quinta-feira, 12 de junho de 2014

E o Brasil se mobiliza para torcer pela SELEÇÃO DA CBF ($$$) na COPA DA FIFA ($$$) !!!!


Entrevista com Andrew Jennings  
(BBC - inimigo número 1 da FIFA)

08/12/2013 por tuliorodrigues


Andrew Jennings é o jornalista investigativo que mais causa barulho no mundo investigando e denunciando a corrupção nas duas maiores entidades do esporte mundial como a FIFA e o COI. Desde 2003 foi banido das coletivas da FIFA. Andrew Jennings não teme a nada ao falar de Blatter, Havelange e Ricardo Teixeira como no caso das propinas pagas aos membros da FIFA pela ISL: “O processo terminou em 2010 com pagamentos secretos de algumas das propinas para Teixeira e Havelange. Eles tentaram manter este segredo. A BBC tomou medidas legais para forçá-los a revelar a verdade. Havelange foi forçado a sair do COI“.

No seu livro mais recente, o “Jogo sujo”, Andrew Jennings nos mostra um mundo nos bastidores do futebol mundial desconhecido por muito dos milhares de apaixonados pelo futebol. Corrupção, suborno e fraudes são denunciados desde a primeira página do livro. Perguntado se havia alguém limpo na FIFA para substituir Blatter, Andrew afirma: “Nenhum dos líderes atuais da FIFA. Que tal um torcedor? Ou convidar Romário? Ele poderia montar uma equipe de administradores honestos e ser uma figura importante”.

Confira a entrevista exclusiva com Andrew Jennings para o Blog Ser Flamengo. Falamos sobre as manifestações que houveram no Brasil durante a Copa das Confederações, CBF e sobre o próximo trabalho de Andrew Jennings.

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As negociatas, a corrupção e os podres da FIFA enchem as prateleiras das livrarias
por BLOG DO CURIOSO em mai 27, 2014 22:12

“Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi.” Com essa declaração, postada hoje em sua conta no Instagram, Joana Havelange, diretora do Comitê Organizador Local (COL) da Copa 2014, filha de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, e neta de João Havelange, ex-presidente da FIFA, acaba de justificar oficialmente a avalanche de livros que, a 15 dias da abertura do Mundial, entopem as prateleiras das livrarias com um propósito comum: revelar os podres dos bastidores do futebol.
O responsável por essa avalanche de lançamentos é Andrew Jennings, que acaba de lançar Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, pela Editora Panda Books. O jornalista escocês investiga os bastidores da entidade há vinte anos, tendo sido um dos principais responsáveis pelas revelações que resultaram nas saídas de João Havelange e de Ricardo Teixeira do poder, denunciados por corrupção. A versão digital da nova obra de Jennings foi lançada também em outros cinco países.


Em 2011, Andrew Jennings já havia lançado no Brasil o livro Jogo Sujo, também pela Panda Books, que escancara esquemas de compra de votos e outras sujeiras praticadas pela FIFA. Tudo milimetricamente documentado. Em Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, Jennings vai além: denuncia com detalhes o esquema fraudulento de venda de ingressos na Copa, responsável pela dificuldade dos brasileiros em conseguir comprar os ingressos. Por essas e outras, a Fifa jamais o processou. Tudo o que conseguiu fazer foi bani-lo de todos os seus eventos – ele é o único jornalista do mundo a conseguir tal feito! – e o tachou como seu “inimigo número 1”.

Na onda aberta por Jogo Sujo e Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, vieram Jogada Ilegal, de Luís Aguilar (Editora A Esfera dos Livros); O Lado Sujo do Futebol, da Editora Planeta, escrito pelos jornalistas Amaury Ribeiro Jr., Leandro Cipoloni, Luiz Carlos Azenha (os três da TV Record) e Tony Chastinet (da TV Bandeirantes); e FIFA Máfia, ainda não publicado no Brasil, escrito pelo jornalista alemão Thomas Kistner (na foto abaixo, a edição portuguesa).


Luís Aguilar, jornalista português, passeia pelos bastidores da FIFA em Jogada Ilegal, e mostra como todos os seus setores estão impregnados pela corrupção, desde a escolha do país-sede do Mundial até a votação do prêmio Bola de Ouro. Já os brasileiros de O Lado Sujo do Futebol discorrem sobre o modelo de negócios da FIFA e da CBF, baseado em um esquema de cartas marcadas que só serve para enriquecer – de forma suja, é claro – os envolvidos. O livro foi baseado numa série de reportagens que a TV Record fez para atacar a CBF e a FIFA – numa briga que envolveu também a guerra de audiência com a Globo pelos direitos de transmissão de campeonatos de futebol.  E Thomas Kistner, seguindo também a cartilha de Jennings, mostra em FIFA Mafia o resultado dos vinte anos que passou investigando os crimes cometidos pela instituição.
Além dos títulos em livrarias, há também e-books sobre o tema. Copa Para Quem e Para Quêque pode ser requisitado à Fundação Henrich Böll via e-mail, é uma compilação de artigos reflexivos sobre o famigerado “legado da Copa”, assinados por jornalistas especializados na cobertura de eventos esportivos e por pesquisadores ativistas de causas sociais. As análises abordam os mundiais da Alemanha (2006), da África do Sul (2010) e do Brasil (2014). Já o e-book A Copa Como Ela É (Companhia das Letras) detalha as investigações do jornalista Jamil Chade, que ao longo de dez anos acompanhou os trâmites que orquestraram a preparação do Brasil para se tornar um país apto a receber uma Copa do Mundo. A editora promete uma edição em papel depois do término da Copa.

Lei da copa não tem nenhum valor. 
É lei dos cartolas da Fifa para roubar o povo. 
É um pagode de safadezas mil
Sou pela desobediência civil. A lei da copa é uma lei colonial, imposta por cartolas corruptos da Fifa, e que visa explorar ao máximo econômica e financeiramente o Brasil e o povo em geral.
Todo mundo sabe que vários clubes internacionais são propriedades das máfias, notadamente do tráfico de drogas e de moedas.
O futebol se tornou um antro de corrupção, e nada mais escravocrata que a venda de passe de jogadores, cujo dinheiro se desconhece a origem e o destino final, inclusive a nefanda prática do tráfico humano, pela exploração de adolescentes.
A Fifa já foi acusada pela prática de diferentes crimes, e impunemente.
Escreve Talita Bedinelli, in El País, Espanha:
“O pagode agora é da FIFA”. A frase circulou nas redes sociais nesta quinta-feira, alarmando os brasileiros que acreditavam ter perdido o direito sob o popular ritmo musical derivado do samba e tocado em muitos bares do país. Logo se imaginou que a tão tradicional “feijoada com pagode” estaria condenada durante as partidas da Copa do Mundo e, talvez, até o final deste ano.
A polêmica surgiu após a divulgação pela imprensa local da informação de que a FIFA havia registrado junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) brasileiro a palavra “Pagode”. Assim, estaria proibido mencionar a palavra com fins comerciais em qualquer estabelecimento ou material promocional até 31 de dezembro de 2014 sob o risco de se levar um processo judicial.
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TERÇA-FEIRA, AGOSTO 16, 2011
Transparência Internacional cobra Fifa sobre casos de corrupção; entidade responde

ONG diz que é primordial criação de órgão independente para investigação de casos envolvendo dirigentes da entidade; Blatter reafirma ‘compromisso’
Equipe Universidade do Futebol

Um abraço à transparência, com limitação do número de mandatos de diretores e criação de órgão independente para analisar denúncias. Essa foi a sugestão da Transparência Internacional, ONG que tem sede em Berlim e é conhecida por fazer um ranking da percepção de corrupção em cada país, à Fifa.

Em relatório apresentado nesta terça-feira, a TI disse que apesar de recentes medidas adotadas, a entidade que comanda o futebol mundial ainda passa a impressão de ser gerida “como uma rede de velhos garotos”.
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