sábado, 29 de janeiro de 2011

[Política 2.0] Tunísia, Egito. Iêmen, Gabão: Chegará na Arábia Saudita ? [Brasil]E a inteligência venceu a força! No ano em que Golpe Militar completa 40 anos, o Jornal Laboratório conta a história de como os órgãos de Imprensa deram o golpe na censura

Refaço a pergunta de ontem:

Estamos assistindo ao 1968 (“o ano que não terminou”, para o Ocidente) dos países do Oriente Médio ?
1968
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ano Internacional dos Direitos Humanos decretado pelas Nações Unidas
O ano de 1968 é conhecido como "O ano que não terminou", e entrou para a história como um ano extremamente movimentado e cheio de acontecimentos importantes, como o assassinato de Martin Luther King e de Robert Kennedy, a Guerra do Vietnã, além de inúmeras manifestações, sobretudo estudantis, contra a Guerra do Vietnã e contra os regimes autoritários vigentes em diversos países do mundo, sobretudo na América Latina. No Brasil, o ano foi marcado pela instituição do AI-5 pelo então Presidente Costa e Silva.

27/01/2011 22h14 - Atualizado em 28/01/2011 06h32

Internet é interrompida no Egito no 3º dia de protestos contra o governo

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/01/internet-e-interrompida-no-egito-apos-protestos.html

Transmissão de dados foi interrompida às 12h30 locais, segundo provedor.
Vídeo que mostra jovem sendo baleado teria provocado corte, dizem sites.

Do G1, com agências internacionais
 A internet no Egito sofreu uma interrupção às vésperas do que pode ser o quarto dia de violentos protestos pela renúncia do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
Um dos maiores provedores da rede no país, o Seabone, baseado na Itália, informou nesta sexta que não há transmissão de dados para dentro ou fora do Egito desde 0h30 no horário local (20h30 de Brasília), segundo a Associated Press.
Repórteres de diversos meios de comunicação do país e blogueiros também relatam sobre o corte no serviço.
As redes sociais têm sido um dos principais meios usados pelos manifestantes para convocar os protestos.
saiba mais
A informação também tem se espalhado pela rede por meio de sites dedicados ao mundo árabe ao redor do mundo. O blog “The Arabist”, citado pelo americano "Huffington Post", afirma que diversos servidores teriam sido afetados.
“Acabei de receber uma ligação de um amigo no Cairo (do qual não posso citar o nome porque é um importante ativista) me dizendo que nenhum dos seus serviços de internet está funcionando. Chequei com outros dois amigos em diferentes partes da cidades, que confirmaram que a rede não está funcionando”, relata o autor.
O relato também é confirmado por outro blog, “Mondoweiss”. Ambos os relatos dizem que a internet foi cortada minutos depois de a agência de notícias Associated Press ter publicado um vídeo de um manifestante sendo baleado durante os protestos no Cairo.

Pelo Twitter, repórteres que estão no país também relataram a interrupção na rede. “Sem internet, sem SMS, qual será o próximo? Celulares e telefones fixos? É demais para a estabilidade”, postou o reporter da rede CNN, Ben Wedeman.

O também americano “Los Angeles Times” também relata que o serviço de internet via BlackBerry foi cortado no Egito.
El Baradei
Policiais enfrentaram manifestantes na quinta-feira em duas cidades do leste do Egito, e o político reformista Mohamed El Baradei, Prêmio Nobel da Paz, regressou ao país para aderir a um grande protesto previsto para esta sexta-feira contra o regime de Mubarak.
Em sinal de que o desafio a governos autoritários está se espalhando pela África e o Oriente Médio, policiais também entraram em confronto com manifestantes no Iêmen e no Gabão.
O ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica e Nobel da Paz Mohammed El Baradei é cercado por jornalista ao chegar ao Cairo, nesta quinta (27) (Foto: AFP)

Em Suez, no leste do Egito, policiais usaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos de água contra centenas de manifestantes que exigem a renúncia de Mubarak, no poder há 30 anos. Os participantes do protesto atiraram pedras e bombas incendiárias contra as barreiras policiais. Houve confrontos também em Ismailia, outra cidade do leste egípcio.
Pelo Facebook, os organizadores convocaram protestos ainda maiores para sexta-feira, dia que é parte do fim de semana egípcio. Pelo menos mil pessoas foram detidas no Egito desde terça-feira.
Mapa do Egito mostra as cidades em que ocorreram os
principais protestos (Foto: Arte G1)
"Vou participar", disse El Baradei ao embarcar para o Egito. Ele vive em Viena, onde até 2009 dirigiu a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), cargo no qual recebeu o Nobel.
"Eu gostaria que não tivéssemos de sair às ruas para pressionar o regime a agir", disse El Baradei, ao defender a renúncia de Mubarak. "Ele serviu ao país por 30 anos, e é hora de que se aposente", afirmou.
El Baradei eventualmente é criticado no Egito por passar muito tempo fora do país, mas analistas dizem que ele pode servir como líder para o movimento de protesto. O canal de TV Al Arabiya informou, em um breve letreiro exibido na tela, que El Baradei se disse "pronto para assumir o poder durante um período transitório se as ruas exigirem isso."
EUA
A exemplo dos tunisianos, os egípcios se queixam do desemprego, da corrupção e do autoritarismo. Um funcionário do governo norte-americano disse que os protestos são 'uma grande oportunidade' para que Mubarak, um dos principais aliados dos EUA na região, promova reformas políticas.
O presidente Barack Obama afirmou em entrevista divulgada no site de vídeos YouTube nesta quinta-feira que a violência não é uma solução para o Egito, fazendo um apelo a governo e manifestantes à contenção.
Obama reiterou o pedido das autoridades americanas a que os manifestantes possam se exprimir livremente.
"O Egito é um dos nossos aliados sobre numerosas questões de importância", disse o presidente, lembrando que falou numerosas vezes com Hosni Moubarak sobre a importância extrema de realizar reformas no governo.


- GUSTAVO CHACRA, DE O ESTADO DE S. PAULO -
Acompanhe cobertura em tempo real da mega manifestação que deve reunir mais de 1 milhão



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/images/mundo.gif
Mohammad Huwais/FrancePresse
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/e2801201101.jpg
Manifestantes nas ruas da capital do Iêmen, em ato contra o governo inspirado pelos protestos na Tunísia e no Egito 

Oposição se articula para protestos hoje no Egito



EUA apoiam protestos como expressão de um islã democrático





[PDF]
 

E a inteligência venceu a força!

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Diversas também eram as maneiras de burlar as tiranias da censura... E a inteligência venceu a força! Censor na redação do Estadão ...
www.facha.edu.br/publicacoes/jornallab/2004/marco/Pag6-7.pdf

Tesouras, muitos e muitos lápis vermelhos, cestas de lixo, prisão - diversas eram as formas de controlar o noticiário.
Diversas também eram as maneiras de burlar as tiranias da censura. No ano em que o Golpe Militar completa 40 anos, o Jornal Laboratório conta a história de como os órgãos de Imprensa deram o golpe na censura.



Claudio Estevam Próspero

http://www.blogger.com/profile/18271504827472592958


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