sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

[SINAPSES] Charles Dickens - Tempos Difíceis => O que podemos aprender desta obra prima do Século 19? Uma evidência de que "pessoas práticas", por falta de reflexão, vivem teorias e valores de mais de um século atrás?



De: Claudio Estevam Prospero
Enviado:
 segunda-feira, 12 de dezembro de 2011 18:25
Assunto:
 [SINAPSES] Charles Dickens - Tempos Difíceis => O que podemos aprender desta obra prima do Século 19? Uma evidência de que "pessoas práticas", por falta de reflexão, vivem teorias e valores de mais de um século atrás?
Neste momento, em que  Grande$    Intere$$e$    Globai$  parecem desejar reconstruir a situação do Século 19, temos que revisitar as analises da época para reencontrar o caminho perdido do Desenvolvimento Humano...

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Tempos Difíceis - Charles Dickens



"Tempos Difíceis" escrito no ano de 1854, marca um período importante da obra do autor. É um livro de idéias, embora não se possa denominar propriamente um livro de combate. Nele se apresenta um aspecto novo na sociedade provinciana de seu tempo, a luta entre o moderno e o antigo, através da burguesia e de pensamentos novos, como o Positivismo, por exemplo.

 Dickens apresenta uma feia cidade chamada Lancashire Coketown - cidade do carvão coque - com sua fábrica de tecidos e algodão. Uma cidade marcada pela Revolução Industrial, evidenciada no aspecto cinza dos tijolos e nas altas chaminés que mandavam para o ar serpentes intermináveis de fumaça.

As condições de trabalho eram terríveis; um operário era obrigado a trabalhar quanto tempo sua constituição permitisse e as crianças eram levadas a um trabalho desgastante com o intuito de "tirá-las das ruas e das seduções que a vida mundana proporcionava".

Nas palavras de Tomás Gradgrind na escola da cidade: "- Bem, o que eu quero são Fatos. Ensine a estes rapazes e a estas meninas uma coisa, apenas: Fatos". Notamos que ele era um homem de realidades, de fatos e de cálculos; o autor utiliza esta característica em contraste com a menina Sissy Jupe, filha de um trabalhador do circo, um homem que utiliza a arte como meio de sobrevivência, fato que deixa Tomás Gradgrind perplexo e o encoraja a levar a menina para casa, como sua pupila, já que seu desejo era tornar aquela escola um modelo do pensamento exato.

A crítica ao atraso da educação que permite a submissão total da classe trabalhadora aos conceitos da Burguesia também está presente no texto. Neste sistema de opressão surge o operário Stephen Blackpoul, um sofredor dono de idéias seguras que andam longe da retórica de certos líderes da época.

"Tempos Difíceis" é uma obra imortal que representa um libelo contra idéias e preconceitos arraigados na sociedade, pois apresenta uma visão de abusos,erros, egoísmos. Os problemas básicos de sobrevivência presentes neste romance vão além de qualquer período e garantem ao leitor uma necessidade de meditação, já que Dickens, com sua mão de mestre, construiu um enredo e personagens excepcionais, que o transformaram num dos maiores escritores de todos os tempos.

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Hard Times
From Wikipedia, the free encyclopedia

Hard Times - For These Times (commonly known as Hard Times) is the tenth novel byCharles Dickens, first published in 1854. The book appraises English society and is aimed at highlighting the social and economic pressures of the times.
Contents
   [hide
·         1 Background
·         3 Publication
·         4 Synopsis
·         5 Major characters
o    5.3 Louisa
o    5.5 Tom
·         6 Major themes
o    6.3 Honesty
·         8 References
·         9 External links



Tradução de alguns trechos:

Prevalence of utilitarianism
Prevalência do Utilitarismo
Os utilitaristas foram um dos alvos desta novela. Utilitarismo era uma escola de pensamento dominante durante este período, sendo seus fundadores Jeremy Bentham e James Mill, pai do teórico político John Stuart Mill. A teoria da ética utilitarista sustentava que a promoção do bem-estar social geral é o objetivo final para o indivíduo e a sociedade em geral: "A maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas" Dickens acreditava que, em termos práticos, a busca de uma sociedade totalmente racionalizada poderia levar a grande miséria.
Ex-secretário de Bentham, Edwin Karbunkle, ajudou a projetar a Lei dos Pobres de 1834, que deliberadamente tornou a vida dos trabalhadores domésticos (workhouse) tão desconfortável quanto possível. Na novela, esta é mostrada na resposta de Bitzer para Gradgrind, no apelo por compaixão.
Dickens ficou horrorizado com o que foi, em sua interpretação, uma filosofia egoísta, e que foi combinada com o capitalismo laissez-faire, materialista, na educação de algumas crianças, no momento, bem como nas práticas industriais. Na interpretação de Dickens, a prevalência de valores utilitários, em instituições educacionais, promoviam desprezo dos industriais pelos trabalhadores, criando adultos jovens cuja imaginação tinha sido negligenciada, devido a uma ênfase exagerada em fatos, em detrimento de atividades mais imaginativas.
Dickens quis satirizar os Utilitaristas radicais que ele descreveu em uma carta a Charles Knight como "parecendo figuras e médias, e nada mais." Ele também desejou fazer campanha para a reforma das condições de trabalho. Dickens visitou fábricas em Manchester, já em 1839, e ficou horrorizado com o ambiente em que os trabalhadores trabalhavam. Com base em sua experiência, da própria infância, Dickens resolveu "desferir o mais pesado golpe em meu poder" para [ajudar] aqueles que trabalhavam em condições horríveis.
John Stuart Mill tinha uma educação rigorosa semelhante ao de Louisa Gradgrind, consistindo de racíocinio analítico, lógico, exercícios de matemática e estatística. Em seus vinte anos, Mill teve um colapso nervoso, acreditando que sua capacidade de emoção tinha sido bloqueada pela ênfase severa de seu pai na análise e matemática em sua educação. No livro, Louisa  segue um curso paralelo, sendo incapaz de expressar-se e cai em uma depressão temporária como resultado de sua educação seca.

Major themes
Grandes temas

Voltando ao objetivo de Dickens em "aplicar o mais pesado golpe em meu poder", ele queria educar os leitores sobre as condições de trabalho de algumas das fábricas nas cidades industriais de Manchester e Preston. Relacionados a este também, Dickens desejava confrontar a suposição de que a prosperidade é paralela à moral, uma noção que é sistematicamente desconstruída neste romance através de sua interpretação dos monstros morais, o Sr. Bounderby, e James Harthouse. Dickens também fez campanha sobre a importância da imaginação na vida, para a vida das pessoas não ser reduzida a uma coleção de fatos relevantes e análises estatísticas. O retrato favorável do Circo, por 
Dickens, que ele descreve como cuidando tão pouco do Plano dos Fatos, é um exemplo disso.

Fato vs Fantasia

Este tema é desenvolvido no início, o bastião do Fato sendo o Sr. Gradgrind, eminentemente prático, e sua escola modelo, que não ensina nada, apenas fatos. Todos os assuntos relacionados a imaginatição ou estética são erradicados do currículo, mas a dedução, análise e matemática são enfatizadas. Por outro lado, a fantasia é o oposto de Fato, abrangendo, ficção, música, poesia, e novidade, como mostra o circo do Sleary. É interessante que o Sr. Sleary é narrado para ser visto como um tolo, por homens Fato, mas é Sleary que percebe que as pessoas devem ser "amuthed" (divertidas). Isto é feito por conhecedores do jogo sibarítico Tom e Louisa, que é praticamente sem alma como uma criança, e como uma mulher casada. Bitzer, que aderiu aos ensinamentos  de Gradgrind quando criança, acaba por ser um egoísta sem compaixão.


Intromissão e espionagem

Bisbilhotar e conhecimento são a chave para vários personagens, ou seja, a Sra. e o Sr. Sparsit Bounderby. O Sr. Bounderby gasta todo seu tempo fabricando histórias sobre sua infância, encobrindo a verdadeira natureza de sua criação, que é solenemente revelado no final do romance.Embora não seja um bisbilhoteiro em si mesmo, ele é desfeito pela Sra. Sparsit,  involuntariamente, revelando a misteriosa mulher de idade, sua própria mãe, e ela desvenda segredos de Josias sobre a sua educação e histórias fictícias. Mr. Bounderby, ele próprio, supervisiona através do cálculo tabular,declarações e estatísticas, e está sempre secretamente repreendendo o povo de Coketown por se envolver em atividades vaidosas. Isto dá a Bounderby um sentimento de superioridade, como faz com a Sra. Sparsit, que se orgulha de seu conhecimento devasso, adquirido espionando os outros. A busca de Bounderby por superioridade é visto em conversas entre Blackpool e Bounderby sobre o processo de divórcio e um movimento sindical em sua fábrica, acusando-o de que ele está em uma missão "para festejar com sopa de tartaruga e carne de veado, servido com uma colher de ouro." Todos os "superintendentes" do romance são desconstruídos, de uma forma ou de outra.

Honestidade
Isto está intimamente relacionado com o comentário social típico de Dickens, é um tema que ele usa, inconscientemente, em sua obra inteira. Dickens retrata os ricos, neste romance, como sendo moralmente corruptos. Bounderby não tem escrúpulos morais, ele demite Blackpool "por uma novidade". Ele também conduz a si próprio, sem qualquer resquício de decência, com freqüência perdendo a paciência. Ele é cinicamente falso sobre sua infância. Harthouse, um cavalheiro indolente, é comparado a um "iceberg" que irá causar um acidente sem querer, devido a ele "não ser uma espécie de companheiro moral ", como afirma de si mesmo. Stephen Blackpool, um trabalhador pobre, está equipado com a moral perfeita, sempre respeitando suas promessas, e sempre pensativo e atencioso com os outros, como é Jupe Sissy.

Personagens principais

Sr. Gradgrind
Thomas Gradgrind é um utilitário que é o fundador do sistema educacional em Coketown."Eminentemente prático" é a descrição de Gradgrind recorrente ao longo do romance, e praticidade é algo que ele zelosamente aspira. Ele representa o rigor dos fatos, estatísticas e outras perseguições materialista. Ele é uma pessoa "quadrada" e isso pode ser visto não só através da  descrição de Dickens de sua personalidade, mas também através da descrição de sua aparência física ", ombros quadrados".

Somente após o colapso de sua filha que ele chega a uma compreensão de que coisas tais como: ficção, poesia e outras atividades não são "falta de senso destrutivo." No terceiro livro, ele não apenas nota a existência do pensamento desconhecido de "fantasia", mas, ironicamente, pede a Bitzer (um de seus alunos no primeiro livro, que dê uma perfeita descrição de um cavalo) se ele tem um coração ( para salvar Tom) e nesta situação, Bitzer novamente dá uma resposta muito científica.

Sr. Bounderby
Josias Bounderby é um parceiro de negócios do Sr. Gradgrind. Um comerciante estrondoso dado a outros palestras, e gabando-se de ser um self-made man. Ele emprega muitos dos outros personagens centrais do romance, e sua ascensão para a prosperidade é apresentada como um exemplo de mobilidade social. Ele casa com a filha do Sr. Gradgrind, Louisa, cerca de 30 anos mais jovem, no que acaba por ser um casamento sem amor. Eles não têm filhos. Bounderby é o principal alvo de ataque de Dickens sobre a suposta superioridade moral dos ricos, e é revelado ser um hipócrita em sua punição sensacional no fim do romance. Ele é o "fanfarrão de humildade", quando ele diz a todos que é um "self made man" e que sua mãe deixou de ser cuidada por sua avó, mas depois, devido à acusação errôneo de Mrs. Sparsit de pensar que a Sra. Pegler era ladra de banco, descobrimos que ele tem mentido.

Ele usa a Sra. Sparsit, a fim de dar-lhe o status de que ela pertencia ao "Powlers," uma família proeminente e de alta classe. Bounderby aproveita da Sra. Sparsit por esperar que as pessoas de estatuto inferior respeitem a sua presença.

Louisa
Louisa (Loo) Gradgrind, mais tarde Louisa Bounderby, é a filha insensível, distante, mais velha da família Gradgrind. Ela foi ensinada a renunciar a suas emoções, e acha difícil se expressar claramente, como uma criança, dizendo que ela tem "pensamentos incontroláveis." Ela é casada com Josias Bounderby, de uma maneira muito lógica e eficiente, representando a ênfase na factualidade e paixão por negócio de sua educação. Sua união é um desastre e ela é tentada em adultério por James Harthouse, mas ela consegue resistir a essa tentação com a ajuda de Sissy.

Toda sua vida ela ficou "olhando o fogo", "pensando". No primeiro livro encontramos maravilhas que ela não sabe o que é, sobre as quais ela está querendo saber. No livro dois, com a morte da Sra. Gradgrind, a gente tem a impressão de que ela vai descobrir, quando a Sra. Gradgrind (outra vítima do sistema) diz: "há algo de errado". Ela morre sem saber o que é. É no final do livro dois após a declaração de amor de Harthouse, quando Louisa compreende o significado do amor, fantasia, e tudo o que, até aquele momento, na sua vida havia faltado. Ela percebe o quão imatura fora a decisão de se casar com Bounderby (só por causa da insistência de Tom). Ela, então, vai reclamar com seu pai e tudo o que ele diz é: "Eu nunca soube que você era infeliz minha filha". Isto mostra como Louisa fez ele reconhecer a existência da fantasia. A Fantasia é transmitida através de uma cadeia, como ocorre de Harthouse para Louisa e de Louisa para Gradgrind. Quebra da cadeia no final do romance quando Gradgrind tenta passá-lo para Bitzer.

Sissy Jupe
Cecilia (Sissy) Jupe é a personificação da esperança, imaginação e fé. Depois que ela é abandonada por seu pai, um artista de circo no Circo Sleary, o Gradgrind oferece a Sissy a oportunidade de estudar em sua escola e vir e viver em Lodge Stone com os filhos Gradgrind.Sleary também oferece-lhe um lugar e diz que ela será tratada como um membro da família. Sissy seguindo a vontade do pai de que ela tenha uma boa educação, vai morar com Gradgrind. Ela passa por "tempos difíceis", quando ela está com o Gradgrinds no início, porque ela não entende a diferença entre uma vida baseada em fatos e com base em uma fantasia, como a dela. Quando ela percebe isso, ela deixa a escola, a fim de cuidar da doente Senhorita Gradgrind. Ela sempre pergunta ao Sr. Gradgrind se uma carta de seu pai chegou.

Devido a moral elevada e calor humano naturais de Sissy, ela tem uma enorme influência sobre a família Gradgrind. Quando a senhora Gradgrind morre ela assume, em grande parte,  o papel de mãe dos filhos menores dos Gradgrind: Jane, Adam Smith e Malthus.

Ela é a maior representante da fantasia do romance. Ela oferece o contraste entre o fato e a fantasia. Ela termina feliz e rodeada de crianças.

Tom
Thomas (Tom) Gradgrind, Junior é o filho mais velho e segundo filho dos Gradgrinds. Tom se desenvolve com um caráter completamente desprezível. Inicialmente soturno e amargamente ressentido da educação utilitarista de seu pai Gradgrindian, Tom tem uma relação muito forte com sua irmã Louisa. Mais tarde, Tom começa a trabalhar no banco Bounderby (que mais tarde ele rouba), e caí no jogo sibarita e bebida - ele é indiscreto sobre o casamento de Louisa com Bounderby, com James Harthouse. No entanto Louisa nunca deixa de adorar Tom profundamente, e ela ajuda Sissy e o Sr. Gradgrind a salvar seu irmão da prisão. E também dá a entender que Tom tem sentimentos românticos por Sissy que são parcialmente correspondidos. Ele é, em última instância, um perdulário inseguro.

Ele diz a Blackpool para esperar por ele fora do banco e se ele tem algo para lhe dar, ele vai fazer Bitzer entregar-lhe. Ele o engana, a fim de fazer parecer como se fosse ele quem roubou o banco, talvez como uma forma de vingança após Bounderby o ter demitido. Ele é encontrado no livro três onde Blackpool mostra-se inocente. Mr. Gradgrind faz cartazes  para colocar em toda a cidade limpando o nome de Blackpool e colocando a culpa em seu próprio filho.

Old Stephen
Stephen Blackpool, ou "Old Stephen", como ele é conhecido por ses companheiros, é um trabalhador em uma das usinas do Bounderby. Sua vida é extremamente extenuante, e ele é casado com uma mulher constantemente embriagada que vem e vai durante todo o romance. Ela permanece anônima e não identificada durante todo o romance. Ele tem uma ligação estreita com Rachael, uma colega de trabalho. Depois de uma disputa com Bounderby, ele é demitido de seu trabalho nas usinas Coketown e é forçado a encontrar trabalho em outro lugar. Embora ausente da Coketown ele é acusado de um crime no qual ele foi envolvido. Tragicamente, no caminho de volta para se vingar, ele cai uma mina. Ele é resgatado, mas morre em virtude dos seus ferimentos.

Stephen é um homem "de integridade perfeita", um homem que nunca desistirá de seu ponto de vista moral para seguir junto com a multidão, uma qualidade que leva ao conflito com Slackbridge e o Sindicato.

Outros personagens
Bitzer - é um colega muito pálido de Sissy e criado com base em fatos, é ensinado a operar de acordo com o interesse próprio. Ele consegue um emprego no banco Bounderby, e mais tarde tenta prender Tom.

Rachael - é a amiga de apoio de Stephen Blackpool, que atesta a sua inocência quando é acusado de roubar banco de Bounderby. Ela é uma trabalhadora de fábrica, amiga de infância da mulher bêbada, e muitas vezes ausente, de Blackpool, e se torna a ferramenta literária para juntar as duas linhas de histórias paralelas à beira do Eixo do Inferno, no livro final.

Mrs. Sparsit - é uma viúva "clássica" que caí em desespero sob as circunstâncias.Ela é empregada por Bounderby, mas sua intromição e curiosidade a levam a ser demitida, em um humorístico bota-fora, por Bounderby. "O falecido Mr. Sparsit, sendo pelo lado da mãe um Powler, casou-se com esta senhora, cujo pai é um Scadgers. Lady Scadgers (uma mulher imensamente gorda e velha, com um apetite desmedido por carne de açougueiro, e uma perna misteriosa que a levou a se recusar a sair da cama por 14 anos) inventou o casamento, em um período em que Sparsit era apenas de idade e, principalmente, perceptível como um corpo delgado, levemente apoiado em dois suportes longos e finos, e encimado por uma cabeça que não vale a pena mencionar. Ele herdou uma fortuna justa de seu tio, mas devia tudo antes de recebê-la, e gastou mais duas vezes o seu valor logo em seguida. "

James Harthouse - entra na novela no livro 2. James é um indolente, lânguido, cavalheiro de classe alta, que tenta seduzir Louisa, e é afastado por Sissy.

Mrs. Pegler - é uma " velha mulher misteriosa" que acaba por ser a mãe de Bounderby.

Slackbridge - é um líder sindical

Vários populares do circo, incluindo Signor Jupe (pai de Sissy, que nunca realmente aparece no romance), Merrylegs seu cão, Mr. Sleary (o balbuciante gerente do circo) e Cupido, usado para mostrar que o mundo do circo não é sempre tão puro, como é representada por Sissy e Sleary.

Mrs. Gradgrind - a esposa do Sr. Gradgrind, que é um inválida e queixa-se constantemente.Seu casamento com Thomas é um precursor do casamento de Louisa com Bounderby.

Mr. M'Choakumchild - o professor da classe que contém Sissy Jupe e Bitzer, diz muito pouco, mas o seu nome sugere uma personalidade fria que sufoca a imaginação.

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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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Nossa Espécie (Homo Sapiens Sapiens Demens - Edgar Morin) Agradece!

[SINAPSES] Cúpula da UE => "FUCK ('Business as Usual') UNFUCK the WORLD ('Another World is Possible')" ? = Quem prevalecerá? A "MATRIX / SKYNET / ..." (Especulação Financeira) a HUMANIDADE ?


De: Claudio Estevam Prospero
Enviada em: quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 12:19
Assunto: [SINAPSES] Cúpula da UE => "FUCK ('Business as Usual') <OR> UNFUCK the WORLD ('Another World is Possible')" ? = Quem prevalecerá? A "MATRIX / SKYNET / ..." (Especulação Financeira) <OU> a HUMANIDADE ?
























Bolsas da Ásia recuam com nervosismo antes de cúpula da UE

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 07:36 BRST

Por Alex Richardson
CINGAPURA (Reuters) - As bolsas de valores asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, com dúvidas sobre se os líderes europeus conseguirão chegar a um acordo sobre um plano para combater a crise de dívida da zona do euro durante uma cúpula na sexta-feira.
Porém, os mercados de ações da Europa devem subir, após a titubeação da véspera, por esperança de que o Banco Central Europeu (BCE) dê mais estímulos monetários.
Com a proximidade eventos decisivos - a última decisão de política monetária do BCE no ano e a cúpula da União Europeia (UE) -, investidores ficaram indispostos a assumir mais riscos, deixando pressionados os ativos de maior risco, como commodities e moedas de economias emergentes.
"Nós não estamos esperando uma grande resolução", disse Su-Lin Ong, economista sênior e estrategista de renda fixa na RBC Capital Markets, em Sydney. "Os mercados estão bem esperançosos, mas nós tivemos muitas cúpulas da UE e elas tendem a decepcionar... Não há soluções mágicas aqui."
O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,74 por cento às 7h32. Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,66 por cento, para 8.664 pontos, também prejudicado por dados mostrando queda nas encomendas à indústria japonesa, sugerindo que a recuperação econômica país pode estar vacilando.
O índice de Seul encerrou em baixa de 0,37 por cento, para 1.912 pontos. O mercado perdeu 0,61 por cento em Hong Kong, aos 19.107 pontos, e a bolsa de Taiwan declinou 0,71 por cento, para 6.982 pontos. O índice referencial de Xangai caiu 0,12 por cento, fechando a 2.329 pontos. Cingapura retrocedeu 1,95 por cento, a 2.728 pontos, e Sydney fechou com desvalorização de 0,27 por cento, aos 4.280 pontos.

França e Alemanha vão pressionar por plano anti crise

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 07:22 BRST

Por Leigh Thomas
PARIS (Reuters) - França e Alemanha devem sondar líderes europeus conservadores nesta quinta-feira sobre seu plano para acabar com a crise de dívida na zona do euro, ávidos em conseguir apoio antes de um encontro crucial da União Europeia (UE).
Paris e Berlim precisam obter apoio rapidamente para seu plano anticrise, que tem o objetivo de aperfeiçoar o tratado de Lisboa da UE para endurecer a disciplina orçamentária, caso eles o tenham concluído como esperam até março.
Uma revisão das regras fiscais da zona do euro impulsionaria as chances de o Banco Central Europeu (BCE), que deve cortar a taxa básica de juros nesta quinta-feira, assumir um papel mais agressivo para amenizar a crise de dívida.
Durante visita à Europa nesta semana, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, pediu uma ação decisiva, enquanto a agência de classificação de risco Standard and Poor's aumentou a pressão sobre o bloco monetário ao ameaçar rebaixar de modo generalizado os ratings soberanos dos países que compõem a zona do euro.
A agência ampliou a ameaça na quarta-feira à União Européia e a grandes bancos da zona do euro.

 

Bancada governista pressiona premiê britânico contra UE

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 09:26 BRST

Por Keith Weir
LONDRES (Reuters) - Parlamentares conservadores pediram ao primeiro-ministro David Cameron que se empenhe na busca por proteção ao setor financeiro britânico durante a cúpula desta semana da União Europeia, cuja pauta será dominada pela crise da dívida no continente.
Cameron, que chega nesta quinta-feira a Bruxelas para a cúpula, corre o risco de se indispor com o seu Partido Conservador se apoiar medidas de resgate da zona do euro que envolvam a cessão de mais poderes às instituições europeias.
Divisões sobre a União Europeia já racharam o partido na sua passagem anterior pelo poder, na década de 1990, e Cameron está dolorosamente ciente de como esse assunto pode ser tóxico.
"As propostas da União Europeia constituem uma grave ameaça ao setor britânico de serviços financeiros", disse uma carta assinada por mais de 20 parlamentares conservadores, publicada no Daily Telegraph.
"É imperativo que o governo proteja nossa posição, defendendo um novo protocolo da UE ou uma salvaguarda jurídica específica para a Grã-Bretanha", afirma o texto. "Sem uma ação forte, a presente tendência ameaça seriamente os empregos britânicos e a arrecadação do Tesouro."
A ala direitista da bancada do governo vê a atual crise como uma oportunidade ímpar para que Londres retome alguns poderes cedidos a Bruxelas. O próprio Cameron se considera um "eurocético", mas diz que a prioridade no momento é salvar as economias da zona do euro, que são coletivamente o maior parceiro comercial da Grã-Bretanha.
Na quarta-feira, ele prometeu ao Parlamento que buscará salvaguardas para o setor financeiro britânico. Numa sessão tumultuada, deputados governistas disseram que ele precisa levar para a cúpula o tradicional "espírito de buldogue" da Grã-Bretanha.
Há dez países da União Europeia que não usam o euro como moeda, e o Reino Unido é o maior deles. O maior motivo de preocupação para Londres nas atuais discussões é a proposta franco-germânica de impor um imposto sobre transações financeiras, que afetariam muito duramente a Grã-Bretanha - os serviços financeiros respondem por mais de 10 por cento do PIB britânico.
A posição de Cameron fica ainda mais complicada pelo fato de ele governar em coalizão com o Partido Liberal Democrata, "eurófilo".
Apesar da pressão de alguns aliados, Cameron rejeita convocar um referendo para redefinir as relações da Grã-Bretanha com a União Europeia. O país aderiu ao bloco em 1973, mas sempre teve uma relação ambivalente com o restante da Europa, e restrições ao aprofundamento da união continental.

1.                              Carta Maior - Paulo Kliass - O FMI e a Taxa Tobin

www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id...
6 maio 2011 – Esse é o momento para que os governos identificados com uma ordem internacional mais justa e menos desigual, bem como as entidades do ...

Paulo Kliass 

Esse é o momento para que os governos identificados com uma ordem internacional mais justa e menos desigual, bem como as entidades do movimento social, reforcem suas ações no sentido de recuperar a idéia da taxa Tobin e as sugestões da ATTAC.
Como diz a sabedoria popular, nada como um dia após o outro. Quem poderia imaginar o cenário em que a instituição que sempre foi considerada a concretização do dragão da maldade em nosso País, e no mundo subdesenvolvido em geral, possa ser utilizada agora como referência para mudanças progressistas em termos de política econômica.

Pois é, o Fundo Monetário Internacional (FMI) está sendo também submetido a processos internos de sacolejos e reavaliações de suas políticas equivocadas, levadas a cabo nas últimas décadas ao redor do mundo.
Para tanto, contribuem duas ordens de fatores. Por um lado, todo o movimento de análise e de crítica provocado pela emergência da crise financeira iniciada em 2008, onde os dogmas hegemônicos do neoliberalismo e do Consenso de Washington passaram a ser questionados em quase todas as esferas de debate: universidades, centros de pesquisa, governos, foros diplomáticos, agências multilaterais, etc. De outro lado, como a própria estrutura do FMI é composta por representações de seus Estados-membros indicadas pelos respectivos governos, a reorientação das políticas da instituição passou a ser mais visível. Para tanto confluem as contribuições dos novos representantes desses países, bem como algumas mudanças nas visões dos próprios integrantes do “staff” de carreira do Fundo.
(...)
Porém, a realidade e os interesses econômicos das forças internas dos países capitalistas também exerciam suas pressões. De forma que o desenho institucional da maioria dos países europeus incorporava o que ficou conhecido como “Estado do Bem Estar”, com forte presença do setor público na constituição de setores importantes da economia. De outro lado, até mesmo os Estados Unidos escapavam, pragmaticamente, dos ditames do liberalismo que tanto pregavam, quando se tratava de proteger os negócios, os empregos e os setores estratégicos em seu próprio território. Ou seja, todos eram muito sérios e rígidos na defesa incondicional da ordem liberal … para os outros.
O processo de avanço do fenômeno da globalização exigia a abertura dos mercados em escala internacional, inclusive a conta de capitais. Os países do chamado Terceiro Mundo terminaram sucumbindo a tal imposição e permitindo o livre trânsito de recursos financeiros, a maior parte com origem nos países desenvolvidos. A mágica era apresentada como a eficiência propiciada pelo resultado do “livre encontro” das forças de demanda e de oferta no plano mundial. O resultado é conhecido: aprofundamento das desigualdades entre países e surgimento da nova dimensão da crise financeira em razão, por exemplo, das dívidas externas em crescimento vertiginoso e do descontrole especulativo nos mercados internacionais de matérias-primas.

Pois bem, apesar de tudo isso, já na década de 1970, um economista norte-americano, James Tobin (1918-2002), propôs a criação de um imposto a ser aplicado nas transações financeiras internacionais. Apesar de sua formação conservadora, Tobin compreendia a necessidade de algum grau de regulação da desordem das transações internacionais. Mas a medida foi bombardeada por mais de trinta anos pelas forças vinculadas ao sistema financeiro, em especial depois que ela se converteu em bandeira dos movimentos progressistas de todos os cantos do planeta. A criação de um tributo incidente sobre as transações financeiras internacionais teria dupla função. Por um lado, o papel de regulação e ordenamento desse tipo de operação, até hoje fora de qualquer tipo de supervisão ou controle. De outro lado, a possibilidade de constituir um fundo internacional destinado a combater o profundo e vergonhoso estágio da desigualdade social e econômica entre as nações.

Essa foi a uma das bases da constituição de movimentos que lutam por uma nova ordem econômica mundial. É o caso da ATTAC, sigla da “Associação para a Taxação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos”, criada da França em 1998. Rapidamente a iniciativa começou a ganhar escala internacional, muito na onda do altermundismo e das articulações em torno das diversas etapas do Fórum Social Mundial.
(...)
No Brasil, a grande imprensa nunca deu eco a tais debates. No ano passado houve uma importante iniciativa com o lançamento da publicação “Globalização para Todos – Taxação Solidária sobre os Fluxos Financeiros Internacionais” . O livro é uma co-edição do IPEA com a Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

E a grande novidade reside, agora, nas mudanças observadas no interior do próprio FMI. A direção da instituição tem promovido alguns estudos e debates a respeito da necessidade de estabelecer algum tipo de controle sobre a livre circulação de capitais entre os países. A proposta, que seria considerada uma verdadeira heresia até alguns anos atrás, vai na contramão de toda a antiga argumentação a favor da liberdade irrestrita de ação dos agentes econômicos e contra qualquer tipo de regulamentação do poder público. E passa a fazer parte inclusive de manifestações oficiais da entidade a favor de algum tipo de controle sobre a liberdade do fluxo financeiro internacional. No caso do Brasil, em especial, reveste-se de importância particular pela gravidade de nosso processo de valorização cambial. A única saída com efetividade para evitar tal tendência é a redução do ingresso dos recursos especulativos do exterior. Para tanto, deve-se reduzir a taxa SELIC e impor obstáculos e desincentivos a tal tipo de aplicação que só provoca prejuízos à Nação. Todos os dias lemos algo sobre as transferências de recursos ao exterior via pagamento de juros e sobre o risco da desindustrialização via valorização do nosso real face às demais moedas estrangeiras.

Esse é o momento para que os governos identificados com uma ordem internacional mais justa e menos desigual, bem como as entidades do movimento social, reforcem suas ações no sentido de recuperar a idéia da taxa Tobin e as sugestões da ATTAC. Além do elemento simbólico de se promover maior controle sobre a especulação e o rentismo desenfreados, a medida teria o efeito de arrecadar uma soma de recursos não desprezível para o combate à miséria, à fome e às injustiças no mundo contemporâneo. E o mais importante é que os benefícios são enormes quando contrapostos aos custos irrisórios da medida. A título de exemplo, caso fosse adotada uma alíquota insignificante de 0,01% sobre as operações no mercado financeiro internacional, as projeções falam de uma soma anual de US 300 bilhões para o fundo que vier a ser constituído.

Nada mal para um primeiro passo na construção de um mundo melhor, menos desigual e mais fraterno.
Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.

Sarkozy admite “Taxa Tobin” | euronews, mundo

pt.euronews.net/2011/.../sarkozy-admite-taxa-tobi...4 nov. 2011
mundo - Pela primeira vez, um líder do G7 mostrou-se favorável à introdução de um imposto sobre as ...
2.                              Mais vídeos para taxa tobin »

3.                              A Taxa Tobin é viável? - Attac France

france.attac.org/archives/spip.php/spip.php?article3430
11 abr. 2001 – O mercado de troca de moeda estrangeira é apoiado por uma infra-estrutura global através da qual os pagamentos são efectuados. Já a (...)



[1] Taxa Tobin

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Taxa Tobin é um tributo proposto pelo economista americano James Tobin, da Universidade de Yale, laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1981. Esse tributo incidiria sobre as movimentações financeiras internacionais de caráter especulativo.
A proposta da Taxa Tobin inspirou a criação da ATTAC, em 1997, por Ignacio Ramonet, diretor do jornal francês Le Monde Diplomatique.
Tecnicamente, nos termos da legislação tributária do Brasil, a "Taxa Tobin" seria na verdade um imposto e não uma taxa, cuja alíquota, incidente sobre o valor das transações financeiras de curto prazo, deveria variar entre 0.1% e 0.25%. Embora a alíquota proposta fosse baixa, Tobin acreditava que pudesse limitar a especulação financeira internacional.

História

Em 15 de agosto de 1971, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, anunciou o fim da conversibilidade do dólar em ouro, liquidando assim o sistema vigente desde os Acordos de Bretton Woods. Tobin sugeriu um novo sistema para a estabilidade monetária internacional no qual estaria incluída a taxação das transações financeiras internacionais.
A idéia hibernou por mais de 20 anos até que, em 1997, Ignacio Ramonet renovou o debate em torno da Taxa Tobin, em seu editorial Désarmer les marchés ("Desarmar os mercados"), no qual propôs a criação de uma associação - a ATTAC - para lutar pela introdução do tributo, no âmbito do movimento antiglobalização.
Em 2011, a crise financeira internacional reforçou os argumentos em favor da adoção da taxa. A proposta ganhou o apoio de autoridades como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, além da Central Sindical Internacional (CSI)[1].

Ligações externas

§                     Artigo de Ignacio Ramonet, sobre a Taxa Tobin e a criação da ATTAC (em francês)
§                     Sobre a Taxa Tobin (em espanhol)
§                     Taxa Tobin (em inglês)
§                     ATTAC Portugal

Referências

1.       Maior central sindical do planeta vai a Dilma defender taxa Tobin Correio do Brasil, 17 de agosto de 2011

27/01/2001 - 18h08
[2] Taxa Tobin é defendida no Fórum Parlamentar Mundial
BENJAMIN TOLEDO
especial para a FolhaOnline, de Porto Alegre
Encontrar mecanismos capazes de impor a Taxa Tobin em todos os países do mundo. Essa foi a defesa feita há pouco pelo parlamentar francês Harlen Desir, na primeira mesa do Fórum Parlamentar Mundial, evento que acontece durante o I Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. 

Idealizada pelo norte-americano James Tobin, prêmio Nobel de Economia, a Taxa Tobin propõe que 1% do valor das transações financeiras sejam taxadas e o dinheiro arrecadado seja remetido para um fundo mundial de combate à pobreza. Os números mostrados por James Tobin estimam que esse fundo poderia conseguir cerca de US$ 170 bilhões por ano. 

Desir disse que a Taxa Tobin pode auxiliar a combater a influência do capitalismo norte-americano no mundo e melhorar a situação social dos países subdesenvolvidos. Mas fez um alerta: "A taxa não é uma receita milagrosa e nem o suficiente para colocar um freio no mercado de capitais. Ela não leva ao equilíbrio financeiro, mas pode ser a base".

O parlamentar francês também informou que vários países já adotaram uma campanha pela adoção da taxa, entre eles o Brasil, através da composição de uma Frente Parlamentar pela Taxa Tobin. O Canadá, França, Bélgica, Irlanda, Itália, Alemanha, Madagascar, Austrália, Nova Zelândia e vários países africanos também já aderiram ao movimento.

Desir informou ainda que o parlamento dos Estados Unidos, em parceria com o francês, também já fez um apelo mundial pela taxa. O documento foi assinado por 480 parlamentares norte-americanos e franceses.


[3] Fórum Social Mundial – 25 a 30 de Janeiro de 2001
The World Social Forum Organizing Committee has a new office in São Paulo:
Address: Rua General Jardim, 660, 8o Andar, CEP:  01223.010, São Paulo, SP, BRAZIL
Tel: (55-11) 258-8914
Fax: (55-11) 258-8469

Os quatro temas principais:

TEMA I: A Produção de Riqueza
1. Desenvolvimento de um Sistema mais Igualitário de Produção de Bens e Serviços
2. Na direção de um Novo Sistema de Comércio Internacional
3. Reestruturação do Sistema  Financeiro Internacional para alcançar a Igualdade e o Desenvolvimento
4. Garantir a Função Social da Terra

TEMA II: Acesso à Riqueza e Sustentabilidade
1. Traduzindo Desenvolvimento Científico em Desenvolvimento Humano
2. Garantindo a Natureza Pública dos Recursos  Comuns da Humanidade e impedir a sua Conversão em Mercadoria
3. Promover a Distribuição da Riqueza para Garantir uma Vida Digna para Todos
4. Estabelecer Controle Social sobre o Meio Ambiente

TEMA III: Sociedade Civil e a Arena Pública
1. Fortalecimento da Capacidade de Ação da Sociedade Civil e o Desenvolvimento da Arena Pública
2. Garantia do Direito à Informação e a Democratização da Mídia
3. Garantindo Direitos de Classe , Racial e outras formas de Diversidade
4. Garantindo Identidade Cultural e Proteger a Criação Artística da Mercantilização

TEMA IV: Democracia e Poder do Cidadão
1. As Bases para a Democracia e para o Poder do Cidadão
2. Democratizando a Autoridade (Governança) Mundial
3. O Futuro dos Estados - Nações
4. Mediando Conflitos e Desenvolvendo a Paz

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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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