quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A cidadania digital passa diretamente pela disseminação das lan houses (que, além de tudo, é mercado de trabalho) e por mais laboratórios de internet nas escolas.

A cidadania digital passa diretamente pela disseminação das lan houses
07/01/2011


Tenho ouvido boas notícias sobre inovação e tecnologia vindas do governo que acaba de assumir. A própria presidenta (ela prefere ser chamada assim) Dilma Rousseff falou que quer espalhar tablets e computadores em todos os lugares do país e a preços mais acessíveis. Facilitar o caminho do acesso e da aquisição é uma boa maneira transformar pela viés da educação com acesso qualificado à informação. Mas existem dois aspectos dessa história de que gosto muito: o lúdico, que é intrínseco ao processo de inclusão digital, e a explosão das lan houses pelo Brasil afora.
Sem acesso aos equipamentos e à banda larga  – ou mesmo a conexões mais lentas e tradicionais -, obviamente que nem chegamos ao lúdico. Mas as lan houses já são uma realidade no país (fala-se em mais de 180 mil). Aos poucos elas vão tomando o lugar da televisão. Se não definitivamente, com certeza beliscam uma fatia de atenção importante.
Brasil afora
Em Barreirinhas, no Maranhão, cidade que é a base para ir ao maravilhoso Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, é fácil encontrar estudantes em torno de um computador conectado à internet via rádio, dentro de uma lan house. E sabe aquela agonia que a gente tem quando uma pagina web leva mais do que 2 segundos para baixar? Pois é, não vi isso lá. As crianças esperavam com alegria, sem pressa, minutos e minutos, até que a página da rede social Orkut carregasse. Certas reações são mesmo fruto de referências. Nós já viramos uns agoniados.
A experiência digital é cheia de riquezas e novidades que nos fazem aprender todo dia de um jeito diferente. O mais radical foi logo no início do processo, quando nos deslumbramos com o caminho hipertextual da informação: a liberdade do clique.
Acostumados a ler – e a aprender -  na linearidade que nos levava da página 1 para a 2, 3, 4 e assim sucessivamente. E assim  nos víamos diante do clique na página 1 e depois na 30 e depois para a 10 e a seguir… até para outro tema. Pronto: fim do linear.
E o iPad?
Ainda assim tudo continuou a fazer sentido. Ou melhor, ampliou-se a compreensão!  No rastro de onde se iniciou essa revolução aparece todo dia um jeito diferente de exibir a informação na internet. E ficamos também mais e mais resilientes. Aprendemos facilmente ajudados por componentes infantis e sensoriais: ícones, toques nas telas e games. Ou não é isso que explica o quanto o iPad foi o objeto de desejo no Natal das crianças em 2010?
Mas há ainda um longo caminho a percorrer. Muito antes da popularização dos tablets, apostaria no incentivo às lan houses (que, além de tudo, é mercado de trabalho) e por mais laboratórios de internet nas escolas.
Essa é sim a via que, se espalhada, pode fazer  (simultaneamente a tantas outras medidas também necessárias) com que nos tornemos melhores cidadãos.
Não interessa se a banda é larga, estreita ou por rádio, se a interface é o celular, o tablet ou o computador. Se a cidade é Barreirinhas ou Rio de Janeiro. O importante é que a experiência lúdica do aprendizado pela web é transformadora. Aprender e conviver brincando sempre foi atraente. Com um adicional: nas redes sociais você também aprende com a experiência do outro e desenvolve senso de colaboração.

Comentários:

Pacodoc
As lan-houses são uma contingência e não uma solução. Defender a expansão das lan-houses é como defender a expansão das bicas d'água comunitárias e os carros pipa em vez de exigir água corrente em todas as casas. Se uma boa política de disseminação da Internet for realizada, as lan-houses terão o mesmo destino dos orelhões de esquina, suplantados pelos celulares pré-pagos.

Julio Nogueira
A Presidenta assumiu o compromisso de apoiar as lan houses...esperemos que de fato este apoio oficial se faça...

A impressão que tenho é que o governo quer tornar inviável a existência das lanhouses - terra de ninguém - incentivando os telecentros. Que são ambientes controlados, porém gratuitos.

Página de Mark Zuckerberg é hackeada no Facebook - Hackers ainda publicaram uma mensagem sugerindo que rede adote modelo de 'gestão social'; empresa não comentou a invasão.

Página de Mark Zuckerberg é hackeada no Facebook

Por Redação do IDG Now!

Publicada em 26 de janeiro de 2011 às 11h30

Hackers ainda publicaram uma mensagem sugerindo que rede adote modelo de 'gestão social'; empresa não comentou a invasão.

A página do CEO Mark Zuckerberg no Facebook foi atacada por hackers, que aproveitaram a ação para postar uma mensagem, sugerindo que a rede adote uma prática mais 'social'.
O texto também pode ser interpretado como uma crítica aos recentes investimentos que o site recebeu do banco norte-americano Goldman Sachs e da empresa de investimentos Digital Sky Technologies, de origem russa.
O texto dizia: "Vamos começar o 'hacking': se o Facebook precisa de dinheiro, em vez de ir aos bancos, por que não deixa seus usuários investirem no Facebook de uma forma social? Porque não transformar a rede em um "negócio social" a exemplo do que o vencedor do Prêmio Nobel Muhammad Yunus descreveu?   http://bit.ly/fs6rT3   O que você acha?#Hackercup2011"
Publicada na última terça-feira (25/1), a mensagem foi rapidamente retirada do ar, juntamente com as centenas de comentários e mais de 1,8 mil cliques em "Curtir".
Até o momento, nada foi declarado sobre a questão. Entretanto, se até a página de Zuckerberg foi vítima de hackers, isso pode prejudicar a imagem da rede social em relação à segurança dos usuários. 
Facebook 
No último domingo (23/1), o Facebook anunciou a captação de 1,5 bilhão de dólares em investimentos, o que eleva o valor da empresa a aproximadamente 50 bilhões de dólares.
O valor de 1,5 bilhão de dólares foi obtido em duas fases. Na primeira, em dezembro, o banco Goldman Sachs e a empresa Digital Sky Technologies, de origem russa, investiram 500 milhões de dólares na compra de ações ordinárias Facebook Class A.
O anúncio de ontem acrescenta mais 1 bilhão de dólares de investimentos, por meio de um fundo administrado pelo Goldman Sachs e que foi oferecido a clientes não norte-americanos do banco. O teto de 1 bilhão para essa oferta foi definido pelo próprio Facebook.
Em comunicado, o Facebook informou que "não há planos imediatos" para a aplicação desse dinheiro. A empresa "continuará investindo para construir e expandir suas operações", completou.
(com IDG News Service)

No Egito, 860 já foram presos por protestos - Um grupo de oposição, a Juventude do 6 de Abril, usou sua página no Facebook para convocar protestos na quarta-feira e "até que Mubarak saia".

No Egito, 860 já foram presos por protestos

Confrontos com a polícia feriram 50, e lojas fecharam após relato de saques

26.01.2011 | Atualizado em 26.01.2011 - 17:29
Visualizações: 110

Redação CORREIO

Manifestantes antigoverno atearam fogo a um prédio governamental na cidade de Suez, no Egito, nesta quarta-feira (26), e tentaram queimar o escritório do partido governista na cidade, mas foram impedidos a tempo pela polícia.
O comércio teve de ser fechado na cidade, porque houve relatos de saques. Pelo menos 50 pessoas ficaram feridas e 860 foram presas em confrontos com a polícia, segundo testemunhas.
O Egito enfrenta o segundo dia de protestos populares contra o governo de 30 anos do presidente Hosni Mubarak. O governo havia prometido reprimir os atos, mas mesmo assim eles ocorreram na capital, Cairo, e em várias cidades.
Mais cedo, o Ministério do Interior havia informado que pelo menos 500 pessoas foram presas desde o começo das manifestações.
Entre os detidos estão 90 pessoas que se manifestavam na Praça Tahrir, centro do Cairo, e 121 membros da organização islamita Irmandade Muçulmana, oficialmente proibida, mas tolerada no país, detidos em Asiut, no sul da capital egípcia.
O primeiro-ministro Ahmed Nazif disse que o governo está comprometido com a liberdade de expressão por meios legítimos e que a polícia havia agido com moderação diante das manifestações do dia anterior.
Repercussão
A bolsa de valores do Cairo abriu nesta quarta em forte baixa, e seu principal índice perdia 5% nas primeiras horas do pregão.

A imprensa independente egípcia destacou a magnitude dos protestos.
"Milhares de pessoas se manifiestam contra o poder, o desemprego, a inflação e a corrupção, e pedem a saída do governo", era a manchete do jornal Al Masri al Yom.
Outro diário, o Al Shoruq, afirmou em sua capa: "Egito em cólera toma as ruas".
"Um vulcão de ira entrou em erupção nas ruas do Cairo", escreveu.
Mapa do Egito mostra as cidades em que ocorreram os principais protestos

A imprensa oficial, por outro lado, minimizou o impacto dos protestos.
No exterior, multiplicam-se os apelos por reformas no Egito, destacando-se o papel moderador do país no conflito árabe-israelense.
Para Catherine Ashton, chefe da diplomacia da União Europeia, as manifestações são um "sinal" do anseio de milhares de egípcios por uma "mudança política" no país.
"Milhares de egípcios se concentraram nas ruas do Cairo para expressar seu desejo de uma mudança política. A UE acompanha de perto estas passeatas (...), que são um sinal dos anseios de muitos egípcios, após os acontecimentos na Tunísia", declarou Ashton nesta quarta-feira.
Além disso, destacou que as autoridades egípcias deveriam "escutar" os manifestantes, "respeitando e protegendo o direito" do povo de "manifestar suas aspirações políticas através de passeatas pacíficas".
A Casa Branca disse que o governo egípcio deve ser "sensível" às aspirações da população, e afirmou que o presidente deve "levar a cabo reformas políticas econômicas e sociais".
A França lamentou as mortes ocorridas durante as manifestações, enquanto Israel disse esperar que a rebelião egípcia não influencie negativamente as relações entre os dois países.
O Egito foi o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com Israel, em 1979.
Cerca de 40% dos 80 milhões de habitantes vivem com menos de US$ 2 por dia, e um terço da população é analfabeta.
Um grupo de oposição, a Juventude do 6 de Abril, usou sua página no Facebook para convocar protestos na quarta-feira e "até que Mubarak saia".
Algumas exigências políticas foram postadas no Facebook e distribuídas em filipetas na praça Tahir, antes que a polícia interviesse.
Tais exigências incluem a renúncia de Mubarak e do primeiro-ministro, a dissolução do Parlamento e a formação de um governo de unidade nacional.

Temendo "efeito Tunísia", Egito bloqueia o Twitter no país - (a força das redes sociais, que se tornaram uma ferramenta de mobilização e divulgação dos protestos.) E no Brasil? => RECALL dos Parlamentares Irresponsaveis

"Redes sociais não podem ser controladas pelos governos autoritários, é uma bola de neve que eles não têm como segurar.
A informação está aí, e qualquer pessoa pode ter acesso.
Nós não podemos mais ignorar isso", salientou Magda Abu-Fadil, de Beirute.

Temendo "efeito Tunísia", Egito bloqueia o Twitter no país
25 de janeiro de 2011 • 17h38 • atualizado às 17h47

Em um aparente esforço para minimizar o poder de mobilização da população, o governo do Egito está tentando censurar o Twitter e outros sites no país. Milhares de pessoas estão nas ruas do Cairo e de outras cidades para protestar contra o governo de Hosni Mubarak. Com a iniciativa, as autoridades procuram evitar o que aconteceu na Tunísia, onde muitas manifestações foram organizadas pelo serviço de microblog e pelo Facebook.

Há informações de que quase 100 mil pessoas aderiram à página de protestos na rede social mais utilizada no mundo, segundo o Christian Science Monitor. No Twitter, as pessoas usaram as hashtags #Jan25, #EgyRevolt e #Egypt nos posts em que disponibilizaram fotos, vídeos e informações sobre o que estava acontecendo nas ruas do Cairo. No entanto, internautas de mundo inteiro estão denunciando o bloqueio do Twitter no Egito.

Na Tunísia, as redes sociais foram decisivas para a queda de Zine Al-Abidine Ben Ali, no dia 14 de janeiro, segundo analistas. Durante as semanas de violência e manifestações da população contra a corrupção, altas dos preços, desemprego e falta de democracia, vídeos começaram a aparecer no Facebook e Twitter mostrando a repressão imposta pelas forças de segurança do governo da Tunísia.

 O governo chegou a bloquear sites como o YouTube, mas ignorou a força das redes sociais, que se tornaram uma ferramenta de mobilização e divulgação dos protestos.

Ativismo na internet acelerou queda de ditador na Tunísia
17 de janeiro de 2011  14h28  atualizado às 14h31


Tariq Saleh
Direto de Beirute
A renuncia do ditador tunisiano Zine Al-Abidine Ben Ali no dia 14 de janeiro após quase um mês de violentos protestos teve a ajuda de um forte movimento na internet, entre blogueiros, usuários do Twitter e a rede social Facebook. Muitas das imagens que chegavam às grandes emissoras de TV internacionais foram feitas por ativistas nas ruas da capital Túnis.

Durante as semanas de violência e manifestações da população contra a corrupção, altas dos preços, desemprego e falta de democracia, vídeos começaram a aparecer no Facebook e Twitter mostrando a repressão imposta pelas forças de segurança do governo da Tunísia.
A mídia internacional rapidamente usou as imagens e as informações nas redes sociais e blogs de jornalistas locais e ativistas como fonte, mostrando uma mudança no comportamento das redações na busca de fontes. "Aproximadamente 3,6 milhões de tunisianos se conectam diariamente. A maioria das manifestações, incluindo aquela em frente ao palácio presidencial de Ben Ali foi organizada através do Facebook", contou a uma rádio francesa Phillip Rochot, um morador de Túnis.

A censura da mídia era uma das armas cruciais do regime de Ben Ali durante os 23 anos em que esteve no poder. Como em muitos países do mundo árabe, em que governos autoritários controlam jornais e emissoras de rádio e TV, o ativismo na internet se tornou a única maneira de cidadãos manifestarem suas frustrações.

Sites de compartilhamento de vídeos foram banidos na Tunísia até o dia anterior à renuncia de Ben Ali, quando o próprio presidente anunciou uma série de site que seriam bloqueados, como o YouTube.

Facebook
Mas o governo não contava com a força do Facebook, que permaneceu acessível na rede mundial e foi, segundo analistas, o grande responsável pelas imagens que correram o mundo com os protestos e repressão da polícia tunisiana, que deixou um saldo de mais de 60 pessoas mortas e centenas de feridos.

"Embora ativistas e jornalistas tenham usado outras mídias sociais também, o Facebook foi o grande culpado pela queda de Ben Ali. Através da rede social, jovens organizaram suas ações nas ruas, deixando o governo sem controle da informação", disse Magda Abu-Fadil, diretora do Programa de Treinamento em Jornalismo da Universidade Americana de Beirute, no Líbano.

De acordo com Mukhtar Trifi, diretor de Liga Tunisiana de Defesa dos Direitos Humanos, o Facebook virou uma forma de expressão para a maioria dos jovens desempregados da Tunísia, apesar do medo e repressão no país. "Vários problemas assolavam o país, todos sabiam mas ninguem falava a respeito. Nesse cenário, o Facebook virou a arma da juventude", disse ele ao prestigiado site americano The Huffington Post.

Ele explicou que a derrubada do poder de Ben Ali não teria sido possível sem o opoio do exército, mas que os tunisianos inundaram o Facebook com vídeos amadores com imagens da repressão policial, esquadrões de atiradores e violentos protestos em suas contas no Facebook direto de suas casas ou cybercafés.

"Muitos tunisianos tinham amigos e familiares morando fora do país, como na França e resto da Europa. Assim que os vídeos estavam na rede, eles se multiplicavam nas contas destes amigos, tornando impossível o controle pelo regime de Ben Ali", reiteirou Phillip Rochot.

Twitter e confiabilidade
Mas o fenômeno das redes sociais na cobertura de um grande evento começou em 2009, quando a conturbada eleição presidencial no Irã levou centenas de milhares de pessoas às ruas de várias cidades em protesto contra o resultado, que reelegeu o atual presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Acusando o governo de fraudar o resultado do pleito, a oposição, liderada por seu candidato derrotado Mir Hussein Moussawi, mobilizou simpatizantes nas ruas que foram duramente reprimidos pela polícia e milícias pró-governo.

Com a mídia internacional censurada e controlada no país, as imagens dos protestos eram feitos pelos celulares e enviados pelo Twitter, onde as emisorras internacionais usavam para transmitir o que acontecia no país.

Uma das grandes questões que envolvem o uso das mídias sociais por jornalistas envolve a confiabilidade e credibilidade da informação.

Segundo Firas Al-Atraqchi, professor de Jornalismo da Universidade Americana do Cairo, nas primeiras duas semanas dos protestos na Tunísia, as informações que chegavam aos jornalistas internacionais vinha das redes sociais.

"O Twitter foi crucial para informar observadores e jornalistas estrangeiros. O Facebook foi atacado depois que o governo percebeu que imagens estavam chegando ao mundo através do site e desesperadamente tentou atacar e fechar contas de vários usuários", escreveu ele também em um artigo no The Huffington Post.

Para ele, as informações devem ser filtradas, em que as redações devem selecionar as imagens e depoimentos vindas de pessoas que estão testemunhando os eventos que acontecem em primeira mão.

"Uma das maneiras de fazer isso era pegar as informações e imagens vindas de pessoas que se identificavam e depois checar se estas informações estavam sendo repetidas por outras pessoas. Depois, havia a confirmação por telefone com ONGs ou fontes oficiais para corroborar os fatos", disse ele.

Jovens no Oriente Médio vêm cada vez mais escolhendo o Twitter e Facebook como ferramentas para organizar protestos e quebrar anos de silêncio e repressão em seus países.
"Redes sociais não podem ser controladas pelos governos autoritários, é uma bola de neve que eles não têm como segurar. A informação está aí, e qualquer pessoa pode ter acesso. Nós não podemos mais ignorar isso", salientou Magda Abu-Fadil, de Beirute.

http://img.terra.com.br/i/2011/01/17/1755668-3014-in.gif



http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQm6EuRbSroQAhTTlsAFMUlf_F7Rg4bK2F08xfVDAhZ_ByoBltyRw      http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQYPheqkiDTlD3aFtQ2ND6Dty4rOEkWuBgP8tYqifce68ib5Mz_Lw 


  http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ6z5LyfD_VPHF0n-rGGy-Nh1_OpXjijp-fojs8h_WOcBPSomdOlMpywmgcCA  BASTA:


Recall
 dos parlamentares | causes.com

Recall dos parlamentares. Catalisar campanha de assinaturas para projeto de lei de iniciativa popular que permita aos eleitores, em 2012, desde que aprovado até Outubro de 2011,  cassar os mandatos de representantes (deputados, senadores, vereadores) considerados “com defeito” em sua função parlamentar.

Recall dos parlamentares | causes.com

BLOG DO PROFESSOR PEIXOTO ::: O RECALL, OU A DESELEIÇÃO E REMOÇÃO DOSPARLAMENTARES IRRESPONSÁVEIS · Add a comment. Membership-milestone ...

MEMBERS. 373  (Hoje. Éramos 37 há uma semana !!)

QUINTA-FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2010
PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR PARA DESELEGER PARLAMENTARES IRRESPONSÁVEIS
À LUTA, ELEITORES! “LEI DA DESELEIÇÃO”

OASIS MUNDI: uma das Tecnologias Sociais que podem servir para a Sociedade Brasileira se AUTO-ORGANIZAR para enfrentar a falta de Governança e Precaução e os efeitos dos Eventos Extremos da Mudança Climática

Neste momento a região SUDESTE precisa de todo a Riqueza Humana disponível para:

 

·         socorrer pessoas,

 

·         reconstruir o que foi destruído e, principalmente,

 

·         repensar as causas e soluções efetivas para evitar, ou pelo menos, minimizar, os efeitos dos Eventos Extremos, potencializados pela Mudança Climática (exemplos: intensificação de inundações, secas, tempestades tropicais)

 

Hoje a região que mais demanda Solidariedade e AÇÃO é a SUDESTE, principalmente Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro

 

Convido-os a conhecer a seguinte Tecnologia Social já testada em Santa Catarina:


Oasis Santa Catarina
 - 9 meses para transformar o nosso mundo!

OASIS MUNDI: Movimento Jovem para Coordenar Recursos e Talentos da Sociedade e Garantir um Futuro Sustentável do Homem no Planeta.oasissantacatarina.ning.com/ - Em cache - Similares

O Movimento é NOSSO!

O Oásis Santa Catarina é um movimento em rede (não é uma instituição) iniciado por jovens de diferentes partes do Brasil que através da união de pessoas nos ambientes virtual e presencial, implementam, em poucos dias, soluções projetadas coletivamente a partir do levantamento de talentos, recursos e sonhos locais.
O desafio é unir estudantes, comunidades, especialistas e colaboradores - como você - de todo o Brasil e além de talentos e recursos para realizar o que parecia impossível! Prepare-se para se surpreender!
O Oasis Santa Catarina é um movimento formado por jovens de qualquer idade que cooperam entre si para colocar a Mão na Massa para fazer acontecer o mundo que sonhamos. Além disso estudam temas relacionados às redes sociais, sustentabilidade e desenvolvimento comunitário, além de compartilhar voluntariamente seus conhecimentos, divulgar e aplicar o que desenvolveram.
Antes de começar a fazer qualquer coisa, veja qual o nosso propósito e quais são os nossos princípios. Só vai ser legal participar deste movimento se o propósito e os princípios tiverem um real significado na sua vida.
Já caiu pra dentro e está ai desesperado e quer saber mais? Dê uma olhadinha aqui no que você pode fazer.
Você é iniciante na rede e não sabe por onde começar? Veja aqui uma sugestão
Veja aqui quais são as atividades que a rede está produzindo atualmente.

Um caso de sucesso no Brasil:


Oasis Santa Catarina

Criado a fim de ajudar as pessoas atingidas pelo desastre ambiental ocorrido no Vale do Itajaí em novembro de 2008, em Santa Catarina, o Oasis Santa Catarina é um movimento que busca reunir jovens de todos os lugares do Brasil em torno de uma causa social.
O programa conta com quatro etapas - jogo virtual, construção coletiva, seminário internacional de boas práticas e plano estadual de desenvolvimento sustentável. 
A primeira etapa do programa teve início em abril de 2009. O jogo virtual contará com a inscrição das equipes de universitários e das comunidades que trabalharão em conjunto. Os estudantes que tiverem intenção de participar do Oasis, deverão montar um grupo de 40 pessoas e se inscreverem no site do movimento (www.oasissantacatarina.ning.com) para passar para próxima etapa que começa em julho.
Jovens que participarem desse programa estarão em contato com profissionais especializados em fenômenos como o ocorrido e autoridades do mundo inteiro, todos em busca de uma solução para ajudar 10 das cidades atingidas pela enchente. Espera-se uma grande mobilização da sociedade para reconstruir essas cidades.
Além da ajuda às pessoas atingidas pelo desastre, estão entre os objetivos do movimento o incentivo à cultura de sustentabilidade, tão disseminada pela mídia atualmente, e o aperfeiçoamento da ajuda à distância por parte da sociedade brasileira em situações emergenciais.
 Esta é uma oportunidade de fazer um pouco por aqueles que estão nessa situação tão difícil, e também um momento de intercâmbio de informações entre diferentes pessoas não só do Brasil, mas também do mundo.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Amanda Jurno (Jornalismo CRIA UFMG Jr) - http://www.brasiljunior.org.br


OÁSIS SANTA CATARINA
O Oásis Santa Catarina é um movimento em rede iniciado por jovens de diferentes regiões do Brasil que convida toda a sociedade - pessoas, organizações e governos - para coordenarem talentos e recursos de maneira espontânea para solucionar um problema que é comum a todos: garantir um futuro sustentável do ser humano no planeta. Serão 4 etapas de ação: jogo virtual, construção coletiva, seminário de boas práticas e plano regional de desenvolvimento sustentável.

CONTEXTO:
Após o de s a s t re ambiental ocorrido no Vale do Itajaí _ Santa Catarina _ em novembro de 2008, vive-se um momento crucial e delicado na região, no qual o ritmo de recuperação da infra - estrutura das cidades está bastante lento. Muitas pontes, acessos, estrada s, encosta s e taludes continuam da mesma forma que estavam no final de novembro. Aproximadamente três mil famílias atingidas diretamente continuam abrigada s em casas de parentes, amigos, vizinhos e em abrigos temporários. Estes abrigos são galpões industriais adaptados para o uso habitacional durante os próximos doze meses, período previsto para que os conjuntos habitacionais, em sua grande maioria, estejam prontos.

Um dos desafios é mostrar que é possível desenvolver uma estratégia de garantir que a grande vontade das pessoas em contribuir com a melhoria d o local p os s a realmente ser potencializada ao máximo de forma organizada e articulada minimizando o sofrimento daquelas pessoas que continuam sem casa, sem terreno e sem esperanças.

Este cenário é uma oportunidade para que a juventude e as comunidade s locais mostrem seu potencial como atores do desenvolvimento impulsionando um movimento articulado de fazer acontecer um mundo melhor para todos e inspirar novas ações em outras regiões.

O QUE QUEREMOS?
- Desafiar e Apoiar a População Brasileira a Somar Talentos e Recursos para Resolver Situações Emergenciais com Rapidez e Eficácia.

- Motivar e Subsidiar a Sociedade Catarinense a Articular os 3 Setores, Desenhar e Implementa r um Plano Estadual de Sustentabilidade em Resposta aos Desafios Socioambientais.

- Desenvolver e Disponibilizar para o Mundo uma Plataforma Virtual de Cooperação à Distância (Portal Oásis) com Ações Presenciais no Mundo Real.

Industria da Inundação (Sudeste) = Industria da Seca (Nordeste) ? - Quem serão os "amigos do Rei" que se beneficiam com as emergências que ocorrem como consequência da falta de precaução dos Prefeitos, Governadores e Presidente?

   Quem serão os "amigos do Rei" que se beneficiam com as emergências que ocorrem como consequência da falta de precaução da Presidência e dos Governadores e Prefeitos?

   Gastou-se R$ 168 milhões para prevenção. Já para socorrer as vítimas e remediar os problemas, o governo gastou 14 vezes mais. (Em 2010 – Gov. Federal)

   É um problema recorrente para o qual só se aplica discursos, na época das chuvas. E faltam recursos para prevenir as Tragédias Nada Naturais, quando termina a “temporada de colheita” das ações e omissões sobre o assunto (http://sinapsesgaia.blogspot.com/2011/01/catastrofes-nada-naturais-estamos-na.html)

   E, como é voz corrente, que todos os níveis de governo (municipais, estaduais e federal) preferem atuar emergencialmente, quando são dispensados os processos de licitações, licenciamentos, qualificações e fiscalizações, permitindo contemplar os amigos do “Odorico de plantão (prá frente Sucupira)” com gordas remunerações por serviços prestados às vitimas destas catastrofes. E o “Odorico de plantão” ainda vai lá posar de herói salvador dos flagelados...  (Haja Cera de Carnauba para lustrar tantos Cara de Pau).

   Este o motivo de minha suspeita:

   Existe uma Industria da Inundação, no Sudeste (similar à famosa Industria da Seca no Nordeste) que se beneficia da não solução dos problemas?


Uma sugestão para a OAB e escritórios de advocacia Civil e Criminal:

Constituir associação civil para processar governos (estaduais, federal, municipais) por tragédias causadas por omisão de atuação preventiva ? Processos por danos materiais e CRIMINAIS pelas mortes e feridos decorrentes.

Quem sabe assim fica mais dificil a omissão de funcionários públicosresponsáveis por licenciar as construções e fiscalizar a ocupação indevida do solo urbano.


"Câmara corta verba contra enchentes em Orçamento de SP" - O Estado de S.Paulo


Vereadores, no entanto, mantiveram intacto montante reservado para publicidade oficial
Agência Estado

SÃO PAULO - Votado em segunda discussão menos de quatro horas após ser apresentado aos líderes de bancada, a terceira versão do Orçamento de São Paulo para 2010 veio com uma redução de R$ 70,4 milhões na verba destinada à canalização de córregos, de R$ 30 milhões na coleta de lixo e de R$ 1 milhão para obras em áreas de risco.

O corte de R$ 1 bilhão feito de última hora pelo relator Milton Leite (DEM), contudo, não afetou os R$ 126 milhões reservados para a publicidade oficial da gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e a verba recorde da própria Câmara, fixada em R$ 399 milhões, um crescimento de 29% para o ano eleitoral, em relação aos recursos gastos deste ano (R$ 310,3 milhões). Os montantes destinados às áreas de Saúde e de Educação não sofreram reduções na nova peça, estimada em R$ 27,897 bilhões, valor inferior ao apresentado nas duas propostas anteriores, de R$ 28,1 bilhões (original do Executivo) e de R$ 28,8 bilhões (primeiro substitutivo).

No texto substitutivo votado em primeira discussão na semana passada, em meio às chuvas que inundaram a cidade, tinham sido reservados R$ 141,9 milhões somente para a canalização de córregos. Nessa peça substitutiva, a verba para o combate às enchentes atingia a marca inédita de R$ 400 milhões. O novo relatório apresentado na quarta-feira e votado em plenário em segunda discussão, com o apoio de 42 dos 55 vereadores, porém, reduziu a reserva para a rubrica da canalização de córregos para R$ 71,3 milhões. A reserva para obras em áreas de risco caiu de R$ 20,6 milhões para R$ 19,6 milhões.

As mudanças feitas pelo Legislativo na previsão de investimentos teriam sido motivadas por um erro do relator do Orçamento, Milton Leite (DEM), segundo colegas da base governista. Leite argumentou que o equívoco foi do ex-secretário de Planejamento, Manuelito Magalhães, tucano que deixou o governo no início do mês, insatisfeito com o aumento do IPTU proposto pelo governo. O relator, aliado do prefeito, declarou que a saída teria sido provocada pelo fato de Magalhães ter superestimado as receitas com impostos e com a cessão da conta da Prefeitura para o Banco do Brasil. O governo nega a versão do parlamentar.

Sensibilidade
No plenário, apenas as bancadas do PT e do PCdoB e o vereador Cláudio Fonseca colocaram objeções aos remanejamentos feitos do Orçamento. "É muita falta de respeito e de sensibilidade manter uma verba recorde para a publicidade e tirar dinheiro da canalização de córregos. Temos um bairro inteiro ainda alagado na zona leste e o prefeito tira verba do combate às enchentes", atacou o petista Antonio Donato (PT).

Leite defendeu a verba destinada para a publicidade. "O prefeito precisa divulgar as ações emergenciais do governo, como o combate à dengue e a execução do Plano de Metas. Imprensa é um serviço caro", argumentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Obras anti-enchentes que não foram feitas em 24 horas nem em 16 anos de tucanato em SP



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A mesma desculpa esfarrapada para o mesmo caos que acontece sempre na mesma época todos os anos. Detalhe: partindo do mesmo governo que está à frente do Estado de São Paulo há 16 anos. Após o caos instalado na maior cidade do país em decorrência das fortes chuvas durante a última madrugada, a terça-feira, 11, começou com uma piada de mau gosto do Secretário Municipal de Administração das Subprefeituras de São Paulo, Ronaldo Camargo, que disse ao telejornal “Bom dia, Brasil” que a cidade estava “melhor preparada do que antes” para enfrentar as chuvas. E o engraçado é que ao dar essa entrevista, na Ponte das Bandeiras, sobre a Marginal Tietê, o secretário tinha como pano de fundo um congestionamento quilométrico e pontos de inundação visíveis ao longo daquela via.

Para completar a palhaçada, no final desta tarde o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), concedeu uma entrevista coletiva, na qual soltou outra pérola: de acordo com o governador, o combate às enchentes em São Paulo requer obras “que não ficam prontas em 24 horas”. Uma colocação totalmente imprópria da parte de quem a proferiu, uma vez que, como dito acima, o PSDB governa o Estado de São Paulo há quase duas décadas. Ou seja, os tucanos tiveram muito mais que 24 horas para investir em obras anti-enchentes e para não dizer solucionar, pelo menos minimizar os impactos causados pelas chuvas na capital paulista. Como já dissemos neste blog, não é preciso ser meteorologista para saber que o verão concentra a maior parte das chuvas.

Também não são necessários conhecimentos profundos de engenharia para saber que em uma cidade com alto grau de impermeabilização do solo, como é o caso de São Paulo, a probabilidade de que as chuvas ocasionem enchentes é maior. Tendo-se isto em vista, o poder público – tanto o governo do Estado quanto a Prefeitura – deve investir maciçamente em obras preventivas, de modo a evitar inundações na época de chuvas. Embora gostem de dizer nas suas propagandas que são os grandes mestres em planejamento, os tucanos parecem dizer uma coisa e praticar outra. Afinal de contas, a realidade mostra que os investimentos em obras anti-enchentes não têm sido prioritários na agenda do governo de São Paulo. Listamos abaixo uma série de ações que não foram feitas pelo governo do Estado nesta área nos últimos anos (ou que foram feitas somente em parte), com base em informações da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp):
01. Calha do Rio Tietê: entre 2007 e 2009, as obras de desassoreamento na Calha do rio Tietê perderam R$ 105 milhões em recursos orçamentários. Vale lembrar que a capacidade de vazão do Tietê é de 1.000 metros cúbicos por segundo, mas devido ao acúmulo de material sólido ela diminui para 700 metros cúbicos por segundo. Por esta razão, se o governo do Estado não faz ações constantes de desassoreamento, a vazão do rio vai se tornando cada vez menor, favorecendo o acúmulo de água e as inundações. Neste sentido, os recursos para serviços e obras complementares na Bacia do Alto Tietê sofreram forte redução de 62% entre 2009 e 2010, passando de R$ 188,2 milhões para R$ 72,8 milhões neste período;

02. Limpeza e conservação de córregos: as ações de limpeza e conservação de córregos também foram atingidas pela “tesoura tucana”. Para se ter uma idéia, em 2009 o governo de São Paulo não cumpriu 66% do previsto em investimentos para limpar os córregos da capital e região metropolitana, além de deixar de investir 33% do previsto em ações de manutenção, operação e implantação de estruturas hidráulicas. No Orçamento 2010 foram destinados 65% menos recursos para as ações de limpeza e conservação de córregos do que o valor previsto para 2009, mostrando que de fato este tipo de projeto não é prioritário para os tucanos;

03. Reservatórios de retenção (piscinões): dos 134 piscinões previstos há 11 anos para a região dos afluentes do Tietê, apenas 43 saíram do papel. O Orçamento de 2009 previa recursos para a construção de seis piscinões, mas apenas três foram de fato construídos. Para se ter uma idéia, entre 2007 e 2009 foram cortados R$ 5,8 milhões em recursos destinados à construção desses reservatórios. Em 2010, dos R$ 44 milhões previstos no Orçamento, foram executados apenas R$ 32,6 milhões, de acordo com informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o que representa menos de 75% do total previsto;

04. Menos recursos para Defesa Civil: o Programa “Previne São Paulo”, que reúne ações de planejamento, prevenção, recuperação e resposta imediata a situações resultantes de eventos adversos, ocasionadas por ações naturais ou humanas, recebeu quase R$ 400 mil de recursos a menos em 2010, na comparação com o ano anterior. O orçamento para o programa recuou de R$ 13,5 milhões para R$ 13,1 milhões neste período, queda de 3%. O investimento em Defesa Civil é importantíssimo não somente para a prevenção como também para a prestação de socorro rápido após a ocorrência de enchentes, sobretudo em áreas consideradas de risco.
É preciso lembrar ainda que citamos acima ações de responsabilidade do governo do Estado, mas existem várias outras que não foram executadas de forma devida pela Prefeitura de São Paulo. Falamos principalmente de ações relacionadas à construção de novos piscinões, especialmente na Bacia do Aricanduva (zona leste) e na Bacia do Pirajussara (zona oeste), além de limpeza de córregos e rios. Além disso, uma recente conclusão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritos) das Enchentes, na Câmara Municipal de São Paulo, revelou que a Prefeitura não tem feito a limpeza de bueiros na freqüência recomendada para evitar entupimentos e, por conseguinte, minimizar os riscos de novas enchentes.

Portanto, não adianta o governador Alckmin alegar que as obras anti-enchentes não ficam prontas do dia para a noite, pois o seu grupo político está há quase duas décadas à frente do governo de São Paulo. Como mencionamos acima, algumas das obras não cumpridas que listamos aqui eram previstas já no começo da década passada, mas nunca saíram do papel, por falta de planejamento e de prioridade do governo tucano em São Paulo. Dessa maneira, é uma piada muito cruel do governador Geraldo Alckmin dizer que as obras não ficam prontas em 24 horas, uma vez que os tucanos já tiveram muito tempo para executá-las.
Postado por Leandro Paterniani às 21:10 http://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif

2 comentários:

Preste atenção, pois todo início de ano é igual
Alagamento e enchente é tema do Jornal Nacional
Não por acaso, pois além da estação ser assim
Não fazemos a nossa parte para nisso por um fim

Choveu em São Paulo um mês em dois dias
Resultado: mais trajédia do que se previa
O volume de água foi grande, deu medo
Mas fica fácil culpar apenas São Pedro

Rio Tietê transbordando? Que novidade!
Dá pra entender o que se faz nessa cidade?
Alckmin e Kassab afirmam: Em 24 horas não se soluciona
Elementar, caro Watson, sem planejamento nada funciona

Do rio, retiram, em lixo, 1 milhão de metros cúbicos: impressionante
Dava para encher 360 piscinas olímpicas iguais com o montante
E se os governos não tem competência para, a tempo, limpar
Que ao menos os cidadãos tenham educação para não sujar

Pois parte da responsabilidade é do transeunte comum
lixo no chão entope bueiros. Não há respeito algum
E se agora, de lado a lado, a cidade só se atravessa a nado
Que cada macaco se preocupe em olhar pro próprio rabo

(http://noticiaemverso.blogspot.com)
http://img2.blogblog.com/img/b16-rounded.gif
Alan disse...
Os governos Demo-tucanos tem como prioridade dois princípios:1.cortar gastos e 2.privatizar alguma coisa para o estado ficar mínimo. A responsabilidade com as questões sociais não e prioridade dos Demo-tucanalhas. Apesar dos 16 anos de (des)governo tucano a maioria da população de São Paulo continua cega em relação há péssima administração tucana.É o pior e que tem pessoas que acham que a culpa dos alagamentos e de São Pedro porque ele e petista...

4 horas atrás - Os recursos previstos no orçamento encolheram. No ano passado, foram liberados R$ ... Investimentos para prevenir enchentes ainda são baixos. Bom Dia Brasil ...

Investimentos para prevenir enchentes ainda são baixos

  • 12/01/2011 02:49
Os recursos previstos no orçamento encolheram. No ano passado, foram liberados R$ 168 milhões para prevenção. Já para socorrer as vítimas e remediar os problemas, o governo gastou 14 vezes mais.

Edição do dia 12/01/2011
12/01/2011 07h59 - Atualizado em 12/01/2011 08h12

Orçamento para prevenção de desastres é menor do que em 2010

A previsão para este ano é de gastos ainda mais tímidos com prevenção. O orçamento aprovado destina uma verba 18% menor que a do ano passado.

Todo ano os problemas se repetem, mas os investimentos em prevenção ainda são muito baixos. Este ano, a previsão ficou ainda menor. Os recursos previstos no orçamento encolheram quase 20% a menos do que no passado.
Por que será que o governo opta quase sempre por consertar os estragos, e não em preveni-los? Para muitos especialistas, a resposta é simples: obras necessárias para prevenção, como contenção de encostas ou retirada de famílias de áreas de risco, não dão voto. No ano passado, segundo a organização não governamental Contas Abertas, o governo federal gastou apenas 40% do que tinha no orçamento para prevenção.
Sempre correndo atrás do prejuízo: é assim que o governo federal enfrenta os desastres naturais, como enchentes e inundações. No ano passado, foram liberados R$ 168 milhões para prevenção. Já para socorrer as vítimas e remediar os problemas, o governo gastou 14 vezes mais: R$ 2,3 bilhões. O levantamento foi feito pela organização não governamental Contas Abertas.
“Eu acho que há uma incompetência coletiva tanto do município, que começa deixando os cidadãos morarem em área de risco, e depois da falta de união do estado e do governo federal para que possam auxiliar esse município na elaboração de projetos que possam atenuar esse risco”, aponta Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas.
Todo mundo sabe quando começam as chuvas e quais as regiões mais vulneráveis no país. Por que então não se investe mais em programas de prevenção?
“A obra de prevenção é uma obra que não aparece. É uma obra muitas vezes antipática, socialmente complicada, porque se tem de trabalhar com remoção de pessoas e de lugares expostos ao risco. O custo social, o custo econômico e o custo financeiro das medidas de correção do problema são muito maiores do que a de prevenção”, explica Oscar Cordeiro Netto, especialista em recursos hídricos da Universidade de Brasília (UnB).
A previsão para este ano é de gastos ainda mais tímidos com prevenção. O orçamento aprovado no Congresso destina uma verba 18% menor que a do ano passado.
“Já mandamos essa semana um orçamento extra para o planejamento na ordem de R$ 700 milhões que vai atender essa demanda inicial desse período em alguns estados”, afirmou Humberto Vianna, assessor do Ministério da Integração Nacional.
O gasto com reconstrução tem sido maior do que com a prevenção. O governo ainda enfrenta outra enorme dificuldade: convencer a população a deixar as áreas de risco. Normalmente, as pessoas vivem nesses terrenos, porque é mais barato ou porque é mais próximo do trabalho. Dizem e explicam que não têm um lugar seguro para morar. Só que aí não tem jeito: o governo precisa agir antes da tragédia.