quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Em 2 anos: Kassab atinge 15 de 223 metas - Plano de Metas 2012 - instituído por projeto de lei apresentado pela ONG Rede Nossa São Paulo.




http://cuidandodacidadania.blogspot.com/

 

6 horas atrás

Ouça:  http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/miltonjung/2011/01/11/a-chuva-e-natural-a-tragedia-e-humana/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Secretário Ronaldo Camargo falou sobre caos provocado pelo temporal em São Paulo

Ouça, clicando aqui, a entrevista do secretário ao jornalista Milton Jung no CBN SP em 04/12/2009, onde o secretário afirmava que a cidade estava "preparada para as chuvas" naquela época.

Qualquer semelhança é mera coincidência!

Transbordamentos deixam bairros de SP em estado de alerta

Do G1
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) decretou estado de alerta na Subprefeitura da Sé, no Centro de São Paulo, às 2h17 desta terça-feira (11). O M'Boi Mirim, na Zona Sul, por sua vez, foi retiradoda situação de alerta.
Por volta de 0h01, o CGE decretou alerta nos bairros da Penha, na Zona Norte, e da Lapa, na Zona Leste.
A forte chuva que atinge a capital fez transbordar diversos pontos das marginais Tietê e Pinheiro, além dos córregos Jaguaré, no Butantã, e Morro do S, no M'Boi Mirim.
Às 22h40, o CGE colocou em estado de alerta os bairros da Freguesia do Ó e Casa Verde, na Zona Norte, devido ao transbordamento do córrego Cabuçu de Baixo.
Por volta das 22h15 desta segunda, o CGE colocou toda a capital em estado de atenção. Até a 4h01 foram registrados 24 pontos de alagamento. A cidade bateu pico de 63 locais alagados perto de 0h30.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, há vários chamados na cidade para resgate de pessoas em ruas alagadas.
Segundo o CGE, áreas de instabilidade que chegaram do interior provocam a chuva de forte intensidade.

http://2.bp.blogspot.com/_Qz1dt4Jor_Y/TSw2muMiLaI/AAAAAAAAA5U/_B1qhqqdzIk/s400/01-chuva-sp-ae-g-20100110.jpg
Ponto de alagamento na Avenida Marquês de São Vicente, na Zona Oeste 
Foto: Leonardo Soares/Agência Estado

 


Tiago Dantas
Atender 100% das crianças cadastradas para vagas em creches municipais, construir 51 ecopontos, instalar 40 mil novos pontos de luz e reduzir em 8% o consumo de energia no sistema de iluminação pública. Essas quatro promessas feitas pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no início do seu segundo mandato, em 2009, representam os maiores desafios para o sucesso do Plano de Metas até 2012, na avaliação do secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Rubens Chammas.
A administração Kassab terminou o segundo ano de governo com o cumprimento de 15 dos 223 objetivos apresentados na Agenda 2012, o programa de metas da Prefeitura, instituído por projeto de lei apresentado pela ONG Rede Nossa São Paulo. “Se me perguntar se isso é muito ou pouco, vou dizer que é relativo.
Poderia não estar concluindo nenhuma meta, mas estar com as 223 bem avançadas. Isso seria tão bom quanto ter concluído 15 ou 20”, afirmou o secretário. Em 2010, levantamento feito em fevereiro mostrava 6 metas atingidas.
Pelo menos 13 pontos estão parados na primeira fase do projeto, segundo dados do site da Prefeitura atualizados até novembro. Estão nesse grupo a implementação de sete faixas exclusivas para circulação de motos e a construção de mais dois Centros de Atenção Social à População Idosa. “O programa tomou o cuidado de não fazer a divisão das metas ano a ano. O programa indicou objetivos para serem cumpridos em quatro anos”, lembrou Chammas.
Para justificar o atraso de alguns objetivos, a Prefeitura aponta dificuldades para desapropriar terrenos, recursos de processos licitatórios e requerimentos da Justiça. A desapropriação de um terreno é o motivo do atraso na inauguração do Complexo Viário Padre Adelino, no Tatuapé, zona leste. A entrega da obra, que tem o objetivo de aliviar o trânsito da Radial Leste, foi adiada de novembro de 2008 para dezembro de 2010 e, recentemente, para o segundo trimestre deste ano, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.
Por outro lado, a Prefeitura concluiu, entre outras coisas, a instalação de 289 câmeras de vídeo em cruzamentos da cidade, a ampliação do programa Remédio em Casa para pacientes com níveis de colesterol e triglicérides elevados e a construção de dez novos postos de Assistência Médica Ambulatorial de Especialidades (AMA).
“É um progresso danado para a cidade ter um plano de metas. Imagina uma cidade desse tamanho sem um cronograma? É a maior concentração de riqueza da América do Sul”, opina o professor de economia e administração pública da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ladislau Dowbor. Segundo ele, esse tipo de ação ajuda a cidade a ter o compromisso de se desenvolver independentemente do político que está no poder e impede o crescimento orientado por “montadoras e empreiteiras”.
Coordenador da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew acredita que o prefeito Kassab merece um “voto de confiança”, apesar de ter cumprido 6,7% das metas. “A Prefeitura tem todo o interesse em cumprir as metas.” Das metas classificadas como mais difíceis, Grajew acredita que a administração deve dar atenção especial às creches. “Para famílias de baixa renda, é uma questão vital.”



Para criar marca de gestão social, tucano já prevê ampliação do número de beneficiados e unificação de programas em uma mesma secretaria


Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo
A proposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de dar maior atenção à área social, anunciada ontem em entrevista ao Estado, tem contornos definidos e já começou a sair do papel. Os quatro pontos básicos são a unificação dos principais programas na Secretaria de Desenvolvimento Social, a rápida expansão do número de beneficiados, a busca de parcerias com o governo federal e o fortalecimento de programas que abram portas de saída para as famílias.
"Não podemos deixar que se estabeleça uma relação de eterna dependência entre o poder público e as famílias mais pobres", explicou o secretário Paulo Alexandre Barbosa, numa tentativa de diferenciar a proposta tucana da existente na esfera federal, criticada por alguns setores porque não ofereceria portas de saída dos programas. "Qualificar as pessoas para o trabalho será uma atividade fundamental."
As metas de ampliação do número de beneficiados dão uma ideia de como o governo pretende atuar. O Programa Ação Jovem, que hoje atende 91 mil jovens entre 15 e 24 anos, deve chegar ao fim de 2011 com 200 mil atendidos - um salto de quase 120%. Em valores atuais, cada um deles receberá R$ 80 mensais, em seu próprio nome, por um período de até três anos.
Enquanto contar com o benefício, o jovem é obrigado a frequentar escola e participar de atividades suplementares de ensino, oferecidas pelas prefeituras ou pelo Estado. Em 2010, foram oferecidas 10 mil bolsas de cursos de qualificação profissional nas redes do Senai e Senac. Esse número deve aumentar nos próximos meses, disse Barbosa.
O Programa Renda Cidadã, que foi criado na primeira gestão de Alckmin e garante R$ 80 mensais a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, será expandido. Segundo o secretário, passará de 133 mil famílias para 185 mil até dezembro.
Para isso, o governo passará a divulgar mais a existência dos programas e usar a rede de assistência social para procurar famílias carentes que não sabem dos benefícios. "São grupos de grande vulnerabilidade social", disse o secretário. "A princípio, vamos procurá-las nas franjas das regiões metropolitanas."
O governo não sabe quanto sairá do Tesouro para esses programas. Segundo o secretário, a proposta é estabelecer metas e depois procurar recursos, especialmente por meio de suplementações orçamentárias. Em 2010, os gastos na área social atingiram cerca de R$ 500 milhões.
Na semana passada, também ficou acertado que os programas Viva Leite e Bom Prato, hoje vinculados à Secretaria de Agricultura, vão migrar para a de Desenvolvimento Social. O primeiro atinge 700 mil famílias, oferecendo 15 litros de leite por mês. O Bom Prato fornece 43 mil refeições diárias em 33 restaurantes na capital paulista.
Parcerias. Na quarta-feira, o secretário vai a Brasília encontrar a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. "Queremos ter boas parcerias", afirmou. Para Barbosa - ex-secretário adjunto de Gabriel Chalita na Educação e próximo do movimento católico Renovação Carismática -, é possível unir petistas e tucanos em ações sociais. "A prioridade dada pela presidente Dilma Rousseff ao combate à miséria é a mesma do governador Alckmin. Erradicar a miséria não é uma bandeira partidária, mas uma tarefa de toda a sociedade." 


sábado, 8 de janeiro de 2011

Enchente em São Paulo comove vereador Netinho de Paula (PCdoB)

Curtindo férias nas praias de Pernambuco, o vereador desabafa em seu perfil no Twitter ao comentar as enchentes que ocorreram ontem na grande São Paulo:
"Bom dia turma !! Na verdade acho que SP sofre com o mau planejamento dos últimos 20 anos, projetos e gestões sem compromisso com a cidade sobretudo com os mais humildes,não desejo que tais tragédias aconteçam em bairros nobres,mas não é no mínimo estranho que nunca há bueiro entupido nestas áreas ? Análises críticas a parte, acho que nossas universidades devem participar de uma pesquisa mais detalhada sobre as obras de impacto e infra-estrutura nas regiões periféricas do município , sem deixar se influenciar por órgãos e partidos , o resultado pode ser a grande solução para o que mais incomoda paulistano ,seja ele rico ou pobre , negro ou branco.
Para barrar este processo de degradação ,não podemos desconsiderar alguns itens ,o número de veículos que circulam todos os dias pelas ruas paulistanas,a quantidade de lixo depositada nas esquinas, uma verdadeira montanha que se transforma muitas vezes em aterros e pasmem , " moradias " e .doloroso todo ano as mesmas imagens de famílias que perdem suas casas, entes queridos, bens enfim tudo ,deve haver algo que não seja sempre justificado como "a grande quantidade de água " ao mesmo tempo que escrevo este texto , clamo emocionado por um sentimento de renovação , política e de participação da sociedade os estudantes e técnicos que nossas universidades acolhem devem ser disponibilizados e motivados a se aproximarem dos setores políticos que são responsáveis por projetos de infra-estrutura ,tenho certeza que estudos já realizados pelo nossos acadêmicos se disponibilizados e humildemente utilizados por alguns que se intitulam Professores de Deus, já causariam grande impacto a fim de sanar uma grande parte das enchentes , quem sabe a implementação imediata do asfalto permeável em áreas apropriadas como estacionamento de veículos ,para ruas residenciais,aquelas onde só vai o veiculo dos moradores , o caminhão de lixo , o caminhão de gás, mas em fim com o coração apertado termino sabendo que em Janeiro do próximo ano ainda estaremos com as mesmas imagens sendo transmitidas pela mídia, só que com protagonistas diferentes fisicamente, mas da mesma origem e ficar com o coração doendo em casa quentinha ou no sofá rindo com programas de humor nos faz cúmplice destas imagens ,
Netinho de Paula"
A análise e conclusão é sua, apenas acho relevante levar esta mensagem até você, na minha opinião os vereadores deveriam abrir mão de suas férias e voltar ao trabalho. Em nome dos mais humildes unirem-se ao prefeito e ajudarem encontrar uma solução emergencial para a situação.

É muito fácil criticar e passar o ano todo sem apresentar projetos e soluções que é a verdadeira função de um vereador (o ano inteiro é ilusão, esqueci que eles tiram férias em janeiro e julho e que no ano passado foram prolongadas pela campanha eleitoral).


sex, 19/11/2010 - 09:34
Ivonildo Dourado
   
Em São Paulo, política higienista reforça a miséria, diz especialista 

Publicado em 18/11/2010, 12:05

São Paulo – A política higienista da Prefeitura de São Paulo – que inclui práticas como colocar grades em praças, pedras em canteiros e expulsar moradores em situação de rua com caminhão de água e desinfetante – "reforça a miséria', avalia Marcelo Caran, especialista em políticas públicas para infância e juventude e coordenador de projetos da Fundação Projeto Travessia.

"Você cerca um viaduto, os moradores de rua não moram mais lá embaixo, isso vai evoluindo para um absurdo de uma prefeitura no período da manhã passar com equipe de limpeza expulsando os moradores de rua e vindo atrás com caminhão de limpeza, jogando desinfetante na praça. Isso é uma realidade que a gente às vezes enfrenta em São Paulo", descreve.

A adoção de políticas higienistas "vilipendia mais ainda a situação de risco dessa camada da população que já está vulnerável", analisa Caran. "A leitura do morador de rua é assim, eu não tenho nada, não mereço uma família, uma casa, não mereço dignidade... Vem a prefeitura e me dá um banho de desinfetante, ou seja, de fato eu não mereço nada. Eu sou um bicho, um verme", afirma.

Leia mais:


Ouça também o áudio:
Durante o 2º Seminário do Programa de Educação na Rua da Fundação Projeto Travessia, nesta quarta-feira (17), Caran explicou que ações consideradas higienistas decorrem da dificuldade humana em lidar com a pobreza e não são exclusividade de São Paulo. Uma característica dessas intervenções é a sutileza das ações.

"Isso tem uma dinâmica velada, sutil", explica. "A gente vê algumas reformas absurdas e tendenciosas de praças, regiões com grades, regiões com canteiros que viraram canteiros de pedra, regiões de áreas verdes abertas que viraram áreas verdes com grades", lembra o especialista. "Você vai percebendo que não eram reformas urbanas, eram medidas para que se livrassem daqueles incômodos de moradores em situação de rua naquelas regiões", critica.

Políticas Públicas
O especialista indica a necessidade de políticas públicas para retirar crianças, jovens e adultos da situação de vulnerabilidade, por meio de diagnósticos e de ações de aproximação e vínculo para descobrir as potencialidades das pessoas que estão em situação de rua. "(É preciso) pensar em políticas públicas integradas e adequadas que atendam aos talentos e dificuldades dessa população", defende.

Em consequência, a médio e longo prazos, "teríamos um grupo de moradores em situação de rua se tornando mecânicos, funcionários de uma usina, por exemplo", defende. "(Eles) se tornariam pessoas fora daquele contexto de vulnerabilidade", acrescenta.

"É mais prático colocar grade, encher de pedra um canteiro, isolar uma área. A lógica do higienismo acontece dessa forma", diz Caran. "Isso não é uma crítica, é uma reflexão, exercício para que o poder público compreenda que não é o melhor caminho, existem melhores caminhos, mais dignos e produtivos que o higienismo", propõe.


sex, 19/11/2010 - 09:57
Ivonildo Dourado

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