quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Leituras Preventivas para Tempos Incertos


Pós-Verdade: A Nova Guerra Contra os Fatos em Tempos de Fake News 
(Português) Capa dura – Edição padrão 
5 mai 2018 - por Matthew D'Ancona (Autor)

O QUE ACONTECE DE NOVO AGORA NÃO É A DESONESTIDADE DOS POLÍTICOS, MAS A RESPOSTA DO PÚBLICO EM RELAÇÃO A ISSO

Bem-vindos à era da pós-verdade: uma época em que a arte da mentira está abalando as próprias fundações da democracia e do mundo como o conhecemos. 

Neste livro surpreendente e revelador, a pós-verdade é diferenciada de uma longa tradição de mentiras políticas, mostrando o poder das novas tecnologias e das mídias sociais de manipularem, polarizarem e enraizarem opiniões. 

Pós-verdade 
– Segundo o dicionário: substantivo. Quando os apelos à emoção, a crenças e a ideologias têm mais influência em moldar a opinião pública que os fatos objetivos. Como podemos defender a verdade em uma época de mentiras, os chamados fatos alternativos? 

Nesta obra, um dos mais respeitados jornalistas políticos britânicos investiga como chegamos até aqui, explica por que a resignação não é uma opção e revela como podemos e devemos nos defender e contra-atacar.




Fake News. A Conexão Entre a Desinformação e o Direito 
(Português) Capa Comum – 24 set 2018
por Diogo Rais (Autor)

Não é necessário muito esforço para compreender a importância das “Fake News” em nosso cotidiano, principalmente em época de eleições. 

Todos sabemos o quanto é grave o uso de mentiras como forma de desinformação e o quanto elas podem influenciar a opinião das pessoas. Desinformação, aliás, que pode ocorrer em questão de segundos com o uso da Internet. 

O tema, por essa razão, vem sendo discutido em diversas esferas, do Tribunal Superior Eleitoral ao Congresso Nacional e cresce significativamente no Brasil e no mundo por conta da explosão de informações que podem ser geradas ou compartilhadas nas redes sociais. 

A obra reúne textos de profissionais da área jurídica e de professores com reconhecida excelência e experiência no Direito, na Computação, no Jornalismo e na Ciência Política. 

O livro é inovador ao tratar do assunto sob uma perspectiva jurídica e interdisciplinar e situa o leitor sobre muitas questões como, por exemplo: o que é “fake News”? 

Qual a diferença entre notícia fraudulenta e a informação meramente errada? 

Ou ainda: como o Direito pode auxiliar a sociedade a combater o mau uso da tecnologia sem que isso represente uma forma de censura? 

O coordenador da obra, Diogo Rais, é Professor de Direito Eleitoral do Mackenzie e da FGV-SP e pesquisador de Direito e tecnologia. Também coordena o Observatório da Lei Eleitoral da FGV-SP e é fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).




A MORTE DA VERDADE: Notas sobre a mentira na era Trump
 (Português) Capa dura – 22 set 2018
por Michiko Kakutani (Autor)

A manipulação das informações no governo Trump e caminhos para a era da pós-verdade Vivemos em uma época em que qualquer ideia objetiva da verdade é ridicularizada, sobretudo no cenário sociopolítico norte-americano. 

Teorias da conspiração e ideologias que já haviam sido totalmente desacreditadas voltaram a ter voz na cultura, questionando o que já foi estabelecido pela ciência. 

A sabedoria das massas se impôs ao conhecimento e cada um de nós tende a se ater às crenças que validam nossos próprios preconceitos. Mas por que a verdade se tornou uma espécie em extinção? 

Em A morte da verdade, Michiko Kakutani, crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas e vencedora do Prêmio Pulitzer, explica como as forças culturais contribuíram para essa catástrofe da contemporaneidade. 

Seja nas redes sociais, na literatura, na TV, no mundo acadêmico ou na política, é possível identificar tendências que colocaram a subjetividade sobre um pedestal em detrimento da realidade, da ciência e dos valores comuns. 

Nesse cenário de descaso pelos fatos, da substituição da razão pela emoção e da corrosão da linguagem ― que diminuem o próprio valor da verdade ―, o que pode acontecer com os Estados Unidos e com o restante do mundo?




Fake News e Regulação (Português) 
Capa Comum – 19 out 2018
por Georges Abboud (Autor),‎ Nelson Nery Jr. (Autor),‎ Ricardo Campos (Autor)

A coleção Direito e Estado em transformação oferece reflexão mais profunda de como as instituições jurídicas e políticas podem lidar com esse novo mundo, garantindo por um lado a inovação e, resguardando, por outro lado, ao máximo a tradição e função do direito em proteger âmbitos de liberdade dos cidadãos dentro da sociedade. 

Estrutura: o primeiro volume da coleção ocupa-se da importante temática voltada para Fake News e as possibilidades de regulação, que depois dos recorrentes escândalos, em especial das eleições americanas de 2016 e as atividades da empresa Cambridge Analítica, ganharam evidencia mundialmente, tanto na agenda política quanto na jurídica. 

Destaque: Traz a tradução da primeira lei de regulação das redes sociais promulgada na Alemanha em setembro de 2017 – também denominada de Lei do Facebook – e conta com a troca de experiências entre a cultura jurídica alemã e brasileira sobre o assunto, na qual renomados juristas brasileiros e alemães contribuem dialogando sobre as possíveis saídas jurídicas e políticas para garantir uma esfera pública democrática plural e inclusiva, depois de sua transformação pelas novas tecnologias de rede.



O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil 
(Português) Capa Comum – 1 out 2018
por Esther Solano (Autor, Editor),‎ Laerte (Ilustrador),‎ Luís Gê (Ilustrador),‎ Gilberto Maringoni (Ilustrador)

O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. 

Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político. 

Luis Felipe Miguel abre o livro apresentando os três eixos da extrema-direita brasileira: o libertarianismo, o fundamentalismo religioso e o revival do anticomunismo. 

Silvio Almeida continua o raciocínio discorrendo sobre a distinção entre o conservadorismo clássico e o neoconservadorismo atual, para o qual a democracia não passa de um detalhe incômodo. 

Carapanã tenta responder à pergunta de como chegamos a este cenário de recessão democrática analisando os ataques ao Estado na América Latina e no Brasil. 

Flávio Henrique Calheiros Casimiro trabalha a cronologia da reorganização do pensamento e da ação política das direitas brasileiras, buscando suas raízes nos anos 1980. 

Camila Rocha questiona a caracterização das novas direitas brasileiras como militância ou como resultado do financiamento de organizações que articulam think tanks globalmente. 

Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalco analisam as transformações da juventude periférica, que migrou da esperança frustrada para o ódio bolsonarista na última década. 

Ferréz também traça um retrato das periferias e do reacionarismo contido nelas, com uma linguagem forte e poética. 

Rubens Casara escreve sobre a direita jurídica de tradição antidemocrática, marcada por uma herança colonial e escravocrata. 

Edson Teles reflete sobre a militarização da política e da vida, e sobre a dinâmica da dualidade “inimigo interno” versus “cidadão de bem”. 

Na economia, Pedro Rossi e Esther Dweck analisam alguns mitos do discurso da austeridade, enquanto Márcio Moretto conduz-nos a uma dimensão de vital importância para as direitas na atualidade: as redes sociais e como estas organizam o debate político. 

Já o pastor Henrique Vieira aborda o fundamentalismo religioso e como este se traduz em ações truculentas e em projetos de poder, como a Frente Parlamentar Evangélica. 

Ainda sobre os perigos do discurso da moral e dos bons costumes, Lucas Bulgarelli analisa a oposição aos direitos LGBTI nos últimos anos, e Stephanie Ribeiro apresenta as ameaças da retórica antifeminista no ideal da mulher submissa, “bela, recatada e do lar”. 

Por fim, Fernando Penna reflete sobre o caráter reacionário do projeto Escola sem Partido, que fomenta um clima de perseguição inquisitorial em muitas escolas brasileiras sob o lema de um suposto pensamento neutro.




Ética e pós-verdade 
(Português) Capa Comum – 13 nov 2017
por Christian Dunker (Autor),‎ Cristovão Tezza (Autor),‎ Julián Fuks (Autor),‎ Marcia Tiburi (Autor),‎ & 3 mais

Debruçar-se sobre a nossa realidade política, social e artística é um exercício que hoje requer a aproximação de um conceito que é discutido há pelo menos dois mil e quinhentos anos com outro recém-chegado ao léxico das grandes questões e que hoje praticamente define o contemporâneo.

"Ética e pós-verdade" discute o tema em diferentes campos da criação e da reflexão ao reunir cinco ensaios com enfoques que passeiam pela política, psicanálise, filosofia e literatura, cinco abordagens distintas apresentadas por grandes nomes da cena cultural e intelectual brasileira.




Como as democracias morrem
Capa Comum – 20 set 2018
por Steven Levitsky (Autor),‎ Daniel Ziblatt (Autor)

Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso? 

Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt - dois conceituados professores de Harvard - respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. 

Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. 

E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas - como o judiciário e a imprensa - e a erosão gradual de normas políticas de longa data. 

Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.



Origens do totalitarismo 
(Português) Capa Comum – 10 jan 2013
por Hannah Arendt (Autor),‎ Roberto Raposo (Tradutor)

Origens do totalitarismo tornou-se um clássico logo depois de sua publicação, e até hoje a obra é considerada a história definitiva dos movimentos políticos totalitários. 

Hannah Arendt primeiro elucida o crescimento do antissemitismo na Europa Central e Ocidental nos anos 1800 e prossegue com a análise do imperialismo colonial europeu desde 1884 até a deflagração da Primeira Guerra Mundial. 

A última seção discute as instituições e operações desses movimentos, centrando-se nos dois principais regimes totalitários da nossa era: a Alemanha nazista e a Rússia stalinista. 

Arendt considera a transformação de classes em massas, o papel da propaganda para lidar com o mundo não totalitário e o uso do terror como fatores essenciais para o funcionamento desse tipo de regime. 

E no brilhante capítulo de conclusão, ela avalia a natureza de isolamento e solidão como precondições da dominação total. 

“Um formidável instrumento de análise, aqui e agora, para desvendar os elementos de autoritarismo, de opressão, que sobrevivem no liberalismo dos regimes democráticos ou no socialismo que se liberaliza.” - Paulo Sérgio Pinheiro 

“A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento de Hannah Arendt torna este livro [...] ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo.” - Celso Lafer

https://www.amazon.com.br/Origens-do-totalitarismo-Hannah-Arendt/dp/8535922040/




Ruptura: A crise da democracia liberal
eBook Kindle
por Manuel Castells (Autor),‎ Joana Angélica d'Avila Melo (Tradutor)

Uma análise contundente dos tempos sombrios que vivemos, por um dos mais respeitados pensadores da atualidade

"Sopram ventos malignos no planeta azul", sentencia o sociólogo Manuel Castells, enquanto o mundo é assolado por um turbilhão de múltiplas crises. A crise econômica que se prolonga em precariedade de trabalho e desigualdade social; o terrorismo fanático que impossibilita a convivência e alimenta o medo; a permanente ameaça de guerras atrozes como forma de lidar com conflitos; as inúmeras violações aos direitos humanos e à vida.

Existe, porém, uma crise ainda mais profunda: a ruptura da relação entre governantes e governados, refletida no sentimento geral de que as instituições políticas "não nos representam". Para o autor, trata-se do gradual colapso da democracia liberal.

Nesse livro claro, instigante e bem-documentado, Castells analisa as causas e consequências desse rompimento, à luz dos mais recentes acontecimentos políticos mundiais: a vitória de Trump nos Estados Unidos; o resultado do Brexit no Reino Unido; a desconfiguração partidária na França na votação que elegeu Macron presidente; e a ideia de "democracia real" (em oposição à moribunda democracia liberal), nascida dos movimentos originários das redes sociais na Espanha, que levou ao fim do tradicional bipartidarismo no país.

Mas aonde nos levará essa ruptura? Qual a nova ordem que substituirá a que morre? Se o futuro é incerto, Castells nos faz refletir e enxergar com clareza o panorama atual, em uma publicação crucial para o momento que vivemos.

https://www.amazon.com.br/Ruptura-democracia-liberal-Manuel-Castells-ebook/dp/B07D5FG6J8/

Um comentário:

  1. Como Conversar Com Um Fascista - Marcia Tiburi

    https://pt.scribd.com/document/310392912/Como-Conversar-Com-Um-Fascista-Marcia-Tiburi

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