Nas imagens acima:
Nixon: "Nós fechamos o cerco ao vício em drogas nos EUA. O vício em drogas nos EUA está sob controle."
Após 40 anos lutando na guerra às drogas, é mais fácil comprar maconha do que comprar cerveja!
47% dos americanos, acima de 12 anos, admitiram que usaram drogas ilegais!
Bush (filho): Missão cumprida (na Guerra ao Terror - Iraque) [?!]
(...) Nos últimos três anos, os extremistas se aproveitaram do vazio de poder criado pela guerra civil da Síria, se infiltraram entre os rebeldes sírios, roubaram armas enviadas pelos americanos para tentar derrubar o regime do ditador Bashar Al-Assad, enfrentaram os próprios rebeldes de quem foram aliados e tomaram mais de 30% da Síria, inclusive campos de petróleo, que agora ajudam a financiar o terrorismo. Em junho, os extremistas avançaram pelo Iraque, conquistaram, entre outras, a segunda maior cidade iraquiana, Mosul. E estão a 100 quilômetros de Bagdá.
Há duas semanas, para conter o avanço dos extremistas, a Força Aérea Americana atacou o Iraque pela primeira vez em quase três anos. Segundo Barack Obama, foi para proteger cidadãos americanos que trabalham na região e milhares de iraquianos cercados pelo Estado Islâmico.
Depois da execução do jornalista James Foley, Obama ganhou mais um argumento. O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, agora diz que o Estado Islâmico não é 'apenas um grupo terrorista'. "Eles unem ideologia com sofisticação militar e são extremamente bem financiados. Vai além de tudo o que nós já vimos", ele afirma.
Seriam, portanto, mais organizados, ricos e perigosos até do que a rede terrorista Al-Qaeda, que derrubou as Torres Gêmeas do World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
Um documentário produzido pelo canal de notícias da revista canadense Vice mostra em detalhes as ambições e a crueldade dos extremistas na Síria. O documentarista foi guiado por Abu Mosa, o homem que se apresenta como assessor de imprensa do Estado Islâmico. Abu Mosa aparece na gravação enfrentando as tropas do ditador sírio Bashar al-Assad e desafiando os Estados Unidos: "Não sejam covardes, atacando nossos homens com veículos não-tripulados. Mandem seus soldados, como aqueles que humilhamos no Iraque". (...)
Texto completo:
Edição do dia 24/08/2014
24/08/2014 23h39 - Atualizado em 25/08/2014 13h44
Estado Islâmico: conheça o grupo radical que espalha terror pela Síria e Iraque
Grupo radical deseja criar um governo próprio no Oriente Médio e ainda quer chegar à Turquia.
O custo da Guerra às Drogas
A estimativa é que já tenha sido gasto US$ 1 trilhão nessa guerra, e que 40% da população carcerária mundial esteja presa por causa das drogas
Pesquisa publicada pela London School of Economics "Acabando com a guerra das drogas" aponta que a redução do consumo de drogas será mais eficiente por meio da redução de danos e da mudança no foco das políticas públicas, sendo necessário buscar alternativas, como fez José Mujica no Uruguai, e que esse não é um problema apenas de saúde pública, mas também de economia. A estimativa é que já tenha sido gasto US$ 1 trilhão nessa guerra, e que 40% da população carcerária mundial esteja presa por causa das drogas
Guerra contra as drogas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/ Guerra_contra_as_drogas
A guerra contra as drogas é o termo comumente aplicado à proibição e intervenção militar feita pelo governo dosEstados Unidos para acabar com a produção, o consumo e o tráfico de drogas, o termo foi usado pelo presidente Richard Nixon numa grande ofensiva inspirada numa convenção da ONU de combate às drogas em 1962.
Em junho de 2011 a Comissão Global de Política de Drogas declarou: "A guerra global contra as drogas falhou, com consequências devastantes para indivíduos e sociedades pelo mundo. Cinquenta anos após o início da Convenção de Narcóticos da ONU, e anos depois do presidente Nixon ter lançado a guerra contra as drogas, reformas fundamentais em controle global de drogas nacional e internacionalmente são urgentemente necessárias"[1]
Ver também
Política de guerra às drogas gera apenas violência e exclusão social
João Pedro Pádua - Especial para o UOL09/06/201406h00 http://noticias.uol.com.br/ opiniao/coluna/2014/06/09/ politica-de-guerra-as-drogas- gera-apenas-violencia-e- exclusao-social.htm
A política de guerra às drogas é um sucesso inegável. Afinal, pelo menos desde quando o termo foi explicitamente veiculado e difundido por Richard Nixon em 1971, nenhuma outra política pública, abraçada por mais de um país, conseguiu segregar tão bem uma população marginalizada durante tanto tempo e com tanta abrangência.
No entanto, como em toda guerra, a vantagem de um é a desvantagem de muitos. E a guerra às drogas tem várias vantagens para os seus defensores: ela não envolve toda a população na guerra, apenas os que já serão marginalizados de qualquer jeito, como pretos, pardos e pobres.
A guerra não envolve substâncias psicoativas de elite, como calmantes e álcool e, mesmo em relação às substâncias psicoativas ilícitas, quem pertence à elite social e quer usar drogas consegue facilmente essas substâncias.
Várias autoridades e eleitores já perceberam que a política de guerra às drogas, além de gerar violência e exclusão social, sabota o próprio fim a que ela supostamente se destina: promover a saúde das pessoas.
(..)
Estudo britânico pede fim de guerra às drogas e defende novas estratégias
LEANDRO COLON DE LONDRES - 07/05/2014 11h30 http://www1.folha.uol.com.br/ mundo/2014/05/1450596-estudo- britanico-pede-fim-de-guerra- as-drogas-e-defende-novas- estrategias.shtml
Estudo de uma das mais prestigiadas universidades britânicas aponta para o fracasso da “guerra” contra as drogas no mundo e defende uma nova estratégia de controle do seu mercado e respectivo consumo, incluindo apoio a iniciativas de legalização.
A London School of Economics divulgou oficialmente nesta quarta-feira o trabalho intitulado “Acabando com a guerra das drogas” e respaldado por cinco prêmios Nobel de Economia (Kenneth Arrow, Christopher Pissarides, Thomas Schelling, Vernon Smith e Oliver Williamson).
O relatório classifica como “positiva” a decisão do Uruguai de regulamentar o cultivo e o comércio da maconha. A lei foi assinada anteontem pelo presidente José Mujica.
O controle à rota internacional não se mostra efetivo na prática, por exemplo. Um “corredor” é fechado, mas outro é aberto para transportar a droga. “A repressão num país pode afetar outros”, diz o relatório.
Cinco prêmios Nobel pedem o fim da guerra contra as drogas
Relatório da London School of Economics foi publicado nesta terça-feira. Autoridades internacionais também assinam documento.
Da France Presse http://g1.globo.com/mundo/ noticia/2014/05/cinco-premios- nobel-pedem-o-fim-da-guerra- contra-as-drogas.html 06/05/2014 09h20 - Atualizado em 06/05/2014 09h33
Cinco vencedores do prêmio Nobel, um ex-secretário de Estado americano, dois ministros latino-americanos e outras personalidades pediram o fim da guerra contra as drogas em um relatório da London School of Economics publicado nesta terça-feira (6).
"Ending the Drug Wars" (Acabando com a guerra das drogas) é o nome do documento da instituição universitária britânica, que tem um prefácio assinado por várias personalidades.
"É hora de acabar com a 'guerra contra a droga' e destinar os recursos em massa para políticas efetivas baseadas em evidências e apoiadas em análises econômicas rigorosas", afirma o prólogo.
O texto está assinado por George Shultz (chefe da diplomacia americana entre 1982 e 1989, no governo de Ronald Reagan), pelo espanhol Javier Solana (chefe da diplomacia europeia de 1999 a 2009) e por cinco vencedores do Nobel de Economia: Kenneth Arrow (1972), Christopher Pissarides (2010), Thomas Schelling (2005) Vernon Smith (2002) e Oliver Williamson (2009).
A lista de signatários inclui autoridades como o vice-primeiro-ministro britânico Nick Clegg, o presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski, o chanceler guatemalteco, Luis Fernando Carrera Castro, e o ministro da Saúde colombiano, Alejandro Gaviria.
"A insistência na estratégia militarizada e policial de 'guerra contra as drogas' mundial deu resultados muito negativos e provocou danos colaterais", afirma o prefácio em forma de manifesto.
Os resultados negativos são as "detenções em massa nos Estados Unidos, políticas altamente repressivas na Ásia, uma enorme corrupção e desestabilização política no Afeganistão e oeste da África, uma imensa violência na América Latina (...) e a propagação de abusos sistemáticos aos direitos humanos em todo o mundo".
É necessária uma nova estratégia mundial, afirmam as personalidades, baseada em "princípios de saúde pública, contenção de danos, redução do impacto do mercado ilegal, acesso ampliado a medidas essenciais, minimização do consumo problemático, experimentação regulatória rigorosamente monitorada, e um compromisso inflexível com os princípios dos direitos humanos".
O governo dos Estados Unidos, país que é o principal consumidor mundial das drogas, é o que mais estimula a repressão ao consumo e comércio das substâncias, uma estratégia iniciada nos anos 1960.
América Central, Colômbia e México recebem ajuda americana para combater o tráfico, mas ao custo de muitas mortes - 28.000 no México desde 2006. Nos últimos anos os pedidos de mudança de estratégia aumentaram consideravelmente.
O custo da Guerra às Drogas
Publicado em 19/10/2012
17 de junho de 2011 foi o 40º aniversário da Guerra contra as Drogas, de Nixon. Você já parou para pensar o quanto ela custa e se vale mesmo a pena?
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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero
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