é ser cidadão? História da Cidadania, Introdução
Glocalização
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Glocalização é um neologismo resultante da fusão dos termos globalização e localização. Refere-se à presença da dimensão local na produção de uma cultura global.
O "local" foi definido por Manuel Castells como os "nós" - nós de valor acrescentado aos fluxos econômicos e lugares de vida social. Segundo Paul Soriano, no "glocal, " o "local" representaria os "nós" da rede global e integra as resistências mas também as contribuições das formações identitárias locais e regionais à globalização.[1]
[editar]Origem do termo
O termo glocalização foi introduzido na década de 1980 como estratégia mercadológica japon esa, inspirada na dochakuka - palavra derivada de dochaku, que, em japonês, significa "o que vive em sua própria terra" -, conceito originalmente referido à adaptação das técnicas de cultivo da terra às condições locais..
No Ocidente, o primeiro autor a explicitar a idéia de glocal é o sociólogo Roland Robertson. Segundo ele, o conceito de "glocalização" tem o mérito de restituir à globalização a sua realidade multidimensional; a interação entre global e local evitaria que a palavra "local" definisse apenas um conceito identitário, contra o "caos" da modernidade considerada dispersiva e tendente à homologia.
Referências
[editar]Ligações externas
§ Habibul Haque Khondker, "Glocalization as Globalization: Evolution of a Sociological Concept"Bangladesh e-Journal of Sociology. Vol. 1. Nº 2. Jul., 2004.
§ Blaise Galland, "De l’urbanisation à la glocalisation", Terminal, Nº71/72, 1996. Artigo sobre glocalização do território:
§ Nous vivons dans un monde glocalisé" Entrevista com o sociólogo Roland Robertson.
§ [http://webpages.ull.es/users/ vesteban/Robertson.htm Artigo sobre a glocalização segundo Roland Robertson (em espanhol)
§ Manuel Castells, "The Networked City: Réseaux, espace, société. ", EspacesTemps.net, Textuel, 20.01.2009 Título ainda não informado (favor adicionar)
Resiliência
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Nota: Se procura Resiliência no contexto da psicologia, veja Resiliência (psicologia).
Nota: Se procura Resiliência no contexto da ecologia, veja Resiliência (ecologia).
Resiliência ou resilência é um conceito oriundo da física, que se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que verga-se até um certo limite sem se quebrar e depois retorna à forma original dissipando a energia acumulada e lançando o atleta para o alto.
É medida em percentual da energia devolvida após a deformação. Onde 0% indica que o material sofre deformações exclusivamente plásticas (plasticidade) e 100% exclusivamente elásticas (elasticidade) .
O cientista inglês Thomas Young foi um dos primeiros a usar o termo. Tudo aconteceu quando estudava a relação entre a tensão e a deformação de barras metálicas, em 1807. Resiliência para a física é, portanto, a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido tensão.
A resiliência dos materiais, como o aço, é fator determinante para os profissionais de engenharia em todo mundo quando trata-se de estruturas de grande porte como: Ponte Rio-Niterói e a Cidade Administrativa de Minas Gerais e outras inúmeras estruturas construídas pelo homem. Este termo também tem origens na Economia da Natureza ou Ecologia. Pode ser definido como a capacidade de recuperação de um ambiente frente a um impacto, como por exemplo, uma queimada. Logo, o bioma cerrado costuma apresentar uma grande capacidade de resiliência após uma queimada.
Atualmente resiliência é utilizado no mundo dos negócios para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilibrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o equilibrio.
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