sábado, 24 de setembro de 2011

Os 99% que ocuparam Wall Street - Um dos multimilionários mais conhecidos de Nova York, o prefeito Michael Bloomberg: Não queremos esse tipo de distúrbios aqui”. Distúrbios? Esse foi o significado da Primavera Árabe e os protestos na Europa?


Os 99% que ocuparam Wall Street

http://correiodobrasil.com.br/os-99-que-ocuparam-wall-street/302250/

23/9/2011 14:19,  Por Adital

Tradução: ADITAL
Se 2.000 ativistas do movimento conservador Tea party se manifestassem em Wall Street provavelmente haveria a mesma quantidade de jornalistas cobrindo o acontecimento. De fato, 2.000 pessoas ocuparam Wall Street no sábado. Não levavam cartazes e faixas do Tea party, nem a bandeira de Gadsden, com a serpente em espiral e a ameaça ‘Não te metas comigo’. Porém, sua mensagem era claro: “Somos os 99% da população que já não tolerarão a cobiça nem a corrupção do 1% restante”, disseram. Ali estavam, a maioria jovens, protestando contra a especulação praticamente não regulada e descontrolada de Wall Street, que provocou a crise financeira mundial.

Bandeira de Gadsden

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

bandeira de Gadsden é uma bandeira histórica (1775) dos Estados Unidos da América,
com uma cascavel contraída e pronta a atacar. Sob a serpente lê-se "DONT TREAD ON ME"
de fundo amarelo 
("NÃO ME ESPEZINHES"). A bandeira tem o nome do seu criador; o estadista e general
americano - Christopher Gadsden.

A cascavel como símbolo das Colónias Americanas foi proposta por Benjamin Franklin, por
lhe parecer um animal vigilante e magnânimo, que entretanto ataca fatalmente, se provocado
ou desafiado.

De acordo com Franklin, é este o retrato do temperamento e da conduta dos americanos.
                    Gadsden flag.svg  
                                                                                   Primeiro Jaque Naval da Marinha Americana

Atribuições actuais


Considerada uma das primeiras bandeiras dos Estados Unidos, foi posteriormente substituída
pela actual. Desde a Revolução Americana de 1776, a antiga bandeira revive de tempos a
tempos, como símbolo do patriotismo americano.
Um exemplo desse reavivar de simbolismo pelo Governo Americano deu-se após os ataques
directamente ligado à bandeira de Gadsden, é agora novamente usado pela Marinha dos
Desde os ataques terroristas, é desfraldado em todos os navios militares ao serviço do país.

Um dos multimilionários mais conhecidos de Nova York, o prefeito Michael Bloomberg, comentou acerca do momento em que vivemos: “Muitos jovens que saem da Universidade não encontram trabalho. Isso foi o que aconteceu no Cairo e em Madri. Não queremos esse tipo de distúrbios aqui”. Distúrbios? Esse foi o significado da Primavera Árabe e os protestos na Europa?

Talvez para desilusão do prefeito Bloomberg, o que aconteceu no Egito foi justamente o que inspirou a muitas pessoas a ocupar Wall Street. Em um recente comunicado, a coalizão de organizações que estão se manifestando disse: “No sábado realizamos uma assembleia geral de duas mil pessoas. Na segunda, às 20 horas, ainda estávamos ocupando a praça, apesar da constante presença policial. Estamos construindo o mundo que queremos com base na necessidade humana e da sustentabilidade, em vez da cobiça das empresas”.
Falando de Tea party, o governador do Texas, Rick Perry, vem provocando altercados, permanentemente, durante os debates presidenciais republicanos, com sua declaração de que o venerado sistema de seguridade social dos Estados unidos é “uma estafa de tipo Ponzi”. Charles Ponzi se dedicou a estafar a milhares de pessoas em 1920 mediante a promessa fraudulenta de que receberiam grandes lucros a partir de investimentos. Uma típica estafa Ponzi consiste em tomar o dinheiro de uma série de investidores e pagar-lhes com o dinheiro de novos investidores, em vez de pagar-lhes a partir de lucros reais. O sistema de seguridade social dos Estados Unidos é, de fato, solvente: tem um fundo fiduciário de mais de 2,6 bilhões de dólares. A verdadeira estafa que ameaça ao povo estadunidense é a insaciável cobiça dos bancos de Wall Street.
Entrevistei a um dos organizadores do protesto “Ocupemos Wall Street”, David Graeber, professor em Golsmiths, Universidade de Londres, e autor de vários livros. Sua obra mais recente é “Deuda: Los primeros 5.000 años”. Graeber assinala que, em meio a crise financeira de 2008, se renegociaram dívidas enormes entre bancos. No entanto, muito poucas hipotecas receberam o mesmo tratamento. Graeber diz: “As dívidas entre os muito ricos e entre governos sempre podem ser renegociadas e, de fato, sempre tem sido assim na história mundial. Não estão gravadas em pedra. Em termos gerais, quando os pobres têm dívidas com os ricos, logo as dívidas se convertem em uma obrigação sagrada, mais importante do que qualquer outra coisa e a ideia de renegociá-las torna-se impensável”.
O presidente Barack Obama, recentemente, propôs um plano de criação de emprego e maiores esforços para reduzir o déficit. Uma das propostas é o chamado “imposto aos milionários”, que conta com o apoio do multimilionário e partidário de Obama, Warren Buffet. Os republicanos denominaram o imposto de “guerra de classes”.
Graeber comenta: “Durante os últimos 30 anos, vimos aos mais ricos de nossa sociedade livrar uma guerra política contra todos os demais e essa é a jogada mais recente dessa guerra, uma medida que é totalmente disfuncional desde o ponto de vista político e econômico. E esse é o motivo pelo qual os jovens, simplesmente, abandonaram qualquer ideia de recorrer aos políticos. Todos sabemos o que acontecerá. Os impostos propostos são uma espécie de simulação de gesto populista, que todos sabem será descartado. Na realidade, o que provavelmente acontecerá é que haverá mais recortes aos serviços sociais”.
Lá fora, na fria manhã de terça-feira, os manifestantes iniciaram seu quarto dia de protestos com uma marcha em meio a uma forte presença policial e fizeram soar a campana de abertura da “bolsa do povo”, às 9:30 da manhã, exatamente na mesma hora em que soa a campana da Bolsa de Nova York. Enquanto os banqueiros permanecem seguros dentro de seus bancos resgatados, fora, a polícia prende os manifestantes. 
Em um mundo justo, com uma economia justa, caberia perguntar-se: quem deveria estar passando frio lá fora? Quem deveria estar sendo preso?
[Denis Moynihan colaborou na produção jornalística dessa coluna].

Manifestantes protestam contra desigualdade de impostos nos Estados Unidos

17 de setembro de 2011 | 19h05 | atualizado às 19h05


Centenas de manifestantes se reuniram neste sábado no sul de Manhattan com o objetivo de ocupar as ruas do centro financeiro de Wall Street durante meses, inspirados pelos protestos da primavera árabe e dos indignados na Espanha.

Por volta do meio-dia em Nova York (13h em Brasília), dezenas de pessoas começaram a concentrar-se no parque Bowling Green, onde se encontra a famosa escultura do touro símbolo de Wall Street.

Com o lema "Agarre o touro pelos chifres" em seus panfletos, os organizadores do movimento "Occupy Wall Street" buscavam atrair cerca de 20 mil pessoas em um acampamento, e montar barricadas pacíficas para ocupar o local por alguns meses, segundo a declaração de objetivos divulgada no site do movimento.

"Como nossos irmãos e irmãs no Egito, Grécia, Espanha e Islândia, planejamos usar a tática revolucionária de ocupação em massa para restaurar a democracia nos Estados Unidos", afirmam os organizadores.

A campanha, iniciada por ativistas anônimos e respaldada pela revista canadense sem fins lucrativos "Adbuster", ganhou apoio do grupo anarquista Anonymous, conhecido por seus ataques piratas online, que se ofereceu a transmitir ao vivo o acontecimento na Internet.

A base do protesto, segundo os organizadores, é a isenção de impostos dos maiores acumuladores de riquezas do país, em contraponto com as altas taxas pagas pela população. "O que temos em comum é que somos 99% da população que não tolerará mais a cobiça e a corrupção do outro 1%", diz a declaração de intenções.

O Departamento policial de Nova York, que fechou o tráfego das ruas principais do distrito financeiro, não ofereceu por enquanto números oficiais de manifestantes, embora vários veículos da imprensa tenham citado centenas de pessoas.

Na rede social Twitter, a tag #occupywallstreet, transformada em uma das mais populares do dia desde a manhã, foi substituída horas mais tarde por #takewallstreet, depois que os organizadores da campanha denunciaram o bloqueio da primeira.
À quem serve a Mídia Global? Estamos, as populações do Mundo, sendo corretamente informados sobre nossos interesses? Seu jornal, rádio, TV te informa destes acontecimentos? Não são importantes? Veja e julgue por si...

A maioria dos presentes, segundo o site oficial, eram "jovens, bem educados e mal pagos", que não buscam a violência e têm "o interesse de devolver os Estados Unidos nas mãos dos cidadãos individuais". O grupo planeja organizar concentrações similares em outros pontos do país, sendo a próxima no dia 6 de outubro em Washington.

Publicada em 18/09/2011 às 19h09m
Protestos

Manifestantes passam primeira noite acampados perto de Wall Street

Publicada em 18/09/2011 às 19h09m
O Globo, com agências internacionais
NOVA YORK -Centenas de manifestantes passaram a primeira noite acampados em Wall Street, em Nova York, em sinal de protesto contra o sistema capitalista norte-americano, a corrupção e os cortes orçamentários nos Estados Unidos. Os manifestantes prometem passar mais uma noite no local, aguardando a abertura da bolsa na segunda-feira.

Eles tomaram as ruas do centro financeiro de Manhattan durante o sábado, em um protesto pacífico para chamar a atenção para a situação atual da economia do país, segundo a CNN. Aos moldes da 'Primavera Árabe' que varreu o Egito, a Tunísia, a Síria e outros países este ano, a 'Ocupação de Wall Street' é um movimento de resistência sem um líder declarado, orquestrada através de redes social como Twitter e Facebook.

Os manifestantes marcaram um encontro em frente à estatua ícone de Wall Street, o touro, ao meio-dia. Eles fizeram ainda uma "assembléia popular" no arranha-céu 'One Chase Manhattan Plaza', às 15h. O local foi isolado pela polícia, que organizou uma grande operação e bloqueou as ruas próximas à Bolsa de Nova York, no sul de Manhattan, o que forçou os jovens a buscar outro lugar. Com isso, os manifestantes passaram a primeira noite acampados em Trinity Place, a 300 metros de Wall Street.

Também no sábado, cerca de 50 mil ativistas sindicais de toda a Europa marcharam no sul da Polônia , para protestar contra os baixos salários e demissões. A marcha pacífica no centro de Wroclaw foi programada para coincidir com uma reunião informal dos ministros das Finanças europeus, que discutiram a ameaça de falência de algumas nações da zona do euro, como a Grécia. Ativistas vieram de Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Noruega, Hungria, Lituânia e Eslovênia. Os manifestantes pediram aos líderes para não sacrificar empregos e salários à medida que buscam soluções para a crise financeira.

Em Atenas, capital da Grécia, os manifestantes também protestaram contra o pacote de austeridade do governo. Um manifestante queimou notas falsas de 10 euros em frente ao Banco Central da Grécia. A população culpa os bancos nacionais e internacionais pelo aprofundamento da dívida do país e pelo empobrecimento da população.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/18/manifestantes-passam-primeira-noite-acampados-perto-de-wall-street-925386864.asp#ixzz1YuhlH4a8 
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Yahoo se desculpa por bloqueio a emails contra Wall Street
20 de setembro de 2011  19h18


À quem serve a Mídia Global? Estamos, as populações do Mundo, sendo corretamente informados sobre nossos interesses? Seu jornal, rádio, TV te informa destes acontecimentos? Não são importantes? Veja e julgue por si...
O Yahoo pediu desculpas na segunda-feira depois que usuários foram impedidos de enviar mensagens sobre o protesto contra Wall Street no fim de semana. Muitos usuários do serviço de email reportaram que, ao tentar enviar uma mensagem sobre a ocupação perto de Wall Street, em Nova York, para protestar contra a cobiça, a corrupção e os cortes orçamentários nos Estados Unidos, um aviso dizia que o email não havia sido enviado pois uma "atividade suspeita" havia sido detectada. As informações são do site da rede de TV americana CBS.
Segundo o Yahoo, um filtro de spam externo foi o responsável pelo bloqueio das mensagens. A empresa disse que o bloqueio foi inadvertido e que o problema foi resolvido. Um porta-voz da companhia afirmou que tomou conhecimento do problema no domingo, e que não bloqueou propositadamente as mensagens.
A convocação para "ocupar Wall Street" foi feita pelo movimento anarquista Adbusters e outros grupos de esquerda pela internet, mas a polícia organizou uma grande operação e bloqueou as ruas próximas à Bolsa de Nova York, no sul de Manhattan, o que forçou os jovens a buscar outro lugar. Assim, os manifestantes passaram a primeira noite acampados em Trinity Place, a 300 metros de Wall Street.

Multidão toma ruas na Europa e EUA

DOM, 18 DE SETEMBRO DE 2011 10:31




Do sítio Sul21:

Na manhã deste sábado (17), centenas de pessoas se concentraram nas imediações da Bolsa de Valores de Madrid para protestar contra o mercado financeiro do país. A reivindicação faz parte da iniciativa conhecida como “Occupy Wall Street” (Ocupar Wall Street, em tradução livre) que mobilizou protestos semelhantes em frentes às bolsas de valores de 74 cidades pelo mundo.

Como o nome indica, a ação foi iniciada nos Estados Unidos, onde um protesto deverá tomar a Wall Street, símbolo do mercado financeiro do país, na noite deste sábado. O ponto de encontro entre os manifestantes é a estátua do Touro da Wall Street, que simboliza a agressividade do mercado financeiro norte-americano. Inspirados pelos protestos do mundo árabe, milhares de pessoas decidiram ocupar Wall Street hoje, para se manifestar contra instituições financeiras, bancos e o governo.

Embora semelhantes, cada cidade impõe suas demandas em protestos que deverão durar, pelo menos, até este domingo (18/09). Em Nova York, os manifestantes demandam uma economia a serviço das pessoas, a regulação dos mercados financeiros, a limitação da influência desses mercados na vida política, a criação de um banco público e uma partilha justa e equitativa da riqueza.

Em Madrid, a manifestação foi convidada pelo movimento 15-M, conhecidos como “indignados”, que foram às ruas do país nos últimos meses para exigir reformas políticas, econômicas e sociais.

No protesto, iniciado às 12 de Madrid (7h no horário de Brasília), os manifestantes trazem faixas com dizeres como “FMI, deixe-nos viver”, “Ditadura dos mercados”; “A Bolsa ou a vida”, “Cuidado com a carteira, você está na Bolsa”, “Bancos sim; públicos e para sentar-se”, entre outras em protesto com o sistema financeiro do país.

Em meio à crise econômica que afeta países europeus e também os Estados Unidos, diversas manifestações ainda deverão ocorrer neste final de semana em nações como Alemanha, Holanda, Portugal, Grécia, França, entre outras, reunindo milhares de pessoas.

Conheça o Blog do Altamiro Borges >> As opiniões expressas nos artigos do Planeta Osasco são de responsabilidade pessoal do autor e não representam necessariamente a posição do Portal de Osasco ou de seus colaboradores diretos. >> Textos replicados por crawlers não possuem vínculo com o Portal e obedecem as regras de indexação dos sistemas internacionais de busca, não caracterizando posse do conteúdo. Dúvidas? Osasco : sac @ planetaosasco.com

Americanos protestam contra medidas econômicas em frente à Bolsa
(AFP) – 17 de Set de 2011
NOVA YORK — Centenas de pessoas, na maioria jovens, promoveram uma manifestação pacífica neste sábado nas proximidades do centro financeiro Wall Street, em Nova York, com a intenção de "ocupar" o lugar para protestar contra a situação econômica nos Estados Unidos.
A ideia dos manifestantes era acampar em Wall Street até que suas demandas fossem atendidas, mas a polícia os dispersou e bloqueou todas as ruas próximas à Bolsa de Nova York.
A manifestação foi convocada pelo movimento anarquista Adbusters e outros grupos de esquerda através da internet.
Ao meio-dia, cerca de 700 pessoas - várias com mochilas e sacos de dormir - ocupavam Wall Street para marchar e buscar de um lugar onde acampar, em meio a uma forte presença policial.
"Este é um protesto contra a ganância corporativa", disse Julia River Hitt, uma estudante de filosofia de 22 anos.
Os Estados Unidos atravessam uma forte crise econômica, marcada por um imenso déficit orçamentário que já provocou cortes em diferentes setores dos serviços públicos, enquanto que o desemprego se encontra acima dos 9%.
"Os cortes na educação e nos programas sociais são para sustentar soldados na Líbia, no Afeganistão e no Iraque", argumentou um manifestante mascarado que não quis revelar sua identidade.

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Atenciosamente. 
Claudio Estevam Próspero 
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