sábado, 29 de janeiro de 2011

Mídias e Redes Sociais: qual o seu real impacto na Política?

A mensagem abaixo é parte de um diálogo que está ocorrendo em:
Redes na Política

Car@s, boa tarde.

Começo discordando, respeitosa e fraternalmente, do Alan Dubner:

Acredito que você não errou tanto: o segundo turno só existiu porque nós, os que vislumbramos na proposta da Marina Silva algo de novo, embora ainda contaminado, em minha opinião, por velhas práticas partidárias (PV) e fundamentalismos cristãos, soubemos nos mobilizar. E vejo isto como criar uma agenda compartilhada - uma rede social, através das Mídias Sociais.

Já vimos acontecer antes:

---- Eleição de Zapateiro, na Espanha: em uma eleição que parecia ganha pelos conservadores, de Aznar, manipulando a imprensa, no caso do atentado de Madri. Manipulação desmontada por troca de mensagens via celular.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Luis_Rodr%C3%ADguez_Zapatero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_Oper%C3%A1rio_Espanhol
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Mar%C3%ADa_Aznar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Popular_(Espanha)
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Observatório da Imprensa - Alec Duarte - Se um pais nao quer mudar ...
22 set. 2010 ... Foi o que ocorreu na Espanha, em 2004, quando o governo de [José María] Aznar mentiu sobre a autoria do atentado terrorista em Madri. ...
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=608ENO005
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Rede Globo - Globo Universidade - NOTÍCIAS - Política na era ...
Política na era digital: entretenimento e transparência a serviço dos eleitores
7º Encontro do Consórcio de Entretenimento e Cultura Contemporânea


26 out. 2009 ... Na opinião do deputado, o telefone celular, capaz de promover a convergência entre ... houve o atentado aos trens de Madri e o Aznar (José María Aznar, ... na tentativa de desmoralizar o adversário Zapatero, a população percebeu a farsa ... Gabeira ao relembrar os fatos ocorridos na Espanha em 2004. ...
http://globouniversidade.globo.com/GloboUniversidade/0,,AA1706807-8...



---- No Oriente Médio estamos testemunhando outros exemplos desta capacidade mobilizadora, não controlável pelas técnicas de desinformação tradicionais e nem pelas reações truculentas dos beneficiários do STATUS QUO.

Mas não é uma forma de conduzir, como lembrou o Augusto.

Vejam também a ótima análise na entrevista abaixo:

ENTREVISTA / MANUEL CASTELLS
Se um país não quer mudar, não é a rede que irá mudá-lo

Por Alec Duarte em 22/9/2010

Reproduzido da Folha de S.Paulo, 21/9/2010
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http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=608ENO005

[Política 2.0] Tunísia, Egito. Iêmen, Gabão: Chegará na Arábia Saudita ? [Brasil]E a inteligência venceu a força! No ano em que Golpe Militar completa 40 anos, o Jornal Laboratório conta a história de como os órgãos de Imprensa deram o golpe na censura

Refaço a pergunta de ontem:

Estamos assistindo ao 1968 (“o ano que não terminou”, para o Ocidente) dos países do Oriente Médio ?
1968
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ano Internacional dos Direitos Humanos decretado pelas Nações Unidas
O ano de 1968 é conhecido como "O ano que não terminou", e entrou para a história como um ano extremamente movimentado e cheio de acontecimentos importantes, como o assassinato de Martin Luther King e de Robert Kennedy, a Guerra do Vietnã, além de inúmeras manifestações, sobretudo estudantis, contra a Guerra do Vietnã e contra os regimes autoritários vigentes em diversos países do mundo, sobretudo na América Latina. No Brasil, o ano foi marcado pela instituição do AI-5 pelo então Presidente Costa e Silva.

27/01/2011 22h14 - Atualizado em 28/01/2011 06h32

Internet é interrompida no Egito no 3º dia de protestos contra o governo

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/01/internet-e-interrompida-no-egito-apos-protestos.html

Transmissão de dados foi interrompida às 12h30 locais, segundo provedor.
Vídeo que mostra jovem sendo baleado teria provocado corte, dizem sites.

Do G1, com agências internacionais
 A internet no Egito sofreu uma interrupção às vésperas do que pode ser o quarto dia de violentos protestos pela renúncia do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
Um dos maiores provedores da rede no país, o Seabone, baseado na Itália, informou nesta sexta que não há transmissão de dados para dentro ou fora do Egito desde 0h30 no horário local (20h30 de Brasília), segundo a Associated Press.
Repórteres de diversos meios de comunicação do país e blogueiros também relatam sobre o corte no serviço.
As redes sociais têm sido um dos principais meios usados pelos manifestantes para convocar os protestos.
saiba mais
A informação também tem se espalhado pela rede por meio de sites dedicados ao mundo árabe ao redor do mundo. O blog “The Arabist”, citado pelo americano "Huffington Post", afirma que diversos servidores teriam sido afetados.
“Acabei de receber uma ligação de um amigo no Cairo (do qual não posso citar o nome porque é um importante ativista) me dizendo que nenhum dos seus serviços de internet está funcionando. Chequei com outros dois amigos em diferentes partes da cidades, que confirmaram que a rede não está funcionando”, relata o autor.
O relato também é confirmado por outro blog, “Mondoweiss”. Ambos os relatos dizem que a internet foi cortada minutos depois de a agência de notícias Associated Press ter publicado um vídeo de um manifestante sendo baleado durante os protestos no Cairo.

Pelo Twitter, repórteres que estão no país também relataram a interrupção na rede. “Sem internet, sem SMS, qual será o próximo? Celulares e telefones fixos? É demais para a estabilidade”, postou o reporter da rede CNN, Ben Wedeman.

O também americano “Los Angeles Times” também relata que o serviço de internet via BlackBerry foi cortado no Egito.
El Baradei
Policiais enfrentaram manifestantes na quinta-feira em duas cidades do leste do Egito, e o político reformista Mohamed El Baradei, Prêmio Nobel da Paz, regressou ao país para aderir a um grande protesto previsto para esta sexta-feira contra o regime de Mubarak.
Em sinal de que o desafio a governos autoritários está se espalhando pela África e o Oriente Médio, policiais também entraram em confronto com manifestantes no Iêmen e no Gabão.
O ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica e Nobel da Paz Mohammed El Baradei é cercado por jornalista ao chegar ao Cairo, nesta quinta (27) (Foto: AFP)

Em Suez, no leste do Egito, policiais usaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos de água contra centenas de manifestantes que exigem a renúncia de Mubarak, no poder há 30 anos. Os participantes do protesto atiraram pedras e bombas incendiárias contra as barreiras policiais. Houve confrontos também em Ismailia, outra cidade do leste egípcio.
Pelo Facebook, os organizadores convocaram protestos ainda maiores para sexta-feira, dia que é parte do fim de semana egípcio. Pelo menos mil pessoas foram detidas no Egito desde terça-feira.
Mapa do Egito mostra as cidades em que ocorreram os
principais protestos (Foto: Arte G1)
"Vou participar", disse El Baradei ao embarcar para o Egito. Ele vive em Viena, onde até 2009 dirigiu a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), cargo no qual recebeu o Nobel.
"Eu gostaria que não tivéssemos de sair às ruas para pressionar o regime a agir", disse El Baradei, ao defender a renúncia de Mubarak. "Ele serviu ao país por 30 anos, e é hora de que se aposente", afirmou.
El Baradei eventualmente é criticado no Egito por passar muito tempo fora do país, mas analistas dizem que ele pode servir como líder para o movimento de protesto. O canal de TV Al Arabiya informou, em um breve letreiro exibido na tela, que El Baradei se disse "pronto para assumir o poder durante um período transitório se as ruas exigirem isso."
EUA
A exemplo dos tunisianos, os egípcios se queixam do desemprego, da corrupção e do autoritarismo. Um funcionário do governo norte-americano disse que os protestos são 'uma grande oportunidade' para que Mubarak, um dos principais aliados dos EUA na região, promova reformas políticas.
O presidente Barack Obama afirmou em entrevista divulgada no site de vídeos YouTube nesta quinta-feira que a violência não é uma solução para o Egito, fazendo um apelo a governo e manifestantes à contenção.
Obama reiterou o pedido das autoridades americanas a que os manifestantes possam se exprimir livremente.
"O Egito é um dos nossos aliados sobre numerosas questões de importância", disse o presidente, lembrando que falou numerosas vezes com Hosni Moubarak sobre a importância extrema de realizar reformas no governo.


- GUSTAVO CHACRA, DE O ESTADO DE S. PAULO -
Acompanhe cobertura em tempo real da mega manifestação que deve reunir mais de 1 milhão



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/images/mundo.gif
Mohammad Huwais/FrancePresse
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/e2801201101.jpg
Manifestantes nas ruas da capital do Iêmen, em ato contra o governo inspirado pelos protestos na Tunísia e no Egito 

Oposição se articula para protestos hoje no Egito



EUA apoiam protestos como expressão de um islã democrático





[PDF]
 

E a inteligência venceu a força!

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
Diversas também eram as maneiras de burlar as tiranias da censura... E a inteligência venceu a força! Censor na redação do Estadão ...
www.facha.edu.br/publicacoes/jornallab/2004/marco/Pag6-7.pdf

Tesouras, muitos e muitos lápis vermelhos, cestas de lixo, prisão - diversas eram as formas de controlar o noticiário.
Diversas também eram as maneiras de burlar as tiranias da censura. No ano em que o Golpe Militar completa 40 anos, o Jornal Laboratório conta a história de como os órgãos de Imprensa deram o golpe na censura.



Claudio Estevam Próspero

http://www.blogger.com/profile/18271504827472592958


Reflexões econômicas


Criatividade_Inovação


Sinapses de Gaia


Redes_Sociais_Governança_Liderança



Mitologias de Gaia



Mobilidade Urbana

O que podemos fazer, como cidadãos, sem depender do Poder Público, para melhorar nossa capacidade de movimentação pela cidade?


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

[CIDADÃO 2.0] Mídias sociais e Redes sociais - dois conceitos que tem sido muito confundidos.

Meu resumo conceitual

·         Mídias Sociais: qualquer ferramenta que permita a produção e distribuição de conteúdos de muitos para muitos, sem intermediação de editores no processo. Não há autorização ou edição antes da publicação, embora possa haver edição compartilhada em um processo de interação entre as pessoas que se interessem pelo conteúdo publicado.

·         Rede Socialum conjunto de pessoas que tenham agenda(s) compartilhada(s). A Rede Social pode ser, ou não, suportada por ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação. Alguns exemplos de Redes Sociais:

Ø  uma família
Ø  um grupo de amigos que se dedicam à uma construção coletiva (seja de uma casa, um livro, a compreensão de um determinado assunto (um exemplo são os grupos de estudo das várias denominações religiosas))
Ø  um grupo de amigos que se dedica a organizar um evento, único ou periódico entre si (exemplos de eventos: o futebol semanal, o churrasco mensal, a reunião de Natal)
Ø  um grupo de troca de mensagens, sobre um assunto definido, nos vários Webmail existentes (exemplos: Google, Yahoo)
Ø  um conjunto de pessoas que mantenham interações ao longo do tempo, unidas por suas afinidades, em uma das plataformas (Mídias Sociais) de suporte à Redes Sociais (exemplos: Facebook, LinkedIn, Orkut, Twitter)

Observem que, em minha opinião, o próprio artigo abaixo mistura os conceitos.

Claudio

Mídias sociais
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O conceito de mídias sociais (social media) precede a Internet e as ferramentas tecnológicas - ainda que o termo não fosse utilizado. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grande grupos. Significa a produção de muitos para muitos.
As "ferramentas de mídias sociais" são sistemas online projetados para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Eles possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o custo de produção e distribuição ao longtail - antes esta atividade se restringia a grande grupos econômicos.
Elas abrangem diversas atividades que integram tecnologia, interação social e a construção de palavras, fotos, vídeos e áudios. Esta interação e a maneira na qual a informação é apresentada dependem nas várias perspectivas da pessoa que compartilhou o conteúdo, visto que este é parte de sua história e entendimento de mundo.

Índice

·         1 Descrição
·         3 O poder das mídias sociais
·         5 Referências
·         6 Ver também

[editar]Descrição

Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem mídias sociais como "um grupo de aplicações para Internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de Conteúdo Gerado pelo Utilizador (UCG)".[1] Mídias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, scrapbookse-mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de músicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros.
São exemplos de aplicações de mídia social: Blogs (publicações editoriais independentes), Google Groups (referências, redes sociais), Wikipedia (referência), MySpace (rede social), Facebook (rede social),Last.fm (rede social e compartilhamento de música), YouTube (rede social e compartilhamento de vídeo), Second Life (realidade virtual), Flickr (rede social e compartilhamento de fotos), Twitter (rede social e Microblogging), Wikis (compartilhamento de conhecimento) e inúmeros outros serviços.
Muitos destes serviços de redes sociais podem ser integrados via agregadores de redes sociais, como Mybloglog e Plaxo.

[editar]Diferenciação das mídias tradicionais

As mídias sociais ou redes sociais (um exemplo de mídia social) têm várias características que as diferem fundamentalmente das mídias tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio. Antes de tudo, as mídias sociais dependem da interação entre pessoas, porque a discussão e a integração entre elas constroem conteúdo compartilhado, usando a tecnologia como condutor.
Mídias sociais não são finitas: não existe um número determinado de páginas ou horas. A audiência pode participar de uma mídia social comentando ou até editando as histórias. O conteúdo de uma mídia social, em texto, gráficos, fotos, áudio ou vídeos podem ser misturados. Outros usuários podem criar mashups e serem avisados de atualizações através de agregadores de feed.
Mídia social significa um amplo aspecto de tópicos, com diversas conotações. No contexto de marketing de internet, mídias sociais se referem a grupos com diversas propriedades, sempre formados e alimentados pelos usuários, como fóruns, blogs, sites de compartilhamento de vídeos e sites de relacionamentos. Otimização das Mídias Sociais (SMO) é o processo de distribuir melhor, entre várias redes e mídias sociais, o conteúdo criado pelo público.
As mídias sociais têm dois aspectos importantes. O primeiro, SMO, refere-se às características que podem ser melhoradas em uma página, táticas que um webmaster pode aplicar para otimizar um site para a era da mídia social. Essas otimizações incluem adicionar ligações para serviços como DiggReddit e Del.icio.us, para que as páginas possam ser facilmente salvas e compartilhadas. Marketing de mídias sociais, por outro lado, engloba criação de conteúdo memorável, único e com potencial para virar notícia. Este conteúdo pode então ser espalhado través de sua popularização, ou até pela criação e veiculação de vídeos "virais" no YouTube, por exemplo.
Mídia social é sobre ser social, e isso quer dizer se relacionar e se envolver com outros blogs, fóruns e comunidades de nicho.
Pesquisadores brasileiros, como o professor Marcelo Coutinho, da Fundação Getúlio Vargas, desenvolveram visões bem próprias sobre o poder das mídias sociais. No capítulo do livro Do Broadcast ao Socialcast, editado pela consultoria Bites, Coutinho traça um paralelo entre a nova mídia e a sua versão clássica. O livro está disponível para download gratuito. Outro grande pensador dessa nova forma de relacionamento é o professor Silvio Meira, que entende que a sociedade tem hoje à disposição um instrumento revolucionário que pode alterar não apenas as relações sociais, mas a visão empresarial de algumas marcas de como elas devem se relacionar com os seus consumidoores.

[editar]O poder das mídias sociais

Novas ferramentas de mídia social vêm surgindo e se estabelecendo, passando por mutações evolutivas naturais - vide os blogs, que nasceram apenas como diários virtuais e tiveram sua natureza diversificada com o tempo, a ponto de se tornarem, inclusive, instrumentos de efetiva geração de negócios, por exemplo.
Isto significa uma significativa mudança na estrutura de poder social, pois a possibilidade de gerar conteúdos e influenciar pessoas e decisões, deixa de ser exclusividade dos grande grupos capitalizados, para se tornar comum a qualquer pessoa. Além disso, a redução do custo de publicação a quase zero possibilita a produção de conteúdos muito específicos também para pequenos públicos - que antes não justificavam a equação econômica.
Liberdade de comunicação interativa, combinada à facilidade de uso das ferramentas para fazê-lo e a uma arquitetura participativa em redes, forma a base da receita para que as plataformas de mídias sociais possam ser classificadas como uma das mais influentes formas de mídia até hoje criada. Na versão interativa da web, é possível fazer muito mais com muito menos e isso é muito poderoso.

[editar]O uso corporativo das mídias sociais

Várias empresas no Brasil já descobriram que as mídias sociais são poderoso instrumento de relacionamento, comunicação, vendas e até atendimento aos seus consumidores. Casos não faltam para serem analisados, como o atendimento pelo Twitter que a Sky Brasil faz para os seus assinantes; a estratégia de relacionamento e divulgação utilizada pela Rede Globo; o aproveitamento de conteúdo de blogueiros pelaEditora Abril.

[editar]Comunicação

§  Blogs: BloggerWordpress
§  Microblogs: TwitterPownce
§  Redes sociais: OrkutFacebookLinkedInMySpace
§  Eventos: Upcoming

[editar]Colaboração

§  Wikis: Wikipedia
§  Social bookmarking / Agregadores de sites: Del.icio.us and StumbleUpon
§  Social News ou crowdsourcing: DiggRedditEuCurtiRec6
§  Sites de opiniões: Epinions

[editar]Multimídia

§  Compartilhamento de fotos: FlickrZooomrFotologPicasa
§  Compartilhamento de vídeo: Videolog,YouTubeVimeo
§  Livecasting ou transmissão ao vivo: Justin.tv
§  Compartilhamento de música/áudio: imeemLast.fmJamendo

[editar]Entretenimento

§  Mundos virtuais: Second Life
§  Jogos online: World of Warcraft
§  Compartilhamento de jogos: Miniclip.com

Referências

1.     Kaplan Andreas M., Haenlein Michael, (2010), Users of the world, unite! The challenges and opportunities of social media, Business Horizons, Vol. 53, Issue 1

[editar]Ver também

§  Web 2.0



Rede social
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente." [1]
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações." [2]
As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebookorkutmyspacetwittertymr), redes profissionais (linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.

Índice

·         1 Análise de Redes Sociais
·         2 Referências
·         3 Bibliografia
·         4 Ligações externas

Análise de Redes Sociais

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/05/Sna_large.png/250px-Sna_large.png
http://bits.wikimedia.org/skins-1.5/common/images/magnify-clip.png
Um exemplo de um diagrama de uma rede social. O  com maior grau de centralidade de intermediação está representado em amarelo
A Análise de Redes Sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da Análise de Redes Sociais.[3]
Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.[4]
No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, Redes sociométricasCapital social, Redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e Redes de política pública.
Wikilivros
Wikilivros tem um livro chamadoSocial networking

Referências

1.     [Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3]
2.     [Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3]
3.     Linton Freeman, The Development of Social Network Analysis. Vancouver:Empirical Press, 2006.
4.     LEMIEUX,VINCENT. MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.Instituto Piaget. 2008/01. ISBN 9789727719334

Bibliografia

§  Barnes, J. A. "Class and Committees in a Norwegian Island Parish", Human Relations 7:39-58
§  Berkowitz, Stephen D. 1982. An Introduction to Structural Analysis: The Network Approach to Social Research. Toronto: Butterworth. ISBN 0-409-81362-1
§  Brandes, Ulrik, and Thomas Erlebach (Eds.). 2005. Network Analysis: Methodological Foundations Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag.
§  Breiger, Ronald L. 2004. "The Analysis of Social Networks." Pp. 505–526 in Handbook of Data Analysis, edited by Melissa Hardy and Alan Bryman. London: Sage Publications. ISBN 0-7619-6652-8 Excerpts in pdf format
§  Burt, Ronald S. (1992). Structural Holes: The Structure of Competition. Cambridge, MA: Harvard University Press. ISBN 0-674-84372-X
§  (em italiano) Casaleggio, Davide (2008). TU SEI RETE. La Rivoluzione del business, del marketing e della política attraverso le reti sociali. ISBN 88-901826-5-2
§  Carrington, Peter J., John Scott and Stanley Wasserman (Eds.). 2005. Models and Methods in Social Network Analysis. New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-80959-7
§  Christakis, Nicholas and James H. Fowler "The Spread of Obesity in a Large Social Network Over 32 Years," New England Journal of Medicine 357 (4): 370-379 (26 July 2007)
§  Doreian, Patrick, Vladimir Batagelj, and Anuska Ferligoj. (2005). Generalized Blockmodeling. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-84085-6
§  Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3
§  Freeman, Linton C. (2004) The Development of Social Network Analysis: A Study in the Sociology of Science. Vancouver: Empirical Press. ISBN 1-59457-714-5
§  Hill, R. and Dunbar, R. 2002. "Social Network Size in Humans." Human Nature, Vol. 14, No. 1, pp. 53–72.
§  Jackson, Matthew O. (2003). "A Strategic Model of Social and Economic Networks". Journal of Economic Theory 71: 44–74. DOI:10.1006/jeth.1996.0108. pdf
§  Huisman, M. and Van Duijn, M. A. J. (2005). Software for Social Network Analysis. In P J. Carrington, J. Scott, & S. Wasserman (Editors), Models and Methods in Social Network Analysis (pp. 270–316). New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-80959-7
§  Krebs, Valdis (2006) Social Network Analysis, A Brief Introduction. (Includes a list of recent SNA applications Web Reference.)
§  Ligon, Ethan; Schechter, Laura, "The Value of Social Networks in rural Paraguay", University of California, Berkeley, Seminar, March 25, 2009 , Department of Agricultural & Resource Economics, College of Natural Resources, University of California, Berkeley
§  Lin, Nan, Ronald S. Burt and Karen Cook, eds. (2001). Social Capital: Theory and Research. New York: Aldine de Gruyter. ISBN 0-202-30643-7
§  Mullins, Nicholas. 1973. Theories and Theory Groups in Contemporary American Sociology. New York: Harper and Row. ISBN 0-06-044649-8
§  Müller-Prothmann, Tobias (2006): Leveraging Knowledge Communication for Innovation. Framework, Methods and Applications of Social Network Analysis in Research and Development, Frankfurt a. M. et al.: Peter Lang, ISBN 0-8204-9889-0.
§  Manski, Charles F. (2000). "Economic Analysis of Social Interactions". Journal of Economic Perspectives 14: 115–36. [1] via JSTOR
§  Moody, James, and Douglas R. White (2003). "Structural Cohesion and Embeddedness: A Hierarchical Concept of Social Groups." American Sociological Review 68(1):103-127. [2]
§  Newman, Mark (2003). "The Structure and Function of Complex Networks". SIAM Review 56: 167–256. DOI:10.1137/S003614450342480. pdf
§  Nohria, Nitin and Robert Eccles (1992). Networks in Organizations. second ed. Boston: Harvard Business Press. ISBN 0-87584-324-7
§  Nooy, Wouter d., A. Mrvar and Vladimir Batagelj. (2005). Exploratory Social Network Analysis with Pajek. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-84173-9
§  Scott, John. (2000). Social Network Analysis: A Handbook. 2nd Ed. Newberry Park, CA: Sage. ISBN 0-7619-6338-3
§  Sethi, Arjun. (2008). Valuation of Social Networking [3]
§  Tilly, Charles. (2005). Identities, Boundaries, and Social Ties. Boulder, CO: Paradigm press. ISBN 1-59451-131-4
§  Valente, Thomas W. (1995). Network Models of the Diffusion of Innovations. Cresskill, NJ: Hampton Press. ISBN 1-881303-21-7
§  Wasserman, Stanley, & Faust, Katherine. (1994). Social Network Analysis: Methods and Applications. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-38269-6
§  Watkins, Susan Cott. (2003). "Social Networks." Pp. 909–910 in Encyclopedia of Population. rev. ed. Edited by Paul George Demeny and Geoffrey McNicoll. New York: Macmillan Reference. ISBN 0-02-865677-6
§  Watts, Duncan J. (2003). Small Worlds: The Dynamics of Networks between Order and Randomness. Princeton: Princeton University Press. ISBN 0-691-11704-7
§  Watts, Duncan J. (2004). Six Degrees: The Science of a Connected Age. W. W. Norton & Company. ISBN 0-393-32542-3
§  Wellman, Barry (1998). Networks in the Global Village: Life in Contemporary Communities. Boulder, CO: Westview Press. ISBN 0-8133-1150-0
§  Wellman, Barry. 2001. "Physical Place and Cyber-Place: Changing Portals and the Rise of Networked Individualism." International Journal for Urban and Regional Research 25 (2): 227-52.
§  Wellman, Barry and Berkowitz, Stephen D. (1988). Social Structures: A Network Approach. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-24441-2
§  Weng, M. (2007). A Multimedia Social-Networking Community for Mobile Devices Interactive Telecommunications Program, Tisch School of the Arts/ New York University
§  White, Harrison, Scott Boorman and Ronald Breiger. 1976. "Social Structure from Multiple Networks: I Blockmodels of Roles and Positions." American Journal of Sociology 81: 730-80.
§  Silva Parreiras, Fernando, Silva, Antonio Braz de Oliveira e, Matheus, Renato Fabiano und Brandao, Wladmir Cardoso: RedeCI: Collaboration and Scientific Production in Information Science in Brazil. Perspect. cienc. inf, Volume 11, Number 3 (2006) 302—317 Portuguese. [4]

Ligações externas

§  The International Network for Social Network Analysis (INSNA) - professional society of social network analysts, with more than 1,000 members
§  VisualComplexity.com - a visual exploration on mapping complicated and complex networks
§  Netwiki (wiki page devoted to social networks; maintained at University of North Carolina at Chapel Hill)
§  Building networks for learning- A guide to on-line resources on strengthening social networking.
§  Program on Networked Governance - Program on Networked Governance, Harvard University
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