terça-feira, 27 de setembro de 2011

FRATERNIDADE (Caridade, Solidariedade) = O FUNDAMENTO esquecido do Tripé do Estado Moderno (Filho da Revolução Francesa (Fraternidade, Igualdade, Liberdade)). Uma das origens dos INDIGNADOS ("Primavera Árabe", Zona do Euro e #OCCUPYWALLSTREET)?


TERÇA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2010

[Crise financ] "Capitalismo" ou "Socialismo" ? Estudo comparado com [ Liberdade, Igualdade e Fraternidade ].

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Publicado originalmente em:

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18/01/2010 - 09H41

Fórum de Davos aponta crise ética e de valores

Valor Online
GENEBRA - A crise financeira mundial é também uma crise de ética e de valores. É o que conclui uma pesquisa junto feita pelo Fórum Mundial de Economia, a entidade privada suíça que organiza os famosos encontros de Davos, nos Alpes suíços.

Para o Fórum, a pesquisa reflete um sério "déficit" de confiança sobre valores no mundo dos negócios hoje em dia. Foram ouvidas 130 mil pessoas na França, Alemanha, Índia, Indonésia, Israel, México, Arábia Saudita, África do Sul e Estados Unidos. Quando indagados a identificar os valores mais importantes para o sistema político e econômico, 40% dos entrevistados escolheram honestidade, integridade e transparência.

Klaus Schwab, fundador do Fórum de Davos, que, no passado, não cessou de reclamar contra regulações na economia real, admite que a economia global, as instituições e mecanismos de cooperação internacional fracassaram no atendimento de pelo menos 3 bilhões de pessoas no mundo. Para líderes religiosos e acadêmicos citados no relatório divulgado hoje, a crise econômica e financeira global é uma oportunidade para "rearticular valores". Ao mesmo tempo, os bancos, que tiveram o socorro de bilhões de dólares por parte dos governos, se preparam para pagar mais de US$ 100 bilhões de bônus para seus funcionários.

(Assis Moreira | Valor)
Contraponto
Experiência Socialista.. .
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.'
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram...
Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. 
"Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros, sem seu consentimento, para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
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O pensamento abaixo foi ESCRITO POR ADRIAN ROGERS NO ANO DE 1931 !!!
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
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Comentário de Claudio: nos textos acima vemos o conflito entre dois valores do lema da Revolução Francesa: Igualdade e Liberdade. [1]
Creio que nossos antepassados Iluministas tinham razão quando insistiram em um equilíbrio dinâmico entre Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Solidariedade).
Continuamos lutando para construir sociedades
 baseadas neste ideal.
[1] Origem do lema
As três palavras --- Liberdade, Igualdade e Fraternidade ---que se tornaram, praticamente,um lema da Maçonaria contemporânea, não têm origem maçônica. Alguns autores, mais ufanos do que realistas e mais fantasistas do que científicos, afirmam que o lema é maçônico e foi utilizado como divisa da Revolução Francesa de 1789.

A verdade histórica, todavia, é bem outra:

Em primeiro lugar, o lema da Revolução Francesa era “Liberté, Égalité, ou la Mort”(Liberdade, Igualdade, ou a Morte). Só com a 2a. República, em 1848, é que ele iria se transformar em “Liberté, Égalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). (Ver nota)

Em segundo lugar, foi a Maçonaria francesa que, na segunda metade do século XIX, adotou o lema da 2a. República, o qual acabaria se vulgarizando entre os maçons que trabalhavam sob influência da cultura francesa, em todo o mundo, a ponto de chegar a ser considerado como uma divisa exclusivamente maçônica, o que não é.

Em terceiro lugar, a idéia de Liberdade, Igualdade e Fraternidade é bem mais antiga. Podem ser encontrados vestígios dela, quando da criação da primeira seita comunista, dita “Comunismo Cristão”, fundada em 1694, por Johann Kelperès. Para os membros dessa seita, o Messias aguardado não se apresenta como o pescador de almas, mas, sim, através de uma trilogia, onde ele é o “distribuidor de justiça”(igualdade), o “grande irmão” (fraternidade) e o “libertador”(liberdade).

{Extraído de: LIBERDADE , IGUALDADE , FRATERNIDADE 

Para um estudo comparado de Liberdade, Igualdade e Fraternidade:

·    Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Alan Kardec) [http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/op/op-23.html ]

·   Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Associação Cultural Montfort) [http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040813162633&lang=bra ] [a]

·  Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Doutrina Jurídica)

·   Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Maçonaria) [http://www.lojasmaconicas.com.br/jc_sinopses/sinopse/sip01.htm ]

·    Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Mundo dos Filósofos) [http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea4.htm ] [b]

·    Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Revolução Francesa) [http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Francesa ]

·     Liberdade, Igualdade e Fraternidade (Sociedade Católica - Doutrina Social) [http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=159 ] [a]

[a] Campanha da Fraternidade 2010

Tema: Economia e Vida

Lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24c)

Objetivo geral: Unir Igrejas Cristãs e pessoas de boa vontade na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e paz.
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SEX, 04 DE DEZEMBRO DE 2009 13:36 CNBB

CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2010 É APRESENTADA NA DIOCESE DE BARRA DO PIRAÍ

Centenas de lideranças das comunidades e pastorais participaram do Encontro de Sensibilização para a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, na diocese de Barra do Piraí, Volta Redonda (RJ).
O bispo diocesano dom João Maria Messi abriu o encontro lembrando-se do compromisso mútuo de colocar a campanha em prática e organizá-la nas cidades. “Este tema ressalta a questão da economia que na sociedade é vista como prioridade máxima em detrimento do ser humano que é esmagado em seu ser. Os senhores do dinheiro passam por cima de tudo e de todos em nome do capital”, disse dom João, que espera envolver as Igrejas Cristãs nas discussões.
Para o pastor Antônio Carlos, da Igreja Metodista de Volta Redonda, não é possível viver sem levar em conta a economia. “Tudo gira em torno da econômica e se ela não gerar vida é porque algo está errado e não podemos desenvolver este tema sem um ecumenismo, pois afeta todos nós”, disse Antônio.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica será aberta na quarta-feira de cinzas, na Cúria Diocesana, com entrevista coletiva à imprensa.

[b] Liberdade, Igualdade e Fraternidade – realização na História:
O ano de 1.789 marca a primeira vitória na luta pelo reconhecimento dos Direitos Humanos, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, conquista da Revolução Francesa cujo lema era: liberdade, igualdade, fraternidade.
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O século seguinte pode ser definido como o século da liberdade. Ainda que a história da luta pela liberdade seja contígua à própria história da humanidade, será durante o século XIX que o ideal de liberdade se consolida. Caem, então, os últimos rincões de escravidão.
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O século passado - o século XX - foi o século da igualdade. Desde suas primeiras décadas, houve movimentos pelo reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres, entre brancos e negros. Será no correr do século XX que se formará todo o ideário contra a discriminação baseada em sexo, raça, cor, origem, credo religioso, estado civil, condição social ou orientação sexual.
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A este século que se inicia cabe levantar a última bandeira da Revolução Francesa: a fraternidade. Faz-se premente que a solidariedade norteie as ações de governantes, empresários e das pessoas em geral. Neste novo século o foco da proteção dos direitos deve sair do âmbito individual e dirigir-se, definitivamente, ao coletivo. São direitos inerentes à pessoa humana; não considerada em si, mas como coletividade; o direito ao meio-ambiente, à segurança, à moradia, ao desenvolvimento.
{Extraído de: Liberdade, Igualdade e Fraternidade 
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[Crise financ] Capitalismo - Crise de 2009 em retrospecto - Lições a aprender

Capitalismo - Crise em Janeiro de 2009

14 de maio de 2009 às 17:25 [Claudio: editado por mim (inclusão linhas, cores, sublinhados) para facilitar leitura]

CAPITALISMO - CRISE EM JANEIRO DE 2009

Edson Pereira Bueno Leal , maio de 2009

Sobre o autor

EDSON PEREIRA BUENO LEAL

Cientista Social , Advogado , Administrador de Empresas e Mestre em
História Social pela Unesp Assis.

Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
Mais do autor


Conforme assinala Antonio Carlos Lemgruber , a “chamada base monetária nos Estados Unidos duplicou em seis meses. Estão emitindo dinheiro como nunca, para evitar o pior , depois de terem levado os juros a zero . No Brasil e na Alemanha , isso seria uma heresia , mas o Federal Reserve , liderado por Bernanke, não quer repetir a Grande Depressão e está apelando para o que não foi feito na década de 1930 : a emissão de moeda .

Certamente o Japão vai atrás dos Estados Unidos . Mas a Alemanha não vai . O governo alemão não pretende emitir dinheiro nem sair por aí fazendo gasto público . Tem horror de inflação e rejeita a idéia ‘keynesiana’ de que é possível sair da recessão via gasto público . O Brasil parece ter alemães no Banco Central e norte-americanos no Ministério da Fazenda . “ ( F S P , 1.1.2009 , p. B-2) .

Para o economista Flávio Bartmann “ Essa crise é grande , mas a estrutura básica do capitalismo contemporâneo não será afetada . Simplesmente porque não há alternativas viáveis . Algumas reformas significativas serão implantadas com o tempo . O sistema financeiro vai ser reestruturado . A alavancagem vai ser limitada a níveis mais razoáveis . Os riscos serão tomados de uma maneira mais transparente . Programas sociais nos EUA devem ser limitados Os norte-americanos se tornarão mais pobres” . ( F S P , 7.2.2009, p. B-8) .

Para Paulo Nogueira Batista Junior ,”nunca a especulação selvagem fez tamanho estrago em escala internacional “( F S P , 26.02.2009, p. B-2)



MAIOR REGULAMENTAÇÃO É INDISPENSÁVEL

Segundo Francis Fukuyama “ Precisamos , urgentemente , de maior controle sobre o sistema financeiro , que está completamente desregulamentado . Acredito , também, que o estado mínimo não funcionou . A partir de agora veremos uma presença bem maior do estado na economia . Ou seja: será uma economia mais de estado e menos de mercado .

O G-20 deveria expandir organismos que já existem , como o Fundo Monetário Internacional (FMI) . As reformas para regular mercados deverão ser desenvolvidas em âmbito nacional ou regional . ( Veja, 15.04.2009, p. 20) .


FIM DOS PARAÍSOS FISCAIS?

A OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico em 2009 firmou acordo com vários países e localidades para acabar com o sigilo bancários em casos de suspeita de fraude .

Entre os que já aderiram ou anunciaram que irão aderir ao protocolo estão Singapura ( US$ 250 bilhões ) , Liechtenstein ( US$ 150 bilhões ) , Andorra e Mônaco ( US$ 130 bilhões ) .

A Suíça ( US$ 2 trilhões) , aceitou fazer algumas concessões .

Ilhas Cayman ( US$ 1,5 trilhão ), Ilhas do Canal e Ilha de Man ( US$ 440 bilhões ) , Bermudas ( US$ 200 bilhões ) ainda não aderiram .

Com isso , o acesso aos dados bancários de correntistas desses paraísos fiscais que antes era quase impossível, poderá ser obtido a partir de uma solicitação do governo interessado para que as informações sejam liberadas automaticamente .

Atualmente , existem mais de 40 paraísos fiscais espalhados pelo mundo , dando abrigo a estimados US$ 7 trilhões em depósitos .

De acordo com estimativas do grupo de pesquisas americano Global Financial Integrity , quase US$ 1 trilhão em impostos por ano deixam de ser arrecadadas nos países em desenvolvimento e vão parar em paraísos fiscais . ( Exame , 8.4.2009, p. 86-87) .

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