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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A FRAGILIDADE de nosso MUNDO COMPLEXO: Sem COOPERAÇÃO E COMPROMISSO GLOBAL não se poderá MANTER O FUNCIONAMENTO de SISTEMAS VITAIS - Reuters: Ataques cibernéticos ameaçam INDÚSTRIAS DA DEFESA E PETROLÍFERA.

De: Claudio Estevam Prospero
Enviada em: quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 18:48
Assunto: [SINAPSES] A FRAGILIDADE de nosso MUNDO COMPLEXO: Sem COOPERAÇÃO E COMPROMISSO GLOBAL não se poderá MANTER O FUNCIONAMENTO de SISTEMAS VITAIS - Reuters: Ataques cibernéticos ameaçam INDÚSTRIAS DA DEFESA E PETROLÍFERA.



Ataques cibernéticos podem afetar suprimento mundial de petróleo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 16:18 BRST

Por Daniel Fineren
DOHA (Reuters) - Hackers estão bombardeando o setor mundial de energia controlado por computadores, conduzem operações de espionagem industrial e podem causar devastação em todo o planeta caso perturbem o suprimento de petróleo.
Executivos de companhias petroleiras alertaram que os ataques estão se tornando mais frequentes, e que seu planejamento está se tornando mais cuidadoso.
"Se alguém conseguir entrar na área que permite controlar a abertura e fechamento de válvulas, ou as válvulas de escape, é fácil imaginar o que aconteceria", disse Ludolf Luhman, executivo de tecnologia da informação na Shell, a maior companhia da Europa.
"Vemos cada vez mais ataques aos nossos sistemas de informática e redes de informações, e as motivações são diversas - tanto criminosas quanto comerciais", disse Luhman. "Vemos crescente número de ataques com claros interesses comerciais, tendo por foco nossa pesquisa e desenvolvimento, e com a meta de conquistar vantagem competitiva."
Ele disse que o worm Stuxnet, descoberto em 2010, o primeiro a ser identificado que tinha como propósito específico subverter sistemas industriais, mudou o mundo das companhias petroleiras internacionais, porque foi o primeiro ataque visível a ter impacto significativo sobre o controle de processos. [1]
Mas a determinação e vigor demonstrados pelos hackers no ataque a sistemas industriais e empresas estão se intensificando e houve uma alta no número de ataques múltiplos realizados contra sistemas operacionais específicos das empresas do setor, segundo ele.
"O crime de computação é uma questão grave. Não está restrito a uma companhia ou outra, ganhou dimensões amplas e é provavelmente um dos maiores ricos que enfrentamos hoje, e continuaremos a enfrentar", disse Dennis Painchaud, diretor de relações com governos internacionais na Nexen, do Canadá. "É um risco muito significativo para o nosso negócio."
Luhman disse que os hackers estão cada vez mais buscando ataques longos, recolhendo informações durante semanas ou meses antes de atacar alvos específicos nas operações de uma companhia, com base nas informações recolhidas durante longo tempo de pesquisa.
"É uma nova dimensão dos novos ataques que vemos na Shell", disse.
[1] Claudio: Imaginemos também o efeito em Redes de Distribuição de Água, Energia, Telecomunicações e Controle de Tráfego Aéreo !!!

 

Lockheed e outros grupos de defesa atacados por hackers

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 09:30 BRST

Por Andrea Shalal-Esa
WASHINGTON (Reuters) - A Lockheed Martin e outras empresas de defesa dos Estados Unidos foram atacadas por hackers que utilizaram uma vulnerabilidade antes desconhecida no Adobe Reader, o mais recente em uma série de persistentes ataques contra os fabricantes norte-americanos de armas, informaram especialistas em segurança na quarta-feira.
A Lockheed, maior fornecedora do Pentágono, anunciou ter detectado a tentativa de ataque em suas atividades normais de monitoração, e imediatamente notificou a Adobe. A empresa disse que seus sistemas de informação não chegaram a ser violados.
A Adobe atribuiu à Lockheed e a outras companhias do Defense Security Information Exchange (DSIE), um grupo de grandes empresas de defesa que compartilham informações sobre ataques cibernéticos, o crédito pela descoberta e divulgação da vulnerabilidade crítica.
O DSIE envolve empresas que também são parte do "Defense Industrial Base", um programa-piloto que envolve grandes empresas de defesa que trocam informações sobre ameaças a redes entre si e com o governo.
Wiebke Lips, porta-voz da Adobe, disse ter recebido informações de que a vulnerabilidade "está sendo explorada ativamente para ataques limitados e dirigidos especificamente ao Adobe Reader 9.4.6 para o Windows", mas se recusou a dar mais detalhes. A Adobe anunciou que distribuirá uma atualização para corrigir o problema na semana que vem.
Sam Visner, executivo de segurança cibernética da CSC, disse que o mais recente incidente era interessante dado o número de ameaças reportado pelas empresas, a capacidade do malware de cifrar dados enquanto ainda armazenados no computador alvo e a natureza específica do ponto usado para conquistar acesso.
Os emails de ataque incluem um documento PDF intitulado "guia sobre contratos", que pode interessar às empresas de defesa. Caso aberto, o malware oculto no arquivo PDF pode comprometer o computador alvo.
"Tudo isso aponta para uma ameaça desenvolvida deliberadamente a fim de obter informações das empresas de defesa," disse Visner. Ele não quis informar se a CSC foi alvo do ataque.
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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A revolução wikileaks marcará a informação em 2011

A revolução wikileaks marcará a informação em 2011
27 de Dezembro, 2010


Se a experiência do último mês é um sinal do que acontecerá a curto prazo, 2011 pode bem ficar definido como o ano das «filtrações», das «leaks» e do seu impacto na forma como se faz jornalismo e como se distribui e gera informação.

Desde 29 de Novembro que as notícias em todo o mundo são, quase diariamente, dominadas, por revelações mais ou menos secretas, avaliações mais ou menos confidenciais, retratos mais ou menos embaraçosos, de governantes, governos e diplomatas.

As revelações do Wikileaks provocaram tensão diplomática em todo o planeta, suscitaram amplos debates ainda sem fim sobre a legalidade ou não das filtrações e levaram muitos, dentro e fora do jornalismo, a questionar o impacto futuro.

Às polémicas somaram-se os debates sobre liberdade de expressão, guerras cibernéticas, a personalidade de Julian Assange - fundador do Wikileaks - e os copycats : novos fóruns, online, onde se dá espaço a filtrações idênticas.

Vai nascer a Openleaks, já existe a Indonleaks e a Brusselsleaks e fala-se de novos sítios. O próprio Wikileaks promete para o início de 2011 revelação de dados do setor privado, até agora poupado a estas filtrações em massa.

Depois da experiência do 'eu jornalista', em que os consumidores passaram a ser também as fontes de informação - com vídeo, fotos e texto - agora é a era da iltração, em que o setor público e privado se vê mais exposto que nunca.

Para Javier Bauluz, prémio Pulitzer e responsável do diário digital Periodismo Humano, as filtrações marcam o novo «ecossistema da informação» em que o Wikileaks «é a bomba que muda tudo».

Bauluz participou num debate recente promovido em Madrid pelo El Pais, um dos cinco jornais mundiais que o Wikileaks forneceu com os 250 mil telegramas diplomáticos produzidos pela diplomacia dos Estados Unidos em todo o mundo.

Javier Moreno, diretor do El Pais, também sublinhou nesse debate o impacto das filtrações, que considera como potencialmente a notícia de maior envergadura que o jornal já acompanhou.

«O Wikileaks não é algo anedótico. Mudou o panorama de forma radical», afirmou no mesmo debate.

Gilles Tremlet, do britânico The Guardian - outros dos jornais que recebeu os documentos -, recorda que os cinco estão dependentes «de muito pouca gente», numa referência à equipa da Wikileaks.

«Eles fornecem os dados e isso implica que têm algum poder sobre nós», comentou.

Muitas questões se levantaram no debate, cujo impacto só progressivamente se irá sentindo: mudarão este tipo de filtrações, em que não se conhecem as fontes, a forma como se faz jornalismo? Continuarão os jornais tradicionais a ter o mesmo relevo na recolha e disseminação de informação? Quem passarão a ser as fontes, como se contactam e como se verificam?

Estas e outras perguntas devem continuar a marcar o debate em 2011, quando ainda falta revelar a maioria dos 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana.

Lusa/SOL