sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Trump x China - uma analise com base nos conceitos de 1984 : um romance distópico, de autoria do escritor britânico George Orwell e publicado em 1949

 


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AS CAUSAS DA ASCENSÃO CHINESA: 
O Algorítimo Econômico [Maximizar Lucros]
Foram os Capitais Financeiros dos 
EUA, Europa, Japão, etc que 
TRANSFERIRAM A PRODUÇÃO INDUSTRIAL 
para a China
Mão Obra Barata, 
Poucas Leis Ambientais, 
Controle Rígido dos Sindicatos e 
outras 'facilidades para o Capital'...


REFERÊNCIAS:

TOP 10 Countries By Motor Vehicle Production From 1950 to 2019

[Os 10 melhores países por produção de veículos motorizados de 1950 a 2019]

Classificação dos maiores países do mundo em produção de automóveis (veículos motorizados)

Os números incluem automóveis de passageiros, veículos comerciais leves, micro ônibus, caminhões e ônibus

https://www.youtube.com/watch?v=kZCeuTzc850


Investimento estrangeiro na República Popular da China
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O ambiente para investimentos estrangeiros na República Popular da China mudou rapidamente com duas décadas de reforma econômica (1979-1999).



Fábrica que produz sapatos de Ivanka Trump na China é investigada
Três ativistas que analisavam as condições de trabalho na Huajian International estão desaparecidos 


Ivanka Trump, ‘made in China’
Dezenas de empresas chinesas requerem o nome da filha do presidente dos EUA para seus produtos


Associação levanta suspeitas de conflito de interesses de Ivanka Trump na China



OS LAÇOS COMERCIAIS CHINESES DE IVANKA TRUMP ESTÃO ENVOLTOS EM SEGREDO - POLÍTICA - 2020






Alguns conceitos do livro 1984, de George Orwell:


















O pós-capitalismo já está aqui? Artigo de Yanis Varoufakis



Imaginemos um mundo sem capitalismo. Artigo de Yanis Varoufakis






“O normal é mortal. A ‘normalidade’ é uma imensa crise”, afirma Naomi Klein







Noam Chomsky: “Se não conseguirmos um ‘Green New Deal’, ocorrerá uma desgraça”

O capital é coordenado. Nossas lutas contra a injustiça e a opressão também devem ser. Noam Chomsky se juntará a outros membros do Conselho - Nanjala Nyabola, Cornel West e John McDonnell - para definir a ameaça existencial que a humanidade enfrenta e como o Progressive International pode contra-atacar.

Voz de referência da esquerda nos EUA, o pensador pede uma grande mudança de rumo. Afirma que colocar funções públicas sob controle privado explica grande parte do desastre na crise do coronavírus

O norte-americano Noam Chomsky (91 anos) é o fundador da linguística contemporânea e o pensador crucial da esquerda contemporânea. Também é um dos grandes impulsores da Internacional Progressista, a plataforma que reúne o The Sanders Institute, o Movimento pela Democracia na Europa 2025 (DiEM25), representantes do Sul global, Índia, África e América Latina. Em plena pandemia eles se lançam para bloquear uma escalada do neoliberalismo e “abrir a porta a alternativas progressistas preocupadas com o bem-estar das pessoas e não pela acumulação de riqueza e poder”. O encontro foi tela com tela.
A jornalista, escritora e ativista canadense Naomi Klein, em Barcelona.
Um grupo de intelectuais e políticos promove a Internacional Progressista

Pergunta. Vocês se unem contra a “outra” Internacional?

Resposta. Sim, a Internacional Reacionária liderada pela Casa Branca, que inclui clones de Trump, como o que ele chama de “seu ditador favorito”, [Abdul Fatah Khalil] Al-Sisi no Egito, os ditadores do Golfo Pérsico. Israel é um ponto chave que se escorou fortemente à direita e suas relações com as ditaduras do Golfo estão aparecendo agora. Ao Oriente temos [Narendra] Modi na Índia, que está trabalhando duro para acabar com os últimos resquícios da democracia secular indiana, destruindo a Cachemira e os direitos de 200 milhões de muçulmanos; Bolsonaro no Brasil...

P. Acadêmicos como Peter Turchin, que estudam os grandes ciclos, dizem que se acaba um importante. Poderia ser o final do que foi aberto por Thatcher e Reagan?

R. Os ciclos históricos não estão pré-determinados, são resultado das ações das pessoas. O período neoliberal foi construído destruindo os movimentos operários. Thatcher atacou os mineiros, Reagan esmagou as greves com fura-greves, algo que é ilegal. Mas como Reagan o fez, as empresas também geriram as greves e destruíram os sindicatos importando ilegalmente trabalhadores de fora. Depois [Bill] Clinton inventou outro dispositivo para destruir o movimento operário. O Tratado de Livre Comércio da América do Norte era um banner que dizia: se continuarem com isso levaremos a fábrica ao México. Metade dos esforços sindicalistas foram sufocados por essa tática de propaganda.  (...)




Para uma analise do contexto brasileiro:

#Bolsonaro x #Lula #em2022: seria bom para o Brasil 
A disputa entre Bolsonaro e Lula contribuiria de maneira decisiva para que o Brasil corrigisse a ineficiência de nosso sistema partidário
Alberto Carlos Almeida - Atualizado em 24 ago 2020

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Não verás nas Mídias Corporativas: Bancos multinacionais lavando dinheiro de corruptos, narcotráfico, terroristas, etc Lucrando Muito e com Punições Brandas

 






DOIS TRILHÕES DE SUSPEITAS

Documentos secretos do governo americano mostram como cinco bancos multinacionais ignoraram alertas e movimentaram dois trilhões de dólares de clientes investigados por crimes de todo tipo durante anos

CONSÓRCIO INTERNACIONAL DE JORNALISTAS INVESTIGATIVOS

20set2020    

Esta reportagem integra o FinCEN Files, projeto conduzido pelo  Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ. Com base em documentos secretos da FinCEN (Financial Crime Enforcement Network), agência do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, a investigação de dezesseis meses desvenda fluxos de dinheiro ilícito pelo mundo. O trabalho reuniu mais de quatrocentos jornalistas do ICIJ e mais 109 veículos de 88 países. No Brasil, participam do projeto piauí, Época e Poder360.


Por que as penalidades financeiras não mudaram o comportamento dos bancos?

Os verdadeiros tubarões se movimentam nas sombras...

John Cassara, especialista em crimes financeiros que trabalhou como agente especial designado para a FinCEN de 1996 a 2002, disse que o volume das penalidades pagas pelo HSBC e outros grandes bancos pode parecer grande, mas é uma pequena fração de seus lucros. E o dinheiro não é pago pelos banqueiros que deveriam ser responsabilizados, disse ele – é pago pelos acionistas.

https://piaui.folha.uol.com.br/dois-trilhoes-de-suspeitas/


E VEJA ESTA:

EUA anunciam novas sanções contra Irã e Maduro
Anúncio foi feito depois de os americanos terem informado que restabelecerão todas as sanções que foram suspensas contra os iranianos pelo acordo nuclear de 2015
Por Valor — São Paulo 21/09/2020
ASSIM COMO A GUERRA ÀS DROGAS SERVE APENAS PARA AUMENTAR OS LUCROS DOS TRAFICANTES MAIS SANGUINÁRIOS E AS VERBAS DE DEPARTAMENTOS CIVIS E MILITARES
AS SANÇÕES AOS CORRUPTOS, PAÍSES PÁRIAS, 'INIMIGOS DA DEMOCRACIA' (QUE NÃO REZAM PELA CARTILHA DOS EUA - OS AMIGOS NÃO SOFREM SANÇÕES...) SERVEM APENAS PARA AUMENTAR OS LUCROS DOS TUBARÕES QUE OPERAM NO LADO ESCURO DA FORÇA ECONÔMICA...

Os FinCEN Files mostram que o JPMorgan – maior banco com sede nos Estados Unidos – movimentou mais de 1 bilhão de dólares para o financista fugitivo que protagonizou o escândalo do fundo de investimento estatal 1MDB da Malásia. Também passaram pelo JPMorgan mais de 2 milhões de dólares destinados à empresa de um jovem magnata acusado de enganar o governo venezuelano e ajudar a causar apagões elétricos em grandes áreas da Venezuela. Ainda segundo os documentos analisados pelo ICIJ, o JPMorgan também processou mais de US$ 50 milhões em pagamentos ao longo de uma década para Paul Manafort, o ex-diretor da campanha eleitoral do presidente Donald Trump condenado à prisão por fraude bancária e fiscal.
(...)
“Ao falhar totalmente em evitar transações corruptas em grande escala, as instituições financeiras abandonaram seu papel de linha de frente contra a lavagem de dinheiro”, disse ao ICIJ Paul Pelletier, ex-oficial sênior do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e promotor de crimes financeiros.
Ele afirmou que os bancos sabem que “operam em um sistema amplamente ineficaz”.
(...)
Durante esse período probatório de cinco anos, conforme mostram os FinCEN Files, o HSBC continuou a movimentar dinheiro para personagens questionáveis, incluindo suspeitos de lavagem de dinheiro russos e um esquema de pirâmide investigado em vários países*.
(...)
Nessa época, Averbach e sua família haviam se tornado querelantes em um processo nos Estados Unidos, acusando uma instituição financeira jordaniana, o Arab Bank, de movimentar fundos que ajudaram a financiar terroristas envolvidos no atentado ao ônibus e outros ataques. Os FinCEN Files mostram que, à medida que o litígio lançava uma sombra sobre o Arab Bank, ele se beneficiava de uma relação funcional com um banco muito maior e mais influente: o Standard Chartered.

Estimativas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime indicam que 2,4 trilhões de dólares em fundos ilícitos são lavados a cada ano – o equivalente a quase 2,7% de todos os bens e serviços produzidos anualmente no mundo. Mas a agência estima que as autoridades detectam menos de 1% do dinheiro sujo no mundo.
“Todo mundo está agindo mal“, reconheceu David Lewis em entrevista ao ICIJ. Ele é secretário-executivo da Força-Tarefa de Ação Financeira – uma parceria de governos de todo o mundo, com sede em Paris, que define critérios contra a lavagem de dinheiro.
(...)
Autoridades de Nova York concluíram em 2012 que o *Standard Chartered havia “tramado com o governo do Irã” durante quase uma década para movimentar 250 bilhões de dólares em transações secretas, arrecadando “centenas de milhões de dólares em taxas” e deixando “o sistema financeiro dos Estados Unidos vulnerável a terroristas e traficantes de armas, chefões do tráfico e regimes corruptos”*.

*Com sede no Reino Unido, o Standard Chartered ajudou os clientes do Arab Bank a acessarem o sistema financeiro norte-americano depois que os reguladores encontraram deficiências nos controles de lavagem de dinheiro do Arab Bank em 2005 e o forçaram a limitar suas transferências de dinheiro nos Estados Unidos.* O Standard Chartered continuou seu relacionamento com o Arab Bank enquanto o processo contra o banco jordaniano corria nos tribunais dos Estados Unidos e mesmo depois que as autoridades notificaram o banco britânico de que ele deveria interromper o processamento de transações para clientes suspeitos.

(...)
JPMorgan pagou 88,3 milhões de dólares em 2011 para resolver as denúncias das autoridades reguladoras de que havia violado as sanções econômicas contra o Irã e outros países sob embargo dos EUA. Funcionários do Tesouro acusaram o banco em 2013 de ter “deficiências sistêmicas” em seus esforços de combate à lavagem de dinheiro, pois o banco “não conseguiu identificar volumes significativos de atividades suspeitas”.

Então, em janeiro de 2014, o JPMorgan pagou 2,6 bilhões de dólares a agências americanas para encerrar as investigações sobre seu papel no esquema fraudulento de pirâmide financeira montado por Bernard Madoff. O banco registrou lucros de mais que o dobro desse valor apenas naquele trimestre. Madoff se declarou culpado e está cumprindo pena de 150 anos em uma prisão federal.

O JPMorgan continuou, após essas ações de coação, a movimentar dinheiro para pessoas envolvidas em supostos crimes financeiros, como mostram os FinCEN Files. Entre elas, Jho Low, financista acusado por autoridades de vários países de ser o mentor do desvio de 4,5 bilhões de dólares de um fundo de desenvolvimento econômico da Malásia, chamado 1Malaysia Development Berhad, ou 1MDB. Ele movimentou pouco mais de 1,2 bilhão de dólares por meio do JPMorgan de 2013 a 2016, segundo os registros.
(...)
SAIBA MAIS:

https://www.linkedin.com/posts/cprospero_com01-activity-6713612446554198016-4Ory


Mussolini Venceu?! 

CORPORAÇÕES se Sobrepõem / Suprimem Interesses das Sociedades (Estados Manipulados)

Apesar de derrotado e morto, na II Guerra, suas ideias regem o mundo global => controle do poder verdadeiro por corporações (manipulando, financeira e intelectualmente, juízes, parlamentares e presidentes  (lobistas redigem e pressionam por leis e decisões executivas e judiciais)


LEIA AQUI:

https://poltica20-yeswikican.blogspot.com/2020/09/mussolini-venceu-corporacoes-se.html

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

HISTÓRIA: Porque quem a despreza [ Comete Erros Novamente ] por [ Esquecer as Lições já Aprendidas ]

 

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Império Bizantino

Veja como o tempo em que vivemos é #excepcionalmente #pacífico (ao contrário do que o bombardeio de informações sobre violências aparenta...): tanto em relação à violência entre Estados (#Guerras), quanto à #violência no #varejo (assaltos, assassinatos, saques em estradas, saques à cidades, etc.). Veja como era o normal poucos séculos atrás: Wikipedia (Império_Bizantino)


Como os vikings mudaram o mundo Documentário

Europa Moderna = Grécia + Roma + Vikings



Postado em 27 de setembro. de 2017

Uma nação de marinheiros e mercadores, os Vikings revolucionaram a exploração e o comércio na Idade Média e descobriram a América 500 anos antes de Colombo.

Revelamos como sua má reputação como selvagens, assassinos e saqueadores está errada e mostramos um povo surpreendentemente tolerante com uma elaborada rede de comércio que se estendia por toda a Europa. 

Por 900 anos, sua luz, seus veleiros manobráveis ​​não podiam ser igualados. 

Como os maiores marinheiros de seu tempo, eles eram exploradores e comerciantes experientes que estabeleceram novos padrões de referência e deixaram sua marca em todos os lugares.



RURIK DE KIEV, O FUNDADOR DA MONARQUIA RUSSA 
- REIS VIKINGS  -


Nesse vídeo comento sobre o primeiro rei do império russo, esse que começou uma dinastia que governou por 7 séculos a Rússia [comparando: Brasil tem 5 séculos de história (1.500 até hoje)]. Terminando apenas com a chegada dos Romanovs. Rei Rurik de Kiev!




A História de Portugal 

(Parte 1): Dos Celtas ao Reino de Portugal

Salve, nobres cavaleiros! Essa é a história de Portugal: dos celtas à Invasão Romana; das tribos germânicas à invasão dos mouros (Califado Omíada); do Condado Portucalense ao Reino de Portugal. Além disso, você conhecerá as principais batalhas em terras lusitanas: A Reconquista Cristã, a Batalha de Ourique, a Batalha de São Mamede, o Cerco de Lisboa e a épica Batalha de Aljubarrota.   



(Parte 2): O Império Português   


Essa é a História de Portugal, parte 2: O Império Português | Animação. Da Conquista de Ceuta em 1415 ao início da Era dos Descobrimentos e os principais nomes que fizeram Portugal o primeiro Império Global: Infante Dom Henrique, Dom João I, Gil Eanes, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e os grandes arquitetos do Império Português: Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque. 

A trágica Batalha de Alcácer Quibir que levou à União Ibérica, A Dinastia de Avis e Bragança, além dos eventos que levaram ao Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, Revolução do Porto, Independência do Brasil e Guerra Civil Portuguesa. 

A queda da Monarquia e o nascimento da República Portuguesa e o Estado Novo, com António Salazar. Culminando na Guerra Colonial Portuguesa (Guerra do Ultramar) encerrada com a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o fim do Império Português com a entrega de Macau à China em 1999. 



CHINA (1911) - 1h 39min - 2011 🤩
Um drama histórico baseado na formação da República da China quando as forças nacionalistas lideradas por Sun Yat-sen derrubaram a dinastia Qing.        
   



A Revolução Chinesa pode ser dividida em dois períodos: o movimento nacionalista que derrubou a dinastia Qing, em 1911, proclamando a República da China (conhecida por Revolução Nacionalista ou Revolução de Xinhai), uma revolução chefiada por Sun Yat-sen, fundador do Kuomintang e primeiro presidente das Províncias Unidas da China; e a Revolução Comunista de outubro de 1949 concluída após a Guerra Civil Chinesa, em que os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, sendo Mao Tse-tung o líder supremo. Com o início da Era Mao Tse-tung, a China passou por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras.       
          

Ópio, PODER NAVAL e Religião: a base do poder ocidental na China imperial => produziram várias revoltas até o sucesso dos nacionalistas em 1911.  

VER O ITEM:  [Antecedentes: China antes da revolução]        
   



A História do Brasil: A Terra e o Povo Brasileiro



Essa é a história do Brasil como tem que ser: sem vitimismo, sem o politicamente correto; só a história do Brasil MESMO. Uma história épica de luta, erros e acertos que nos inspira a proteger nosso legado. E tá tudo aqui: Descobrimento do Brasil, Batalha do Rio de Janeiro, Batalha dos Guararapes; da Inconfidência Mineira até a Independência do Brasil e a criação do Império do Brasil (Primeiro e Segundo Reinado), encerrando seu legado na Proclamação da República de 1889, concluindo na Era Vargas.


terça-feira, 15 de setembro de 2020

Mussolini Venceu?! CORPORAÇÕES se Sobrepõem / Suprimem Interesses das Sociedades (Estados Manipulados)

 

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Mussolini Venceu?! 

[ Apesar de derrotado e morto, na II Guerra, suas ideias regem o mundo global => controle do poder verdadeiro por corporações (manipulando, financeira e intelectualmente, juízes, parlamentares e presidentes  (lobistas redigem e pressionam por leis e decisões executivas e judiciais)  ]


“Golpe Corporativo“ [filme]


(...) Aqui no país temos um líder muito parecido com Donald Trump em suas táticas de poder. Principalmente no uso das redes sociais para a desinformação e na vulgaridade do discurso (palavra usada no próprio filme). Os dois foram eleitos sob as desculpas de serem o “menos pior” ou “mal necessário” – em que a alternativa seria um proto comunismo que ninguém da direita até hoje conseguiu fundamentar sem se valer de fake news. Na prática, as propostas dos democratas não se encaixavam nos anseios da população em 2016 – e talvez não se encaixem agora em 2020, quando o Agente Laranja tentará a reeleição. “Golpe Corporativo“, então, nos conclama a olhar para dois grandes pilares da sociedade capitalista. O primeiro é o mercado financeiro. Após traçar comparações entre as falas de Trump e as ideias do fascista Benito Mussolini (ele podemos rotular de fascista, creio eu), fica claro que a burguesia não se preocupa com a guinada à extrema direita contanto que o gráfico de lucros siga em alta.

Curioso que, sob o manto do patriotismo, os Estados Unidos vê seu povo trabalhador cada vez pior. Voltando aos pólos industriais destruídos, muito da responsabilidade pode ser creditada à criação da Nafta (área de livre comércio entre o país, Canadá e México), que migrou grande parte da cadeia produtiva para as nações vizinhas – acordo gestado e assinado pelo democrata Bill Clinton. Em nosso texto sobre “A Nova Era do Petróleo” (2018), também exibido na Mostra Ecofalante trouxemos o quanto Barack Obama foi fundamental para o lobby das indústrias de petróleo, revogando leis que protegiam a indústria norte-americana há quarenta anos.

O outro ponto que “Golpe Corporativo” toca é na atuação da imprensa. E aqui temos a grande instituição capaz de chancelar ou evitar a tragédia neofascista que estamos contemplando no horizonte. Comprar o discurso de #GloboLixo por ser o meme da vez não contribui se não entendermos que, parte da engrenagem de poder que manterá Trump, Bolsonaro e seus discípulos no poder por décadas, não tenha na destruição de uma mídia livre uma parte importante. Apoiar a produção de conteúdo independente é primordial, mas olhar atentamente as movimentações das empresas gigantes do ramo também o é. Por enquanto, o discurso econômico ainda é comprado, alinhando a mídia hegemônica ao mercado financeiro e, mesmo que indiretamente, às políticas de Estado. Resta saber até quando.(...)  




"Mussolini era um paradigma para Hitler e Salazar"
O historiador Fernando Rosas vai lançar na próxima semana a investigação Salazar e os Fascismos, na qual enquadra ideologicamente o anterior regime em definitivo. Há surpresas... 

 

Bolsonaro compartilha vídeo que cita bordão de Mussolini no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou no domingo (31) um bordão popularizado na Itália por Benito Mussolini e fez com que o ditador fascista chegasse à lista de assuntos mais comentados do Twitter

"Melhor viver um dia como leão que cem anos como cordeiro", publicou Bolsonaro. Durante o período em que o movimento fascista teve mais força na Itália, entre as décadas de 1920 e 1940, um dos bordões entoados por Mussolini e seus seguidores era o que foi compartilhado por Bolsonaro - no original, "meglio vivere un giorno da leone che cento anni da pecora".
(...)

Em 2016, o presidente norte-americano, Donald Trump, retuitou a mesma frase que Bolsonaro, e por isso foi alvo de críticas.

Publicada em 13h48min, 01/06/2020


Um alerta contra o fascismo nos dias de hoje

Livro oportuno de Madeleine Albright mostra as semelhanças do movimento autoritário de cem anos atrás com o populismo de hoje e mostra preocupação com Trump

(...) A obra tem dois objetivos claros. O primeiro é esmiuçar as características do movimento autoritário surgido no início do século 20 que forjou Benito Mussolini, na Itália, e Adolf Hitler, com sua versão alemã, o nazismo. O segundo é demarcar as diferenças, que são claras, do fascismo em relação a outros movimentos políticos antidemocráticos recentes, como o populismo.

Albright diz que só assim é possível conscientizar as pessoas para impedir que as condições políticas, econômicas e sociais que levaram à ascensão do fascismo se repitam. Essa possibilidade, segundo a autora, é real – daí o alerta que dá título à obra. De forma incisiva, ela adverte que o atual presidente americano Donald Trump tem sua parcela de culpa por essa nova ameaça.(...)

Albright adverte que é um erro definir o fascismo como uma versão avançada do populismo. Embora os dois movimentos guardem semelhanças, a autora destaca diferenças fundamentais. O fascismo, por exemplo, surge sempre como um movimento de massas, que exige o apoio de praticamente todos os setores de uma sociedade, ricos e pobres, a um líder carismático e autoritário que fará de tudo para conquistar o poder e passar a ideia de que jamais erra. O movimento fascista busca sua energia em homens e mulheres que estão contrariados por terem perdido uma guerra, o emprego ou a sensação de que seu país está em declínio profundo. Quanto mais profundo o ressentimento, mais fácil para um líder fascista ganhar seguidores.

Uma vez no poder, o líder fascista vai eliminar a democracia, perseguir opositores e usar a violência para impor sua vontade. O papel do povo é atender suas ordens e a do líder, governar sem contestação. Albright lembra que, ao começar a ganhar seguidores, Mussolini jamais se preocupou em elaborar um manifesto fascista, “o que nos leva a pensar que o fascismo talvez deva ser visto mais como um ato de conquistar e controlar o poder do que uma ideologia política”.

A Itália dos anos 20, por exemplo, tinha fascistas de esquerda (que pregavam a ditadura dos despossuídos), da direita (que defendiam um Estado corporativista autoritário) e de centro (que queriam a volta da monarquia absolutista). O partido nazista alemão também tinha uma ampla lista de demandas que atendia antissemitas, anti-imigrantes, anticapitalistas e até os que pediam aumento aos aposentados.

Já o populismo é um movimento essencialmente reformista, que opera sempre dentro do contexto democrático e com apoio de apenas uma parcela da sociedade. O populismo de esquerda coloca no centro de sua agenda o antagonismo entre o povo e uma elite. Já o populismo de direita prega o enfrentamento do povo contra uma elite que afaga ou protege um grupo, que pode ser o composto por imigrantes, negros ou outras minorias – a quem são atribuídas as mazelas do país.

“Nessa concepção, um líder fascista certamente será um tirano, mas um tirano populista não necessita ser um fascista para governar”, escreve Albright, destacando o uso recorrente da violência e da intimidação do líder fascista para manter o poder como outra diferença fundamental. Ela usa como exemplo o governo de Hugo Chávez na Venezuela, clássico exemplo de líder populista. (...)

Fatores em comum

Além de explicitar as diferenças entre fascismo e populismo, o livro ganha fôlego ao abordar as semelhanças entre eles. Segundo Albright, as condições políticas, econômicas e sociais que levaram ao surgimento do fascismo cem anos atrás se reproduzem nos tempos atuais, marcados pela ascensão populista — o que, se por um lado causa preocupação, por outro leva muita gente a confundir os dois movimentos.

O mundo dos anos 1920 vivia um período de crise econômica, desemprego em alta causado pelo avanço da Revolução Industrial e vulnerabilidade social pós-Primeira Guerra, o que facilitou a ascensão de líderes políticos radicais, como Mussolini e Hitler. “Invenções como a da eletricidade, o telefone, os trens e barcos a vapor estavam encurtando distâncias e trazendo novas oportunidades da mesma forma que tirou o emprego de milhões de fazendeiros e artesãos. As pessoas estavam em movimento, já que famílias migravam para cidades”, escreveu.

A comparação com os efeitos causados hoje pelo avanço da era digital, da globalização da economia e do aumento de fluxos migratórios é automática. Albright lembra que mais de um terço da força de trabalho do mundo não tem emprego em período integral. Na Europa, o desemprego entre jovens é de 25%, com nível ainda maior entre os imigrantes. Nos EUA, um em cada seis jovens está fora da escola e do mercado de trabalho. Os salários, em termos reais, estão estagnados desde os anos 70

Para a autora, “em muitos países, o clima é reminiscente daquele que, há cem anos, deu origem ao nazismo e fascismo”.(...)

Durante a campanha presidencial, Trump traçou um cenário terrível de desesperança social e econômica no país. Mas, enfatiza a autora, entre 2009 e 2016, a inflação permaneceu baixa, a taxa de desemprego caiu pela metade e a força de trabalho nos EUA aumentou para 12 milhões de vagas. “Se não há razões para estarmos satisfeitos com a economia, tampouco há para cair na crença de que o autoritarismo é, de alguma forma, a opção mais prática”, escreveu.(...)

Segundo ela, o papel de liderança global exercido pelos Estados Unidos desde o fim da Segundo Guerra foi fundamental para evitar a retomada fascista. Essa política, com erros e acertos, visava sempre a manutenção dos valores democráticos, que Trump demonstra desprezar. Sua decisão de retirar os EUA do cenário global, segundo Albright, representa uma grande ameaça. Ela lembra que a última vez que isso ocorreu, nos anos 20 e 30, foi justamente quando fascismo emergiu

“Líderes ao redor do mundo observam, aprendem e copiam de outros líderes. Eles caminham sobre as pegadas dos outros, como Hitler fez com Mussolini – e hoje o rebanho está andando em direção ao fascismo.”

Albright também aponta o vazio atual do centro político em vários países (incluindo nos EUA) como outro fator preocupante para o futuro da democracia mundial, pois favorece a ascensão de líderes radicais que desprezam a democracia

Com Trump, o risco é maior. “Se esse círculo de déspotas não tivesse surgido, a influência desalentadora de Trump seria provavelmente temporária e administrável, um mal menor cujo corpo saudável poderia facilmente se recuperar. Mas com a ordem internacional baseada na lei lutando contra uma infinidade de doenças, a tendência é de o sistema imunológico se enfraquecer. Esse é o perigo que estamos confrontando”, vaticinou.




O corporativismo é uma ideologia política que defende a organização da sociedade por grupos corporativos, como associações agrícolas, trabalhistas, militares, científicas ou associações de guilda, com base em seus interesses comuns.[1][2] O termo é derivado do latim corpus, ou "corpo humano". A hipótese de que a sociedade atingirá um pico de funcionamento harmonioso quando cada uma de suas divisões desempenhar eficientemente sua função designada, como os órgãos de um corpo que contribuem individualmente com sua saúde e funcionalidade gerais, está no centro da teoria corporativista.

As ideias corporativistas foram expressas desde as sociedades grega e romana antigas, com integração no ensino social católico e nos partidos políticos democráticos cristãos. Elas foram emparelhadas por vários advogados e implementadas em várias sociedades com uma ampla variedade de sistemas políticos, incluindo autoritarismo, absolutismo, fascismo, liberalismo e socialismo.[3]

O corporativismo também pode se referir ao tripartismo econômico que envolve negociações entre grupos de interesses trabalhistas e comerciais e o governo para estabelecer políticas econômicas.[4] Às vezes, isso também é chamado de neocorporativismo ou corporativismo social-democrata.[5]

Índice
1 Corporativismo de parentesco
2 Corporativismo na Igreja Católica Romana
3 Política e economia política
3.1 Corporativismo comunitário
3.2 Corporativismo absolutista
3.3 Corporativismo progressivo
3.4 Solidarismo corporativo
3.5 Corporativismo liberal
3.6 Corporativismo fascista
3.7 Neocorporativismo
3.8 Corporativismo chinês
3.9 Corporativismo russo
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
7 Leitura adicional
7.1 Sobre o corporativismo italiano
7.2 Sobre o corporativismo fascista e suas ramificações
7.3 Sobre o neocorporativismo
8 Ligações externas




O corporativismo nas ditaduras da época do Fascismo

RESUMO

Este artigo analisa o papel do corporativismo como um instrumento político contra a democracia liberal e especialmente como um conjunto de instituições autoritárias que se expandiram na Europa e foram um agente de hibridização das instituições das Ditaduras da Era do Fascismo. Pretende demonstrar que o corporativismo esteve na vanguarda deste processo de difusão, quer como representação de interesses organizados quer como alternativa de representação política autoritária à democracia liberal.

Palavras-chave: fascismo, ditaduras, corporativismo, parlamentos

Introdução

O corporativismo imprimiu uma marca indelével nas primeiras décadas do século XX, tanto como um conjunto de instituições criadas pela integração forçada de interesses organizados (principalmente sindicatos independentes) no estado, quanto como um tipo "orgânico-estatista" de representação política alternativa à democracia liberal.1 As variantes do corporativismo inspiraram os partidos conservadores, os radicais de direita e os fascistas, sem mencionar a Igreja Católica Romana e as opções de "terceira via" de segmentos das elites tecnocráticas. Também inspiraram ditaduras – desde o Estado Novo português, de Antônio de Oliveira Salazar, até a Itália, de Benito Mussolini, e a Áustria, de Engelbert Dollfuss, passando direto para os novos estados bálticos, onde criaram instituições para legitimar seus regimes. Variantes europeias se espalharam pela América Latina e a Ásia, especialmente no Brasil de Getúlio Vargas e na Turquia.2

Quando olhamos para as ditaduras do século XX, percebemos algum grau de variação institucional. Partidos, governos, parlamentos, assembleias corporativas, juntas e todo um conjunto de "estruturas paralelas e auxiliares de dominação, mobilização e controle" se tornaram símbolos da (muitas vezes tensa) diversidade característica dos regimes autoritários.3 Essas instituições autoritárias, criadas no laboratório político da Europa do Entre Guerras, expandiram-se por todo o mundo, após o fim da Segunda Guerra Mundial: principalmente a personalização da liderança, o partido único e os legislativos "orgânico-estatistas". 

Alguns contemporâneos do fascismo já tinham percebido que algumas das instituições criadas pelas ditaduras do Entre Guerras poderiam ser duráveis. Como percebeu um observador comprometido do início do século XX, o acadêmico romeno e politicamente autoritário Mihail Manoilescu, "de todas as criações políticas e sociais do nosso século – o qual para o historiador começou em 1918 – há duas que têm enriquecido de forma definitiva o patrimônio da humanidade (...) o corporativismo e o partido único".4 Manoilescu dedicou um estudo para cada uma dessas instituições políticas, sem saber, em 1936, que alguns aspectos destas seriam de longa duração e que o corporativismo se tornaria um dos instrumentos políticos mais duráveis das ditaduras.5

As ditaduras do Entre Guerras eram regimes autoritários personalistas.6 Mesmo os regimes que foram institucionalizados por golpes militares ou as ditaduras militares deram origem a regimes personalistas e tentaram criar partidos únicos ou dominantes. A personalização da liderança dentro dos regimes ditatoriais tornou-se uma característica dominante da era fascista.7 

No entanto, os autocratas precisavam das instituições e das elites para exercerem seu poder e seu papel tem sido muitas vezes subestimado, uma vez que foi dado como certo que o poder de tomada de decisão estava centralizado nos ditadores.8 

Para evitar o enfraquecimento de sua legitimidade e a usurpação de sua autoridade, os ditadores precisavam cooptar as elites e criar ou adaptar as instituições para serem o lócus da cooptação, da negociação e (às vezes) da tomada de decisões: "sem as instituições eles não podem fazer concessões políticas".9 Por outro lado, como Amos Perlmutter observou, nenhum regime autoritário pode sobreviver politicamente sem o apoio fundamental de setores das elites modernas, tais como os burocratas, os gestores, os tecnocratas e os militares.10

Se os regimes fascistas típicos da Itália e Alemanha foram baseados na tomada de poder por um partido, muitos governantes civis e militares da Europa do Entre Guerras não tiveram uma "organização já feita na qual confiar".11 Para contrabalançar sua posição precária, os ditadores tenderam a criar partidos que sustentassem o regime. Alguns movimentos fascistas emergiram durante o período do Entre Guerras, quer como rivais ou como parceiros instáveis dentro do único – ou dominante – partido de governo, quer muitas vezes, como inibidores de sua formação, tornando a institucionalização dos regimes mais difícil para os candidatos a ditadores. 

Os ditadores do Entre Guerras também estabeleceram parlamentos controlados, assembleias corporativas ou outros órgãos consultivos burocráticos e autoritários. As instituições políticas das ditaduras, mesmo aqueles legislativos que alguns autores descreveram como "nominalmente democráticos", não eram apenas uma fachada: eles foram capazes de afetar a formulação de políticas.12 

Os autocratas também precisavam da complacência e da cooperação e, em alguns casos, a fim de "organizar compromissos políticos, os ditadores também precisaram de instituições nominalmente democráticas", que pudessem servir como fóruns nos quais as facções, e até mesmo o regime e sua oposição, pudessem forjar acordos.13 "Instituições nominalmente democráticas podem ajudar os governantes autoritários a manter coalizões e a sobreviver no poder",14 e "parlamentos corporativos" são instituições legitimadoras das ditaduras e também são, algumas vezes, o lócus desse processo.

Neste artigo, vamos examinar o papel do corporativismo como um dispositivo político que agiu contra a democracia liberal e que permeou a direita política durante a primeira onda de democratização, especialmente, no que diz respeito ao conjunto de instituições autoritárias que se espalharam por toda a Europa do Entre Guerras, tendo sido um agente de hibridação das instituições da era das ditaduras fascistas. Processos poderosos de transferências institucionais marcaram as ditaduras do Entre Guerras e o objetivo desse artigo é demonstrar que o corporativismo esteve na vanguarda desse processo de difusão transnacional, tanto como uma nova forma de representação de interesses organizados, quanto como alternativa autoritária à democracia parlamentar.15
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