segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Era Abundância: TRANSIÇÃO, da Era Industrial, com ou sem "Idade Média"? (no final desta: Peter Diamandis (Singularity University): EVIDÊNCIAS DE ABUNDÂNCIA)

História da Europa, dá-se o nome de migrações bárbaras
invasões bárbaras ou período das migrações ...

A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e 
que em grego antigo significava apenas estrangeiro
foi usada pelos Romanos para designar os 
povos que não partilhavam os seus costumes e cultura 
(nem a sua organização política).

Destacam-se, neste processo, 
os Godos (originários do sudeste europeu), 
os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), 
entre outros povos germânicos e eslavos. 
Os motivos que desencadearam estas migrações 
em todo o continente são incertos: 
talvez como reacção às incursões dos Hunos, 
pressões populacionais ou alterações climáticas.  (...)

Crise migratória na Europa,[1] também conhecida como 
crise migratória no Mediterrâneo[2] e 
crise de refugiados na Europa,[3] 
é como denomina-se a crítica situação humanitária vivida 
pelas centenas de milhares de refugiados, 
oriundos majoritariamente da África e Oriente Médio, 
e da Ásia (em menor proporção), 
que buscam chegar na Europa Ocidental.

A chegada da caravana de migrantes à fronteira dos EUA: 
'Não nos querem aqui, fomos recebidos com pedras'
Ana Gabriela Rojas
Enviada especial da BBC News Mundo a Tijuana


Era Abundância: TRANSIÇÃO com ou sem "Idade Média"?

A Implosão da Excessiva Concentração de Poder e Riquezas [1]  da Última Fase da Era Industrial (PAX Industrial):

- provocará Conflitos, Inseguranças e Sofrimentos similares à Transição da Era Agrícola para a Abundância (relativa) da era Industrial?       OU

- aprenderemos a lição (aquela que "sabemos de cor, só nos resta aprender") e Construiremos - com Empatia e Racionalidade - uma Transição com 
Minimização de ConflitosInseguranças e Sofrimentos?

[1] Corrupções e Desigualdades também corroeram a PAX Romana e a Idade Média (a TRANSIÇÃO da Era Agrícola (em torno dos Castelos, com suas Guerras e Inseguranças nas Vias de Ligações) para o Novo Modelo = Era Industrial

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Na História da Europa, dá-se o nome de migrações bárbaras, invasões bárbaras ou período das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung [fœlkervand?ru?], à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 e 800[1] a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. 

A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e que em grego antigo significava apenas estrangeiro, foi usada pelos Romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização política)

Estas migrações nem sempre implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos do Império Romano, embora estes tenham existido. Já os romanos também eram chamados de "bárbaros" (estrangeiros) pelos gregos. Os povos migrantes, em muitos casos, coexistiam pacificamente com os cidadãos do Império Romano nos anos que antecederam este período.

Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que desencadearam estas migrações em todo o continente são incertos: talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.  (...)


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A Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média.

Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade Tardia. Os ocupantes bárbaros formam novos reinos, apoiando-se na estrutura do Império Romano do Ocidente. 

No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, que tinham sido parte do Império Romano do Oriente tornam-se territórios islâmicos depois da sua conquista pelos sucessores de Maomé. O Império Bizantino sobrevive e torna-se uma grande potência. 

No Ocidente, embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura com a Antiguidade não foi completa e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas pré-existentes

O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até ao século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de Víquingues do norte, Magiares de leste e Sarracenos do sul.

Durante a Baixa Idade Média, que teve início depois do ano 1000, verifica-se na Europa um crescimento demográfico muito acentuado e um renascimento do comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas. 

É durante este período que se iniciam e consolidam as duas estruturas sociais que dominam a Europa até ao Renascimento

o senhorialismo – a organização de camponeses em aldeias que pagam renda e prestam vassalagem a um nobre – e 

o feudalismo — uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres de estatuto inferior prestam serviço militar aos seus senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial e o direito a cobrar impostos em determinado território. 

As Cruzadas, anunciadas pela primeira vez em 1095, representam a tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Terra Santa, tendo chegado a estabelecer alguns estados cristãos no Médio Oriente. 

A vida cultural foi dominada pela escolástica, uma filosofia que procurou unir a fé à razão, e pela fundação das primeiras universidades. A obra de Tomás de Aquino, a pintura de Giotto, a poesia de Dante e Chaucer, as viagens de Marco Polo e a edificação das imponentes catedrais góticas estão entre as mais destacadas façanhas deste período.

Os dois últimos séculos da Baixa Idade Média ficaram marcados por várias guerras, adversidades e catástrofes. A população foi dizimada por sucessivas carestias e pestes; só a peste negra foi responsável pela morte de um terço da população europeia entre 1347 e 1350. 

O Grande Cisma do Ocidente no seio da Igreja teve consequências profundas na sociedade e foi um dos fatores que estiveram na origem de inúmeras guerras entre estados. Assistiu-se também a diversas guerras civis e revoltas populares dentro dos próprios reinos. O progresso cultural e tecnológico transformou por completo a sociedade europeia, concluindo a Idade Média e dando início à Idade Moderna.


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Crise migratória na Europa,[1] também conhecida como crise migratória no Mediterrâneo[2] e crise de refugiados na Europa,[3] é como denomina-se a crítica situação humanitária vivida pelas centenas de milhares de refugiados, oriundos majoritariamente da África e Oriente Médio, e da Ásia (em menor proporção), que buscam chegar na Europa Ocidental.

Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento exponencial (de centenas de milhares de pessoas) tentando entrar na Europa e solicitando asilo, fugindo de seus países, devido a guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma ação massiva de intimidamento, violência e opressão executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis.[4]

A crise surgiu em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam chegar aos estados membros da União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul.[5]

É a maior onda migratória e consequente crise humanitária enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, é uma "crise mundial que necessita de resposta europeia".[6]


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[Comentário: 

A expansão econômica do pós-Segunda Guerra Mundial, também conhecida como o boom econômico pós-guerra ou Era de Ouro do capitalismo, foi um período de prosperidade econômica em meados do século XX, que ocorreu principalmente em países ocidentais após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e durou até início de 1970.

Ela terminou com o colapso dos acordos de Bretton Woods em 1971, a crise do petróleo de 1973, e o crash” da bolsa em 1973-1974, o que levou à recessão da década de 1970. [**]

Estritamente definido, o período iniciou em 1945-1952, com crescimento global durando até 1971, embora existam alguns debates sobre a extensão do período, em países diversos, alguns começando tão cedo quanto 1945, e sobrepostos à ascensão das economias asiáticas do oriente nas décadas de 80 e 90.

Durante esse tempo, houve crescimento económico elevado em todo o mundo; Europa Ocidental e países da Ásia Oriental, em particular com um crescimento anormalmente elevado e sustentado, juntamente com o pleno emprego.

Ao contrário das previsões iniciais, este alto crescimento também incluiu muitos países que foram devastados pela guerra, como a Grécia (milagre econômico grego), Alemanha Ocidental (Wirtschaftswunder), França (Trente Glorieuses), Japão (milagre econômico japonês), e Itália (milagre econômico italiano).


[**]
(Yanis Varoufakis)-“O Minotauro Global”  x (Clepto-pluto-corporato-cracia)

DENÚNCIAS e PROPOSTAS - Congregações do Vaticano (Doutrina para a Fé e do Desenvolvimento Humano Integral) denunciam financismo da 'clepto-pluto-corporato-cracia' internacional (Capitalismo Parasitário (Bauman) / Minotauro Global (Varoufakis))



Dinheiro- o 'Sistema Circulatório da Economia de Mercado'. QUE ESTÁ COM 'GANGRENA'.
--- " Não há falta de comida no mundo. 
--- O que ocorre é que um grande número de seres humanos NÃO TEM DINHEIRO PARA COMPRAR COMIDA! " (não têm como ser atendidos pelo atual Mecanismo de Acesso e Trocas de Bens e Serviços - o Sistema de Mercado)

Algumas das propostas, em estudo e / ou pilotos de implantação, para superar as limitações do atual Mecanismo de Acesso e Trocas de Bens e Serviços (Sistema de Mercado):

LEIA MAIS:


Fim Comentário]
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[Comentário: 
Crise migratória nos EUA]

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A chegada da caravana de migrantes à fronteira dos EUA: 'Não nos querem aqui, fomos recebidos com pedras'
Ana Gabriela Rojas
Enviada especial da BBC News Mundo a Tijuana


As forças de segurança da fronteira dos Estados Unidos fecharam o posto de San Ysidro, entre as cidades de San Diego e Tijuana, e entraram em confronto com imigrantes que tentaram entrar no ilegalmente nos EUA neste domingo (25) .


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EVIDÊNCIAS DE ABUNDÂNCIA

(Apesar das micro escolhas erradas que fazemos, a Humanidade Avança)

Quando publiquei Abundance: O futuro é melhor do que você pensa, em fevereiro de 2012, incluí cerca de 80 gráficos no final do livro mostrando evidências muito fortes de que o mundo está melhorando. 

Nos últimos cinco anos, essa tendência continuou e se acelerou.

Esta página inclui tabelas e gráficos que você pode compartilhar com amigos e familiares para mudar sua mentalidade. [Veja vídeo]  Nós realmente estamos vivendo no momento mais emocionante para estarmos vivos.

A propósito, se você tiver mais 'Evidência de Abundância' (Gráficos, Dados, etc.) que encontrou, envie-os por e-mail para data@diamandis.com.

domingo, 25 de novembro de 2018

Origens Nacionalismo (Ideologia): Uma das Principais Bases dos Fascismos


Clique na imagem: Ampliar

Minhas Anotações da (1a. aula) - (com complemento de dados de pesquisas) - de:


Revolução Francesa:
  De: Monarquia Absolutista - Rei: "Eu sou o Estado"
    para: República (Constituição)

Constituição:
  Direitos do Povo
  Limites do Estado

Napoleão:
  Monarquia com Racionalismo Burocrático da República

1815:
  Derrota de Napoleão
  Restaurações das Monarquias Europeias
  1820: vários Movimentos Constitucionais (revoltas)


1848:
  Movimentos reivindicam Unificações Alemã e Italiana
  Movimentos Autonomia internos ao Império Áustria
     Autonomia Húngaros: Império Austro-Húngaro
   
1871: Guerra com França 
         (por Alsácia Lorena: região francesa com predominância germânica)
         Bismarck (chanceler prussiano desta unificação)
         Origem conflitos Alemanha e França -
         1a. e 2a. Guerra Mundial

Nos Mapas as mudanças da Europa nesta época


                              Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Europe_1848_map_en.png




Pobreza gerada nos Movimentos de 'Fim dos Impérios':  
        1a. Revolução Russa, que não fez a paz
Um parlamento, a Duma foi estabelecido em 1906, porém a agitação política e social continuou e foi agravada durante a Primeira Guerra Mundial pelas derrotas militares e escassez de alimentos. As revoluções de fevereiro e de outubro (veja Revolução Russa) levou os bolcheviques ao poder em 1917.
Em 15 de novembro de 1917 os bolcheviques promulgaram a Declaração de Direitos dos Povos da Rússia que se tornou a base legal para a secessão de diversas partes do ex-Império Russo. Muitos daqueles territórios independentes foram posteriormente reincorporados como repúblicas da União Soviética.  
         2a. (Bolchevique) paz com tratado de devolução de territórios
               (Alemanha substituí Inglaterra como aliado)
guerra civil russa foi um conflito armado que eclodiu em abril de 1918 e terminou em 1922. Durante este período, exércitos e milícias de diversos matizes políticos se enfrentaram com o objetivo de implantar seu próprio sistema. As partes em conflito incluíram ex-generais Tzaristas, republicanos liberais (os cadetes), o exército vermelho (bolchevique), milícias anarquistas (o Exército Insurgente Makhnovista) e tropas de ocupação estrangeiras. O Exército Vermelho foi o único vencedor do conflito, após o qual foi criado o Estado Soviético, sob liderança inconteste dos bolcheviques.
Aproveitando-se do verdadeiro caos em que o país se encontrava, as nações aliadas da primeira guerra mundial resolveram intervir a favor dos brancos (Tzaristas e liberais). Tropas inglesas, francesas, americanas e japonesas desembarcaram tanto nas regiões ocidentais (Crimeia e Geórgia) como nas orientais (ocupação de Vladivostok e da Sibéria Oriental). Seus objetivos eram: derrubar o governo bolchevique (que era pela paz com a Alemanha) e instaurar um regime favorável à continuação da Rússia na guerra; mas talvez seu objetivo maior fosse evitar a "contaminação" da Europa Ocidental pelos ideais comunistas - daí a expressão utilizada por Clemenceau, Presidente da França - de "cordon sanitaire".
No terreno econômico, devido a situação de emergência e pelo próprio ímpeto revolucionário, o partido bolchevique instituiu o "comunismo de guerra". O dinheiro e as leis do mercado foram abolidas, sendo substituídos por uma economia dirigida baseada no confisco de cereais produzidos pelos camponeses. Naturalmente estas medidas criaram um desestímulo a plantio, levando-os a produzirem exclusivamente para o sustento de suas famílias. O resultado foi catastrófico. Os centro urbanos ficaram sem alimentos, provocando um êxodo urbano - (Petrogrado e Moscou viram sua população reduzir-se pela metade). A fome de 1921 transformou-se numa das maiores tragédias da Rússia moderna - milhões pereceram.  
https://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_Rússia#Revolução_Russa

       
       Mussolini - Nacionalismo surpreende Socialistas: 
Luta de Classe = Solidariedade entre Povos => não se confirma na 1a. Guerra. Socialistas, na Alemanha e outros países, apoiam a 1a. Guerra (Nacionalismos).
Mussolini (figura destacada do Socialismo Italiano) é a favor da Guerra, ao contrário da decisão do Partido 
=> expulso do partido Socialista Italiano
=> participa da 1a Guerra: "Guerra moldou solidariedade italiana =>  Socialismo fracassou => Nacionalismo mais forte
=> funda as Fasci di combattimento (símbolo romano - ver figura) 

Fascismo é um regime autoritário criado na Itália, que deriva da palavra italiana fascio, que remetia para uma "aliança" ou "federação". Originalmente o fascismo foi um movimento político fundado por B. Mussolini em 23 de Março de 1919 e no seu início era composto por unidades de combate (fasci di combattimento).

       Hitler: "Facada nas costas" 
=> discurso de "derrubada da Monarquia - por traidores Comuno - Judaico - Socialistas levou ao Fim da 1a. Guerra, com derrota da Alemanha" que, pela propaganda, estava ganhando"enquanto os dados a mostram exaurida pela guerra, na época - utilizado para levar o partido nazista (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que adotou a sigla oficial NSDAP).
A palavra “nazista” era um termo de abuso popularizado pelos oponentes de Hitler, uma vez que derivado de um termo condescendente usado para descrever caipiras bávaros. Ou seja, os nazistas reais da pré Segunda Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial quase nunca foram referidos como “nazistas”. 
SAIBA MAIS:  
Nazistas: um guia de campo moderno
escrito por Jonathan Kay - Publicado em 31 de outubro de 2018
TRADUÇÃO  
PARTE DE : 

               Pós Verdade: a Contribuição das Esquerdas => Corrupção de Significados, Fake News, etc.

      https://poltica20-yeswikican.blogspot.com/2018/11/pos-verdade-contribuicao-das-esquerdas.html  

História do Fascismo
O que é, ideologia, países em que existiu, contexto histórico, objetivos, bibliografia, líderes

Introdução 

Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo. 

Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45). 

Principais características e ideias do fascismo:

- Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade. 

- Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

- Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

- Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.

- Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser veiculada em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.

- Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.

- Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.

- Antissocialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

Curiosidades: 

- Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal(governo de Salazar) e Espanha (governo de Francisco Franco), neste período, características fascistas se fizeram presentes. 

- A palavra fascismo tem origem na palavra fasci que significa, em italiano, "feixe". O feixe de lenha amarrado foi um símbolo muito usado em Roma Antiga. Simbolizava a força na união, pois um galho sozinho pode ser quebrado, porém unidos tornam-se bem resistentes. Benito Mussolini resgatou este símbolo ao fundar o Partido Nacional Fascista em 1922. O símbolo deste partido era o feixe de lenha com um machado, tendo de pano de fundo as cores da bandeira italiana.

O fascismo na atualidade:

Embora tenha entrado em crise após a Segunda Guerra Mundial, alguns aspectos da ideologia fascista ainda estão presentes em alguns grupos e partidos políticos. Na Europa, por exemplo, existem partidos políticos que defendem plataformas baseadas na xenofobia (aversão a estrangeiros).


SOZI: abreviatura de Socialismo, em Alemão (usado pelos próprios socialistas). Começaram a chamar, pejorativamente, os adversários políticos - Nacionais Socialistas - de NAZI     

O nome completo do partido nazista era Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que adotou a sigla oficial NSDAP. A palavra “nazista” era um termo de abuso popularizado pelos oponentes de Hitler, uma vez que derivado de um termo condescendente usado para descrever caipiras bávaros. Ou seja, os nazistas reais da pré Segunda Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial quase nunca foram referidos como “nazistas”.   

Pós Verdade: a Contribuição das Esquerdas => Corrupção de Significados, Fake News, etc.



Socialistas Alemães eram Sociais Democratas => Hitler: "Democracia levaria à marxismo"  

Democratas Cristãos: elites parlamentares => Hitler os achava manipuladores 

Hitler => Democracia Germânica com o Povo (as Massas) aclamando o Líder Supremo (portanto: Nacional Socialista (das massas e não Luta de Classes)


Socialismos: história movida pela Luta de Classes 
=> eliminação das classes - após Ditadura do Proletariado (substituindo a Classe Dominante por "Representantes do Povo" - igualdade total 
=> Nomenklatura: domínio do Estado pelos 'Mais Iguais' - que nunca "conseguem eliminar o estado e chegar na Igualdade" (modo irônico ON: "quem pega o osso não o larga")

Fascismos: história movida pela Luta de Raças => escravizar ou eliminar 'raças inferiores' para atender necessidades dos Senhores ('raça superior') e não permitir a contaminação genética pelas 'raças inferiores'

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Leituras Preventivas para Tempos Incertos


Pós-Verdade: A Nova Guerra Contra os Fatos em Tempos de Fake News 
(Português) Capa dura – Edição padrão 
5 mai 2018 - por Matthew D'Ancona (Autor)

O QUE ACONTECE DE NOVO AGORA NÃO É A DESONESTIDADE DOS POLÍTICOS, MAS A RESPOSTA DO PÚBLICO EM RELAÇÃO A ISSO

Bem-vindos à era da pós-verdade: uma época em que a arte da mentira está abalando as próprias fundações da democracia e do mundo como o conhecemos. 

Neste livro surpreendente e revelador, a pós-verdade é diferenciada de uma longa tradição de mentiras políticas, mostrando o poder das novas tecnologias e das mídias sociais de manipularem, polarizarem e enraizarem opiniões. 

Pós-verdade 
– Segundo o dicionário: substantivo. Quando os apelos à emoção, a crenças e a ideologias têm mais influência em moldar a opinião pública que os fatos objetivos. Como podemos defender a verdade em uma época de mentiras, os chamados fatos alternativos? 

Nesta obra, um dos mais respeitados jornalistas políticos britânicos investiga como chegamos até aqui, explica por que a resignação não é uma opção e revela como podemos e devemos nos defender e contra-atacar.




Fake News. A Conexão Entre a Desinformação e o Direito 
(Português) Capa Comum – 24 set 2018
por Diogo Rais (Autor)

Não é necessário muito esforço para compreender a importância das “Fake News” em nosso cotidiano, principalmente em época de eleições. 

Todos sabemos o quanto é grave o uso de mentiras como forma de desinformação e o quanto elas podem influenciar a opinião das pessoas. Desinformação, aliás, que pode ocorrer em questão de segundos com o uso da Internet. 

O tema, por essa razão, vem sendo discutido em diversas esferas, do Tribunal Superior Eleitoral ao Congresso Nacional e cresce significativamente no Brasil e no mundo por conta da explosão de informações que podem ser geradas ou compartilhadas nas redes sociais. 

A obra reúne textos de profissionais da área jurídica e de professores com reconhecida excelência e experiência no Direito, na Computação, no Jornalismo e na Ciência Política. 

O livro é inovador ao tratar do assunto sob uma perspectiva jurídica e interdisciplinar e situa o leitor sobre muitas questões como, por exemplo: o que é “fake News”? 

Qual a diferença entre notícia fraudulenta e a informação meramente errada? 

Ou ainda: como o Direito pode auxiliar a sociedade a combater o mau uso da tecnologia sem que isso represente uma forma de censura? 

O coordenador da obra, Diogo Rais, é Professor de Direito Eleitoral do Mackenzie e da FGV-SP e pesquisador de Direito e tecnologia. Também coordena o Observatório da Lei Eleitoral da FGV-SP e é fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).




A MORTE DA VERDADE: Notas sobre a mentira na era Trump
 (Português) Capa dura – 22 set 2018
por Michiko Kakutani (Autor)

A manipulação das informações no governo Trump e caminhos para a era da pós-verdade Vivemos em uma época em que qualquer ideia objetiva da verdade é ridicularizada, sobretudo no cenário sociopolítico norte-americano. 

Teorias da conspiração e ideologias que já haviam sido totalmente desacreditadas voltaram a ter voz na cultura, questionando o que já foi estabelecido pela ciência. 

A sabedoria das massas se impôs ao conhecimento e cada um de nós tende a se ater às crenças que validam nossos próprios preconceitos. Mas por que a verdade se tornou uma espécie em extinção? 

Em A morte da verdade, Michiko Kakutani, crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas e vencedora do Prêmio Pulitzer, explica como as forças culturais contribuíram para essa catástrofe da contemporaneidade. 

Seja nas redes sociais, na literatura, na TV, no mundo acadêmico ou na política, é possível identificar tendências que colocaram a subjetividade sobre um pedestal em detrimento da realidade, da ciência e dos valores comuns. 

Nesse cenário de descaso pelos fatos, da substituição da razão pela emoção e da corrosão da linguagem ― que diminuem o próprio valor da verdade ―, o que pode acontecer com os Estados Unidos e com o restante do mundo?




Fake News e Regulação (Português) 
Capa Comum – 19 out 2018
por Georges Abboud (Autor),‎ Nelson Nery Jr. (Autor),‎ Ricardo Campos (Autor)

A coleção Direito e Estado em transformação oferece reflexão mais profunda de como as instituições jurídicas e políticas podem lidar com esse novo mundo, garantindo por um lado a inovação e, resguardando, por outro lado, ao máximo a tradição e função do direito em proteger âmbitos de liberdade dos cidadãos dentro da sociedade. 

Estrutura: o primeiro volume da coleção ocupa-se da importante temática voltada para Fake News e as possibilidades de regulação, que depois dos recorrentes escândalos, em especial das eleições americanas de 2016 e as atividades da empresa Cambridge Analítica, ganharam evidencia mundialmente, tanto na agenda política quanto na jurídica. 

Destaque: Traz a tradução da primeira lei de regulação das redes sociais promulgada na Alemanha em setembro de 2017 – também denominada de Lei do Facebook – e conta com a troca de experiências entre a cultura jurídica alemã e brasileira sobre o assunto, na qual renomados juristas brasileiros e alemães contribuem dialogando sobre as possíveis saídas jurídicas e políticas para garantir uma esfera pública democrática plural e inclusiva, depois de sua transformação pelas novas tecnologias de rede.



O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil 
(Português) Capa Comum – 1 out 2018
por Esther Solano (Autor, Editor),‎ Laerte (Ilustrador),‎ Luís Gê (Ilustrador),‎ Gilberto Maringoni (Ilustrador)

O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. 

Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político. 

Luis Felipe Miguel abre o livro apresentando os três eixos da extrema-direita brasileira: o libertarianismo, o fundamentalismo religioso e o revival do anticomunismo. 

Silvio Almeida continua o raciocínio discorrendo sobre a distinção entre o conservadorismo clássico e o neoconservadorismo atual, para o qual a democracia não passa de um detalhe incômodo. 

Carapanã tenta responder à pergunta de como chegamos a este cenário de recessão democrática analisando os ataques ao Estado na América Latina e no Brasil. 

Flávio Henrique Calheiros Casimiro trabalha a cronologia da reorganização do pensamento e da ação política das direitas brasileiras, buscando suas raízes nos anos 1980. 

Camila Rocha questiona a caracterização das novas direitas brasileiras como militância ou como resultado do financiamento de organizações que articulam think tanks globalmente. 

Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalco analisam as transformações da juventude periférica, que migrou da esperança frustrada para o ódio bolsonarista na última década. 

Ferréz também traça um retrato das periferias e do reacionarismo contido nelas, com uma linguagem forte e poética. 

Rubens Casara escreve sobre a direita jurídica de tradição antidemocrática, marcada por uma herança colonial e escravocrata. 

Edson Teles reflete sobre a militarização da política e da vida, e sobre a dinâmica da dualidade “inimigo interno” versus “cidadão de bem”. 

Na economia, Pedro Rossi e Esther Dweck analisam alguns mitos do discurso da austeridade, enquanto Márcio Moretto conduz-nos a uma dimensão de vital importância para as direitas na atualidade: as redes sociais e como estas organizam o debate político. 

Já o pastor Henrique Vieira aborda o fundamentalismo religioso e como este se traduz em ações truculentas e em projetos de poder, como a Frente Parlamentar Evangélica. 

Ainda sobre os perigos do discurso da moral e dos bons costumes, Lucas Bulgarelli analisa a oposição aos direitos LGBTI nos últimos anos, e Stephanie Ribeiro apresenta as ameaças da retórica antifeminista no ideal da mulher submissa, “bela, recatada e do lar”. 

Por fim, Fernando Penna reflete sobre o caráter reacionário do projeto Escola sem Partido, que fomenta um clima de perseguição inquisitorial em muitas escolas brasileiras sob o lema de um suposto pensamento neutro.




Ética e pós-verdade 
(Português) Capa Comum – 13 nov 2017
por Christian Dunker (Autor),‎ Cristovão Tezza (Autor),‎ Julián Fuks (Autor),‎ Marcia Tiburi (Autor),‎ & 3 mais

Debruçar-se sobre a nossa realidade política, social e artística é um exercício que hoje requer a aproximação de um conceito que é discutido há pelo menos dois mil e quinhentos anos com outro recém-chegado ao léxico das grandes questões e que hoje praticamente define o contemporâneo.

"Ética e pós-verdade" discute o tema em diferentes campos da criação e da reflexão ao reunir cinco ensaios com enfoques que passeiam pela política, psicanálise, filosofia e literatura, cinco abordagens distintas apresentadas por grandes nomes da cena cultural e intelectual brasileira.




Como as democracias morrem
Capa Comum – 20 set 2018
por Steven Levitsky (Autor),‎ Daniel Ziblatt (Autor)

Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso? 

Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt - dois conceituados professores de Harvard - respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. 

Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. 

E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas - como o judiciário e a imprensa - e a erosão gradual de normas políticas de longa data. 

Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.



Origens do totalitarismo 
(Português) Capa Comum – 10 jan 2013
por Hannah Arendt (Autor),‎ Roberto Raposo (Tradutor)

Origens do totalitarismo tornou-se um clássico logo depois de sua publicação, e até hoje a obra é considerada a história definitiva dos movimentos políticos totalitários. 

Hannah Arendt primeiro elucida o crescimento do antissemitismo na Europa Central e Ocidental nos anos 1800 e prossegue com a análise do imperialismo colonial europeu desde 1884 até a deflagração da Primeira Guerra Mundial. 

A última seção discute as instituições e operações desses movimentos, centrando-se nos dois principais regimes totalitários da nossa era: a Alemanha nazista e a Rússia stalinista. 

Arendt considera a transformação de classes em massas, o papel da propaganda para lidar com o mundo não totalitário e o uso do terror como fatores essenciais para o funcionamento desse tipo de regime. 

E no brilhante capítulo de conclusão, ela avalia a natureza de isolamento e solidão como precondições da dominação total. 

“Um formidável instrumento de análise, aqui e agora, para desvendar os elementos de autoritarismo, de opressão, que sobrevivem no liberalismo dos regimes democráticos ou no socialismo que se liberaliza.” - Paulo Sérgio Pinheiro 

“A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento de Hannah Arendt torna este livro [...] ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo.” - Celso Lafer

https://www.amazon.com.br/Origens-do-totalitarismo-Hannah-Arendt/dp/8535922040/




Ruptura: A crise da democracia liberal
eBook Kindle
por Manuel Castells (Autor),‎ Joana Angélica d'Avila Melo (Tradutor)

Uma análise contundente dos tempos sombrios que vivemos, por um dos mais respeitados pensadores da atualidade

"Sopram ventos malignos no planeta azul", sentencia o sociólogo Manuel Castells, enquanto o mundo é assolado por um turbilhão de múltiplas crises. A crise econômica que se prolonga em precariedade de trabalho e desigualdade social; o terrorismo fanático que impossibilita a convivência e alimenta o medo; a permanente ameaça de guerras atrozes como forma de lidar com conflitos; as inúmeras violações aos direitos humanos e à vida.

Existe, porém, uma crise ainda mais profunda: a ruptura da relação entre governantes e governados, refletida no sentimento geral de que as instituições políticas "não nos representam". Para o autor, trata-se do gradual colapso da democracia liberal.

Nesse livro claro, instigante e bem-documentado, Castells analisa as causas e consequências desse rompimento, à luz dos mais recentes acontecimentos políticos mundiais: a vitória de Trump nos Estados Unidos; o resultado do Brexit no Reino Unido; a desconfiguração partidária na França na votação que elegeu Macron presidente; e a ideia de "democracia real" (em oposição à moribunda democracia liberal), nascida dos movimentos originários das redes sociais na Espanha, que levou ao fim do tradicional bipartidarismo no país.

Mas aonde nos levará essa ruptura? Qual a nova ordem que substituirá a que morre? Se o futuro é incerto, Castells nos faz refletir e enxergar com clareza o panorama atual, em uma publicação crucial para o momento que vivemos.

https://www.amazon.com.br/Ruptura-democracia-liberal-Manuel-Castells-ebook/dp/B07D5FG6J8/

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Pós Verdade: a Contribuição das Esquerdas => Corrupção de Significados, Fake News, etc.



Um dos exemplos de como As Esquerdas estão participando do Processo de Desconstrução da Maior - Dentre Nossas Ferramentas / Tecnologias - que Nos Fez a Espécie Dominante do Planeta

a Linguagem e a Capacidade que nos deu de "união, por Mitos / Narrativas / Tradições, Criadas e Compartilhadas em Grupos Cada vez Maiores".

SAIBA MAIS: 
Lições de história do maior best-seller da atualidade
Há anos nas listas de livros mais vendidos em todo o mundo, ‘Sapiens’ explica por que é fundamental questionar mitos e fazer perguntas difíceis  

Um bom motivo para se estudar história é:
#Democracia,  #Fascismos,   #Fundamentalismos,  #HarariYuval,  #História,  #Humanismo,  #Liberalismo,  #Nacionalismos,  #Nazismo,  #Sapiens 
https://poltica20-yeswikican.blogspot.com/2018/10/para-que-serve-historia-na-economia.html

Por consequência, para nossa Espécie Sobreviver e Prosperar - em Sociedade Global, como JÁ SOMOS (cultural, econômica, politica, socialmente, etc.)  PRECISAMOS EVOLUIR DE:
(Abandonar este uso da Tecnologia da Revolução Cognitiva:)
Mitos, Narrativas, Tradições, etc. que Agregam Humanos em Grupos Ideológicos, Nacionais ( ou de Federações de Nações (Ex.: Blocos Econômicos)), Religiosos, etc.
PARA:
Mitos, Narrativas, Tradições, etc. que Agreguem TODA A HUMANIDADE 
À CAMINHO DE:
Mitos, Narrativas, Tradições, etc. que Agreguem TODA A VIDA
ATÉ:
(Chegarmos ao Próximo Passo:)
Mitos, Narrativas, Tradições, etc. que Agreguem TODO O  UNIVERSO
E ALÉM: ????





Para colaborar neste processo de aprendizagem:


Nazistas: um guia de campo moderno

escrito por Jonathan Kay - Publicado em 31 de outubro de 2018




No outono de 1943, quando as tropas americanas estavam avançando para o norte pela Itália, os comandantes norte-americanos estavam fazendo o melhor que podiam para resolver um problema básico da inteligência militar: as tropas no campo não podiam distinguir diferentes tipos de tropas e armas alemãs.

Isso poderia ter consequências para a vida ou a morte: um esquadrão americano armado com uma bazuca poderia ficar de pé contra um [N.T.: halftrack - pequeno caminhão?] parcialmente blindado, mas tinha poucas chances de ferir os tanques alemães mais pesados. Da mesma forma, os soldados tinham que ser mais cuidadosos quando lutavam contra as unidades de infantaria alemãs de elite, do que com os recrutas e prisioneiros armados, da frente oriental, que a Wehrmacht lançava em campo conforme o conflito se desenvolvia. E assim o Departamento de Guerra, dos EUA, produziu um livro de 400 páginas intituladas Manual sobre Forças Militares Alemãs, com o objetivo de dar aos oficiais e soldados “uma melhor compreensão de seu principal inimigo”. Um conjunto de imagens coloridas dentro do livro. estilos e poses, desde o estilo de uniforme Continental, visto na maioria dos filmes de guerra, os uniformes tropicais (que incluíam shorts), até roupas de inverno para tropas. Uma edição atualizada desse manual foi publicada no início de 1945. Mas então a guerra terminou alguns meses depois, e os livros foram descontinuados: a máquina de guerra que o Manual das Forças Armadas Alemãs descreveu não existia mais.

Mas agora, mais de 70 anos após a queda de Berlim e a morte de Adolf Hitler, pode ser a hora de um novo tipo de guia de campo nazista. Por um lado, estamos atormentados por homens: como Robert Bowers, que supostamente cometeu assassinato em massa, em uma sinagoga de Pittsburgh, depois de postar, explicitamente, mensagens antissemitas em um site conhecido por ser um paraíso para os auto descritos neo-Nazistas e negadores do Holocausto. Por outro lado, a Internet está agora tão cheia de alusões espúrias à ideologia nazista que o termo corre o risco de perder todo o sentido.

Em mídias sociais, especialmente, “Nazi” tornou-se uma espécie de rótulo de quatro letras sinônimo de “direita – alternativa”, que ela agora se estende preguiçosamente para “conservadores” ou “de direita”. Assim, mesmo um político ou comentarista que esteja, levemente, à direita do centro, fica em perigo de ser caluniado como um “Nazi” por pessoas que não conseguiriam encontrar a Alemanha em um mapa ou nomear uma única grande batalha da Segunda Guerra Mundial.

E assim, no espírito do Manual das Forças Armadas Alemãs, ofereço aos leitores este breve guia de campo para os vários tipos de “nazistas” que habitam o mundo de 2018.


1. Nazistas Reais
O nome completo do partido nazista era Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que adotou a sigla oficial NSDAP. A palavra “nazista” era um termo de abuso popularizado pelos oponentes de Hitler, uma vez que derivado de um termo condescendente usado para descrever caipiras bávaros. Ou seja, os nazistas reais da pré Segunda Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial quase nunca foram referidos como “nazistas”.


Estantes de livros inteiras poderiam ser preenchidas com tomos sobre os detalhes da ideologia nazista. Mas, em última análise, o que é importante para nossos propósitos é que a Alemanha nazista era um estado policial totalitário comandado por Hitler - e assim a ideologia nazista era o que quer que Hitler dissesse que fosse em qualquer momento dado. Como Joseph Stalin e os comunistas totalitários, Hitler mudaria sua ideologia de acordo com as circunstâncias. Mas no núcleo de seu sistema de crenças estavam os preceitos de ódio contidos no Mein Kampf (um bombástico e repetitivo livro, de 1925, que uma vez fui obrigado a ler, como pesquisa para um livro sobre teorias da conspiração) e seus discursos. Hitler chegou a ver a raça alemã como existente no auge do desenvolvimento humano, no topo de uma hierarquia racial imaginada, que surgiu de pseudociência. Ele adaptaria, de forma macabra, teorias emergentes, da medicina e de higiene para, metaforicamente, caracterizar os judeus como uma espécie de peste, cujo extermínio era necessário para salvaguardar a saúde da sociedade. Os nazistas conseguiram matar 6 milhões de judeus e iniciaram uma guerra que exigiria mais de 70 milhões de vidas. Por estas razões, entre muitos outras, o nazismo é apropriadamente entendido como um sinônimo da maldade humana.

Um verdadeiro nazista - ou, se preferir, “nazista literal” - era alguém que (se o regime sobrevivesse tempo suficiente) apoiaria ou executaria o esforço liderado pelos alemães, sob Hitler, para dominar a Eurásia através de um sistema belicista e totalitário de governo, justificado pela supremacia racial genocida. Muito poucos dos nazistas reais que sobreviveram ao fim do regime nazista ainda estão vivos hoje, e menos ainda expressariam a persistente adesão à ideologia nazista. Além disso, toda a arquitetura da ideologia nazista foi baseada na formação de um movimento político alemão dominante e viável, orientado para a criação de um estado prisional de supremacia branca conquistador do mundo. Felizmente, esse movimento não existe. O que significa que nazistas reais estão efetivamente extintos.
2. Nazista em potencial
Um aspirante a nazista é uma pessoa moderna que compreende e aprecia a natureza verdadeira e maligna da ideologia nazista – como historicamente se manifestou nas décadas de 1930 e 1940 – e ainda coloca essa ideologia como um modelo para a ação política. Ou seja, seria um nazista alguém que queira implementar um programa totalitário de dominação mundial, cite a pseudociência racista como um princípio organizador fundamental de sua visão de mundo e defenda o extermínio sistemático de judeus e outros povos, imaginados como inferiores. Confesso que nunca conheci tal indivíduo. Mas sem dúvida, eles devem existir.



3. Apologistas dos nazistas
Um apologista dos nazistas é alguém que não é nazista de verdade, e não é nazista em potencial, mas procura contextualizar os horrores infligidos ao mundo por Hitler por meio do conceito de cálculo utilitarista. Embora o apologista dos nazistas geralmente não defenda o Holocausto ou os outros horrores definidores infligidos pelos nazistas, ele pode tentar caracterizar os Nazistas como um mal menor, quando comparado ao flagelo do comunismo, do “capitalismo judaico” ou o horror imaginado do blutschande (mistura de sangue). A piada sombria do antissemita insidioso que observa com aprovação que Hitler “fez os trens rodarem na hora certa” é um exemplo do apologista dos nazistas.



4. Neo Nazistas / Falsos Nazistas
Esta é uma categoria ampla, que abrange indivíduos que buscam adaptar, emprestar ou venerar elementos selecionados da ideologia nazista como meios para promover sua própria agenda racista ou antissemita. Como sou judeu, tenho sido periodicamente visado (sempre, como se viu, inofensivamente) por neo Nazistas autonomeados, em sites obscuros e tópicos de mídia social. Eu também entrevistei neonazistas como parte da minha pesquisa sobre conspiração. O neo Nazista médio que conheci é ignorante sobre a história real do movimento nazista (e da história em geral). Muitos neo Nazistas vão fixar-se nos aspectos fortemente teatrais do nazismo, tais como as saudações, uniformes, condecorações militares, bem como as nomenclaturas e honrarias que foram usadas para descrever Hitler e outros oficiais nazistas famosos. (Em alguns casos, isso parece estar ligado a fixações sexualmente reprimidas, embora eu não tenha conhecimento se este fenômeno tenha sido sistematicamente estudado). As dinâmicas sociais e organizacionais instáveis de grupos neonazistas sugerem que eles são preenchidos, em grande parte, por personalidades conturbadas e, muitas vezes, psiquiatricamente instáveis.

Eu às vezes uso o termo “falso Nazista” de forma intercambiável com o neo Nazista porque ativistas nesta categoria, apesar de seus sentimentos de ódio e homenagem ostensiva à tradição nazista, na realidade tendem a negar explicitamente um elemento central da ideologia – especificamente o fato histórico do Holocausto. Um exemplo proeminente seria o Canadense Germânico negador do Holocausto, Ernst Zündel, que distribuiu panfletos com nomes como: Hitler Que Nós Amamos e Porque, e acreditava que Hitler e outros nazistas seniores escaparam para a Antártida, onde desenvolveram armas secretas e reconstruíram seu movimento. Como muitos antissemitas classificados sob o título “neo Nazista”, Zündel descaracterizou, fantasticamente, o movimento nazista que buscava reabilitar.


5. Nazistas Teatrais
Quando eu estava no ensino médio, havia um estudante perturbado que gostava de esculpir suásticas em mesas. Onde eu encontrasse suas suásticas, eu as alteraria de modo a transformar o símbolo em uma caixa dividida em quatro seções. E isso se tornaria uma espécie de jogo entre nós até que ele desistiu e começou a se restabelecer como um gótico apolítico. Quando ambos envelhecemos, perguntei-lhe sobre a fixação da suástica, e ele confessou que, na época, ele realmente sabia muito pouco sobre os nazistas, mas tinha determinado (corretamente) que a postura como um defensor do nazismo era um caminho certo para atrair a atenção. Este é um exemplo de alguém que não é nazista em nenhum sentido substantivo, exceto que ele entendia que o simbolismo nazista era chocante. Se tivesse conseguido o mesmo efeito esboçando o martelo e a foice soviéticos, ou pentagramas, ele os teria feito também.


6. Não Nazistas
Como observado anteriormente, há uma tendência infeliz para confundir todo tipo de pensamento conservador (ou populista) sob o rótulo de “Nazista”. Este uso, historicamente incorreto, é dirigido, comumente, por exemplo, à comentaristas ou políticos que buscam limitar a imigração ou promulgar políticas voltadas para a assimilação cultural de estrangeiros. (Isto incluiria o presidente norte-americano Donald Trump, que muitas vezes fala coisas fóbicas, falsas e odiosas sobre os muçulmanos e imigrantes mexicanos.) Em alguns casos, alega-se que estes comportamentos Não Nazistas expostos sugerem serem Nazistas em embrião – porque “foi assim que os Nazistas começaram.”

Mas, por mais ofensivo, perigoso e intimidador que essas figuras possam ser, eles, geralmente, têm pouca conexão real com o conjunto de ideias que o Nazismo veio a representar. Isso porque os nazistas que queimaram a Europa não procuraram assimilar ou expulsar os chamados povos “inferiores”. Eles procuraram escravizá-los ou aniquilá-los.

A essência do nazismo veio a ser que o valor moral de um humano é codificado em seu sangue de acordo com a hierarquia das raças. O que significava que os alemães tinham uma responsabilidade imaginada de ir para terras estrangeiras e realizar atos de assassinato para seu próprio benefício. Judeus, em particular, foram comparados a parasitas e bactérias – criaturas a serem exterminadas, não assimiladas. É por isso que Hitler colocou judeus em campos de concentração onde poderiam ser mortos em massa, ou foram caçados nas aldeias da Europa Oriental, por Einsatzgruppen.

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A história está cheia de massacres genocidas. Nos tempos antigos, era perfeitamente normal que exércitos invasores aniquilassem cidades inteiras. Mas o regime nazista foi o primeiro a usar métodos industriais e modernas técnicas de propaganda para expandir esse mal antigo em algo parecido em uma linha de montagem fabril, em larga escala. É essa combinação de barbarismo antigo e métodos modernos que fez do nazismo a mais desprezada ideologia conhecida no léxico político moderno.

O Nazismo também distinguiu-se historicamente porque os atos genocidas se realizaram em uma época durante a qual a fotografia estava em uso generalizado. E os povos da Europa estavam, quase universalmente, alfabetizados. Exércitos medievais deixaram apenas ruínas e cadáveres. 

Mas os Nazistas e suas vítimas nos legaram para um arquivo multimídia – do Triunfo da Vontade, de Leni Riefenstahl, ao diário de Anne Frank. Nós sabemos como os nazistas se pareciam e soavam. Nós sabemos como eles marcharam, batalharam, massacraram e morreram. Mesmo os genocídios que ocorreram muito mais tarde, no século 20, tais como as atrocidades de Pol Pot, no Camboja, e do Genocídio Ruandês, de 1994, não são tão ricamente documentados.

Esse aspecto da história Nazista é útil para pesquisadores. Mas há um lado mais sombrio disso, também: a invulgarmente rica coleção de fotos, noticiários, livros, ideias, personalidades e citações que emergiram do período Nazista é tal que qualquer um que procura atacar seus inimigos, por “colheita de similaridades”, na história, pode, usualmente, encontrar alguma imagem perdida ou conjunto de palavras, do registro histórico nazista, que se alinha, de alguma forma, com o objeto de ataque. 

George W. Bush foi comparado a Hitler, por alguns liberais, quando ele invadiu o Iraque. 

Barack Obama foi comparado com Hitler, por alguns conservadores, que alegaram que o Affordable Care Act ("Obamacare") tornou mandatório o uso de “painéis da morte” (1). Tome suficientes fotos de uma pessoa exercendo suas atividades diárias, e você acabará por obter um grupo delas fazendo algo que parece, vagamente, uma saudação nazista.

De fato, há um incentivo perverso para os ativistas modernos imaginarem que nós habitamos uma época em que os nazistas são poderosos e ascendente, porque esta presunção dá grandeza moral ao seu próprio ativismo: permite-lhes se posicionarem como herdeiros morais da Resistência Francesa ou os mártires da Revolta do Gueto de Varsóvia ou os Exércitos Aliados que derrotaram a Ameaça Nazista.

Às vezes, os supostos Nazistas que são alvos destes ataques verbais espúrias, se eles são descontentes excêntricos ou necessitados patológicos de atenção, vai até provocar tais comparações por festejar em suas mídias sociais com símbolos Nazistas, promessas ou vagamente compreendidos 'non sequiturs' obtidos a partir de fontes Nazistas. (Um exemplo proeminente, no Canadá, seria a YouTuber marginal e antiga candidata à prefeitura, Faith Goldy.)

Esses indivíduos são ofensivos, ignorantes e muitas vezes psicologicamente perturbados. Às vezes
são genuinamente perigosos ou até se envolvem em atos de assassinato. Mas, daí a imaginar que
eles são “Nazistas” é quase invariavelmente errado – mesmo que eles usam aqueles termos, eles
mesmos – como um meio para tomar emprestado a grandeza histórica para seus atos vis e
macabros. O que eu escrevi aqui irá, espero, desencorajar distorções tão grosseiras da linguagem.
Mas também convido os leitores a fazer suas próprias pesquisas, para que possam se instruir sobre
esse singular capítulo sombrio da história da humanidade.

Jonathan Kay é editor canadense da Quillette. Siga-o no Twitter em @jonkay.


(1) [N.T.: Quando chegar o tempo na vida de qualquer pessoa em que sua “Qualidade de Vida” não possa ser mantida em um “nível adequado”, essa pessoa precisa estar disposta a morrer. O termo “Vivendo uma vida indigna de ser vivida” tornou-se uma expressão código para “morrer”].


Criador do Sistema Público de Saúde - "ObamaCare" - Revela Que o Verdadeiro Objetivo É
Matar as Pessoas aos 75 Anos de Idade

O Dr. Ezekiel Emanuel também deu o primeiro passo no “Plano das Seis Etapas para a Mudança de
Atitudes” com suas controversas declarações. Agora, o processo das seis etapas pode ter início para
sistematicamente condicionar a população a aceitar esse objetivo genocida.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.

Agora você está na

"THE CUTTING EDGE"

Barack Obama = Adolf Hitler

ObamaCare = Programa Genocida Nazista

É possível que as duas equações acima sejam realmente verdadeiras? Adolf Hitler frequentemente referenciava a si mesmo como o “lobo”. O temido lobo ocultista de Hitler está de volta. Mas, ele veste uma capa de compaixão pelos pobres e por aqueles que não têm plano de saúde! Escondido logo abaixo da superfície do ObamaCare está o furioso e faminto lobo satânico tão temido por toda a Europa e pelo mundo durante o período de governo de Adolf Hitler.

O Programa Genocida Nazista estava baseado em alguns princípios:  (...)



Encontrei o texto, acima traduzido, em pesquisas após ler:


O 'BOLSONARISMO' É UM FASCISMO?   [03/11/2018]

Trechos:

(...) O fascismo é uma ideologia e um movimento político surgido na década de 1920, na Europa, em meio à destruição da Primeira Guerra Mundial e a crise da democracia liberal. Movimentos fascistas despontaram em diversos países daquele continente – primeiro na Itália, onde o movimento ganhou seu nome; depois, na Alemanha, Espanha, Portugal, Áustria, Hungria, Croácia, Romênia... E também em países de outros continentes, inclusive o Brasil, com o integralismo. Se conseguirmos discernir as características em comum desses movimentos, suas ideias, táticas e estratégias e o contexto social, político e histórico de seu aparecimento, seremos capazes de chegar a uma teoria geral do fascismo, capaz inclusive de responder a uma questão que ainda hoje divide especialistas: o fascismo é um movimento específico das décadas de 1920 e 1930, ou ainda é possível no mundo contemporâneo? (...)

(...) 2. NOTA HISTORIOGRÁFICA
A noção de que a história não se repete (ou a anedota de que só se repete como farsa) é fundamentalmente anticientífica. A ciência é a busca de padrões na natureza, padrões que nos ajudem a antecipar o futuro, de modo que estejamos melhor preparados para lidar com os seus desafios, quando se apresentarem, sejam estes doenças, tempestades ou fenômenos políticos.

Sem uma abordagem científica, a história não passa de um apanhado de meras curiosidades ou a simples construção de uma narrativa. Negar a cientificidade da disciplina da história é negar sua relevância para compreender o nosso mundo e o que podemos aprender do passado para extrair lições para o futuro.

Por outro lado, o estudo historiográfico do fascismo ou de qualquer outro fenômeno social não pode partir de uma percepção estática da história, de que um fenômeno se repetirá sempre exatamente da mesma forma, ou estaremos diante de um fenômeno inteiramente novo. Esta visão estática é geralmente reproduzida como um antídoto ao anacronismo, um pecado capital para todo historiador. Não obstante, é ela mesma uma visão a-histórica e anacrônica: ignora o dinamismo dos fenômenos sociais tanto quanto a possibilidade de  que as circunstâncias geradoras dos mesmos, com adaptações no tempo e no espaço, possam levar a resultados semelhantes. (...)

(...)  3. CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO
Segundo o sociólogo Michael Mann (2008: 26-31), todo movimento fascista tem cinco características em comum:

Nacionalismo: o objetivo máximo de sua política é a grandeza da nação. Sua visão de nação é orgânica, ou seja, nela, todos têm uma função que deve ser observada. Isto implica que a hierarquia social deve ser estritamente imposta e respeitada, ao passo que a diversidade de valores, de pensamento, de modos de vida, não serão toleradas.

Estatismo: o Estado, como representante da nação, deve controlar todos os aspectos da vida, e deve ser fielmente obedecido – o Estado fascista é necessariamente autoritário. A figura do líder tem papel destacado, o que acaba levando ao culto da sua personalidade.

Transcendência: o ideal da nação, representada pelo Estado e personificada no líder, deve unir todos os cidadãos. Os indivíduos se realizam através da nação, não de si mesmos ou de qualquer identidade distinta. Não há espaço para a individualidade, nem para os conflitos sociais ou de classe.

Violência: a violência é o método para lidar com aqueles que divergem ou desviam da norma. Eles devem ser reprimidos ou eliminados. Ela também será aplicada contra aqueles que não pertencem à nação, e de alguma forma são vistos como uma ameaça, como os membros de outra etnia, caso dos judeus na Alemanha nazista.

Para militarismo: os fascistas não usavam apenas a polícia e o exército, como faria um governo autoritário comum. Eles organizavam-se paramilitarmente para tomar o poder do Estado e combater e intimidar seus inimigos. Na Alemanha, por exemplo, o Partido Nazista possuiu duas organizações paramilitares: as SA, depois substituída pelas SS. Sua função era fazer a segurança do partido e a confrontar seus inimigos. O Estado alemão, temeroso do avanço do comunismo, tolerava este para militarismo, embora ele fosse ilegal. Na Itália, as milícias fascistas combatiam os socialistas no campo e, com este fim, eram incentivadas pelos latifundiários italianos.

O historiador Robert Paxton (2008: 41-2) destaca outras características dos movimentos fascistas, dentre as quais pode-se destacar: o nacionalismo; o culto ao líder que encarna o “destino da nação”; o anti-intelectualismo e a exaltação dos instintos; o temor das forças disruptivas que ameaçam a nação com a sua decadência, ou até mesmo destruição, pela ação da esquerda e do “comunismo”, das vanguardas estéticas, dos inimigos internos e externos, da democracia liberal, do individualismo e de toda doutrina que ameaçasse a coesão nacional; este medo leva a um anseio de salvação e unificação nacional, uma purificação da nação contra os inimigos internos, que admite o uso da violência, como um recurso político aceitável e até louvável – a violência é “bela”; a aversão às minorias, seja porque ameaçam a unidade da nação, seja porque são “impuras”.

É importante ressaltar que o nacionalismo fascista não é nem exclusivamente, nem mesmo eminentemente econômico, mas sim étnico e cultural: enfatiza a união nacional e os valores necessários para promovê-la. Ele é movido a exortações patrióticas e esforços para exaltar e resgatar a grandeza de uma nação, e combater os fatores e sujeitos que contribuem para sua decadência.

Por fim, o fascismo é um movimento de massas, característica que o distingue de outros movimentos da direita tradicional

4. COMO OS FASCISTAS CHEGAM AO PODER?   (...)

LEIA MAIS:

https://www.codemy.me/publicacoes/o-bolsonarismo-%C3%A9-um-fascismo



VER TAMBÉM:

"privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário.
E agora não contente querem privatizar o conhecimento,
a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence." (Bertold Brecht)
O Codemy é uma cooperativa de plataforma acadêmica que reúne professores e pesquisadores qualificados em diversas áreas do conhecimentos científico. Somos profissionais autônomos e trabalhamos em rede oferecendo serviços online de ensino, pesquisa, orientação, tradução, revisão, etc. Os cursos e eventos podem ser gratuitos, pagos ou colaborativos.


Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo.“ (Michel Foucault)

 Nossa missão
 - Democratização do conhecimento científico proporcionando conteúdo denso e rigor acadêmico para todos os interessados, estudantes de universidades, escolas, profissionais ou curiosos.

 - Desenvolver nos alunos a capacidade e a iniciativa de buscar por si mesmo novos conhecimentos, a autonomia intelectual e a liberdade de pensamento e de expressão.

 - Organização da cooperação do trabalho de professores e pesquisadores precarizados por instituições de ensino, proporcionando renda pela prestação de serviços autônomos, sem exploração.



Primeira Aula - Introdução ao Pensamento de Hannah Arendt - Origens do Totalitarismo - 08/11/2018

Parte 1 /8 - 4':04''     https://www.youtube.com/watch?v=vwY3AEGN948

Parte 2 / 8 - 5':19''    https://www.youtube.com/watch?v=uIthvB-4Klw&feature=youtu.be

Parte 4 /8 - 10':26''   https://www.youtube.com/watch?v=oqbdMhQxFqE


Parte 5 /8 - 11':23''   https://www.youtube.com/watch?v=k5UEGJHhs6g


Parte 6 /8 - 17':29''   https://www.youtube.com/watch?v=9MG6GokjHMI

Parte 7 /8 - 20':58''   https://www.youtube.com/watch?v=yGCE8qzPFG4

Parte 8 /8 - 41':48''   https://www.youtube.com/watch?v=8QfPfHFyu2k





As inscrições podem ser feitas no link: