Pós-Verdade: A Nova Guerra Contra os Fatos em Tempos de Fake News
(Português) Capa dura – Edição padrão
5 mai 2018 - por Matthew D'Ancona (Autor)
O QUE ACONTECE DE NOVO AGORA NÃO É A DESONESTIDADE DOS POLÍTICOS, MAS A RESPOSTA DO PÚBLICO EM RELAÇÃO A ISSO.
Bem-vindos à era da pós-verdade: uma época em que a arte da mentira está abalando as próprias fundações da democracia e do mundo como o conhecemos.
Neste livro surpreendente e revelador, a pós-verdade é diferenciada de uma longa tradição de mentiras políticas, mostrando o poder das novas tecnologias e das mídias sociais de manipularem, polarizarem e enraizarem opiniões.
Pós-verdade
– Segundo o dicionário: substantivo. Quando os apelos à emoção, a crenças e a ideologias têm mais influência em moldar a opinião pública que os fatos objetivos. Como podemos defender a verdade em uma época de mentiras, os chamados fatos alternativos?
Nesta obra, um dos mais respeitados jornalistas políticos britânicos investiga como chegamos até aqui, explica por que a resignação não é uma opção e revela como podemos e devemos nos defender e contra-atacar.
Fake News. A Conexão Entre a Desinformação e o Direito
(Português) Capa Comum – 24 set 2018
por Diogo Rais (Autor)
Não é necessário muito esforço para compreender a importância das “Fake News” em nosso cotidiano, principalmente em época de eleições.
Todos sabemos o quanto é grave o uso de mentiras como forma de desinformação e o quanto elas podem influenciar a opinião das pessoas. Desinformação, aliás, que pode ocorrer em questão de segundos com o uso da Internet.
O tema, por essa razão, vem sendo discutido em diversas esferas, do Tribunal Superior Eleitoral ao Congresso Nacional e cresce significativamente no Brasil e no mundo por conta da explosão de informações que podem ser geradas ou compartilhadas nas redes sociais.
A obra reúne textos de profissionais da área jurídica e de professores com reconhecida excelência e experiência no Direito, na Computação, no Jornalismo e na Ciência Política.
O livro é inovador ao tratar do assunto sob uma perspectiva jurídica e interdisciplinar e situa o leitor sobre muitas questões como, por exemplo: o que é “fake News”?
Qual a diferença entre notícia fraudulenta e a informação meramente errada?
Ou ainda: como o Direito pode auxiliar a sociedade a combater o mau uso da tecnologia sem que isso represente uma forma de censura?
O coordenador da obra, Diogo Rais, é Professor de Direito Eleitoral do Mackenzie e da FGV-SP e pesquisador de Direito e tecnologia. Também coordena o Observatório da Lei Eleitoral da FGV-SP e é fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).
A MORTE DA VERDADE: Notas sobre a mentira na era Trump
(Português) Capa dura – 22 set 2018
por Michiko Kakutani (Autor)
A manipulação das informações no governo Trump e caminhos para a era da pós-verdade Vivemos em uma época em que qualquer ideia objetiva da verdade é ridicularizada, sobretudo no cenário sociopolítico norte-americano.
Teorias da conspiração e ideologias que já haviam sido totalmente desacreditadas voltaram a ter voz na cultura, questionando o que já foi estabelecido pela ciência.
A sabedoria das massas se impôs ao conhecimento e cada um de nós tende a se ater às crenças que validam nossos próprios preconceitos. Mas por que a verdade se tornou uma espécie em extinção?
Em A morte da verdade, Michiko Kakutani, crítica literária do The New York Times por quase quatro décadas e vencedora do Prêmio Pulitzer, explica como as forças culturais contribuíram para essa catástrofe da contemporaneidade.
Seja nas redes sociais, na literatura, na TV, no mundo acadêmico ou na política, é possível identificar tendências que colocaram a subjetividade sobre um pedestal em detrimento da realidade, da ciência e dos valores comuns.
Nesse cenário de descaso pelos fatos, da substituição da razão pela emoção e da corrosão da linguagem ― que diminuem o próprio valor da verdade ―, o que pode acontecer com os Estados Unidos e com o restante do mundo?
Fake News e Regulação (Português)
Capa Comum – 19 out 2018
por Georges Abboud (Autor), Nelson Nery Jr. (Autor), Ricardo Campos (Autor)
A coleção Direito e Estado em transformação oferece reflexão mais profunda de como as instituições jurídicas e políticas podem lidar com esse novo mundo, garantindo por um lado a inovação e, resguardando, por outro lado, ao máximo a tradição e função do direito em proteger âmbitos de liberdade dos cidadãos dentro da sociedade.
Estrutura: o primeiro volume da coleção ocupa-se da importante temática voltada para Fake News e as possibilidades de regulação, que depois dos recorrentes escândalos, em especial das eleições americanas de 2016 e as atividades da empresa Cambridge Analítica, ganharam evidencia mundialmente, tanto na agenda política quanto na jurídica.
Destaque: Traz a tradução da primeira lei de regulação das redes sociais promulgada na Alemanha em setembro de 2017 – também denominada de Lei do Facebook – e conta com a troca de experiências entre a cultura jurídica alemã e brasileira sobre o assunto, na qual renomados juristas brasileiros e alemães contribuem dialogando sobre as possíveis saídas jurídicas e políticas para garantir uma esfera pública democrática plural e inclusiva, depois de sua transformação pelas novas tecnologias de rede.
O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil
(Português) Capa Comum – 1 out 2018
por Esther Solano (Autor, Editor), Laerte (Ilustrador), Luís Gê (Ilustrador), Gilberto Maringoni (Ilustrador)
O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático.
Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.
Luis Felipe Miguel abre o livro apresentando os três eixos da extrema-direita brasileira: o libertarianismo, o fundamentalismo religioso e o revival do anticomunismo.
Silvio Almeida continua o raciocínio discorrendo sobre a distinção entre o conservadorismo clássico e o neoconservadorismo atual, para o qual a democracia não passa de um detalhe incômodo.
Carapanã tenta responder à pergunta de como chegamos a este cenário de recessão democrática analisando os ataques ao Estado na América Latina e no Brasil.
Flávio Henrique Calheiros Casimiro trabalha a cronologia da reorganização do pensamento e da ação política das direitas brasileiras, buscando suas raízes nos anos 1980.
Camila Rocha questiona a caracterização das novas direitas brasileiras como militância ou como resultado do financiamento de organizações que articulam think tanks globalmente.
Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalco analisam as transformações da juventude periférica, que migrou da esperança frustrada para o ódio bolsonarista na última década.
Ferréz também traça um retrato das periferias e do reacionarismo contido nelas, com uma linguagem forte e poética.
Rubens Casara escreve sobre a direita jurídica de tradição antidemocrática, marcada por uma herança colonial e escravocrata.
Edson Teles reflete sobre a militarização da política e da vida, e sobre a dinâmica da dualidade “inimigo interno” versus “cidadão de bem”.
Na economia, Pedro Rossi e Esther Dweck analisam alguns mitos do discurso da austeridade, enquanto Márcio Moretto conduz-nos a uma dimensão de vital importância para as direitas na atualidade: as redes sociais e como estas organizam o debate político.
Já o pastor Henrique Vieira aborda o fundamentalismo religioso e como este se traduz em ações truculentas e em projetos de poder, como a Frente Parlamentar Evangélica.
Ainda sobre os perigos do discurso da moral e dos bons costumes, Lucas Bulgarelli analisa a oposição aos direitos LGBTI nos últimos anos, e Stephanie Ribeiro apresenta as ameaças da retórica antifeminista no ideal da mulher submissa, “bela, recatada e do lar”.
Por fim, Fernando Penna reflete sobre o caráter reacionário do projeto Escola sem Partido, que fomenta um clima de perseguição inquisitorial em muitas escolas brasileiras sob o lema de um suposto pensamento neutro.
https://www.amazon.com.br/%C3%93dio-Pol%C3%ADtica-Reinven%C3%A7%C3%A3o-Direita-Brasil/dp/8575596543/
Ética e pós-verdade
(Português) Capa Comum – 13 nov 2017
por Christian Dunker (Autor), Cristovão Tezza (Autor), Julián Fuks (Autor), Marcia Tiburi (Autor), & 3 mais
Debruçar-se sobre a nossa realidade política, social e artística é um exercício que hoje requer a aproximação de um conceito que é discutido há pelo menos dois mil e quinhentos anos com outro recém-chegado ao léxico das grandes questões e que hoje praticamente define o contemporâneo.
"Ética e pós-verdade" discute o tema em diferentes campos da criação e da reflexão ao reunir cinco ensaios com enfoques que passeiam pela política, psicanálise, filosofia e literatura, cinco abordagens distintas apresentadas por grandes nomes da cena cultural e intelectual brasileira.
Como as democracias morrem
Capa Comum – 20 set 2018
por Steven Levitsky (Autor), Daniel Ziblatt (Autor)
Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso?
Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt - dois conceituados professores de Harvard - respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível.
Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970.
E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas - como o judiciário e a imprensa - e a erosão gradual de normas políticas de longa data.
Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.
Origens do totalitarismo
(Português) Capa Comum – 10 jan 2013
por Hannah Arendt (Autor), Roberto Raposo (Tradutor)
Origens do totalitarismo tornou-se um clássico logo depois de sua publicação, e até hoje a obra é considerada a história definitiva dos movimentos políticos totalitários.
Hannah Arendt primeiro elucida o crescimento do antissemitismo na Europa Central e Ocidental nos anos 1800 e prossegue com a análise do imperialismo colonial europeu desde 1884 até a deflagração da Primeira Guerra Mundial.
A última seção discute as instituições e operações desses movimentos, centrando-se nos dois principais regimes totalitários da nossa era: a Alemanha nazista e a Rússia stalinista.
Arendt considera a transformação de classes em massas, o papel da propaganda para lidar com o mundo não totalitário e o uso do terror como fatores essenciais para o funcionamento desse tipo de regime.
E no brilhante capítulo de conclusão, ela avalia a natureza de isolamento e solidão como precondições da dominação total.
“Um formidável instrumento de análise, aqui e agora, para desvendar os elementos de autoritarismo, de opressão, que sobrevivem no liberalismo dos regimes democráticos ou no socialismo que se liberaliza.” - Paulo Sérgio Pinheiro
“A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento de Hannah Arendt torna este livro [...] ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo.” - Celso Lafer
https://www.amazon.com.br/Origens-do-totalitarismo-Hannah-Arendt/dp/8535922040/
Ruptura: A crise da democracia liberal
eBook Kindle
por Manuel Castells (Autor), Joana Angélica d'Avila Melo (Tradutor)
Uma análise contundente dos tempos sombrios que vivemos, por um dos mais respeitados pensadores da atualidade
"Sopram ventos malignos no planeta azul", sentencia o sociólogo Manuel Castells, enquanto o mundo é assolado por um turbilhão de múltiplas crises. A crise econômica que se prolonga em precariedade de trabalho e desigualdade social; o terrorismo fanático que impossibilita a convivência e alimenta o medo; a permanente ameaça de guerras atrozes como forma de lidar com conflitos; as inúmeras violações aos direitos humanos e à vida.
Existe, porém, uma crise ainda mais profunda: a ruptura da relação entre governantes e governados, refletida no sentimento geral de que as instituições políticas "não nos representam". Para o autor, trata-se do gradual colapso da democracia liberal.
Nesse livro claro, instigante e bem-documentado, Castells analisa as causas e consequências desse rompimento, à luz dos mais recentes acontecimentos políticos mundiais: a vitória de Trump nos Estados Unidos; o resultado do Brexit no Reino Unido; a desconfiguração partidária na França na votação que elegeu Macron presidente; e a ideia de "democracia real" (em oposição à moribunda democracia liberal), nascida dos movimentos originários das redes sociais na Espanha, que levou ao fim do tradicional bipartidarismo no país.
Mas aonde nos levará essa ruptura? Qual a nova ordem que substituirá a que morre? Se o futuro é incerto, Castells nos faz refletir e enxergar com clareza o panorama atual, em uma publicação crucial para o momento que vivemos.
https://www.amazon.com.br/Ruptura-democracia-liberal-Manuel-Castells-ebook/dp/B07D5FG6J8/
Ruptura: A crise da democracia liberal
eBook Kindle
por Manuel Castells (Autor), Joana Angélica d'Avila Melo (Tradutor)
Uma análise contundente dos tempos sombrios que vivemos, por um dos mais respeitados pensadores da atualidade
"Sopram ventos malignos no planeta azul", sentencia o sociólogo Manuel Castells, enquanto o mundo é assolado por um turbilhão de múltiplas crises. A crise econômica que se prolonga em precariedade de trabalho e desigualdade social; o terrorismo fanático que impossibilita a convivência e alimenta o medo; a permanente ameaça de guerras atrozes como forma de lidar com conflitos; as inúmeras violações aos direitos humanos e à vida.
Existe, porém, uma crise ainda mais profunda: a ruptura da relação entre governantes e governados, refletida no sentimento geral de que as instituições políticas "não nos representam". Para o autor, trata-se do gradual colapso da democracia liberal.
Nesse livro claro, instigante e bem-documentado, Castells analisa as causas e consequências desse rompimento, à luz dos mais recentes acontecimentos políticos mundiais: a vitória de Trump nos Estados Unidos; o resultado do Brexit no Reino Unido; a desconfiguração partidária na França na votação que elegeu Macron presidente; e a ideia de "democracia real" (em oposição à moribunda democracia liberal), nascida dos movimentos originários das redes sociais na Espanha, que levou ao fim do tradicional bipartidarismo no país.
Mas aonde nos levará essa ruptura? Qual a nova ordem que substituirá a que morre? Se o futuro é incerto, Castells nos faz refletir e enxergar com clareza o panorama atual, em uma publicação crucial para o momento que vivemos.
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Como Conversar Com Um Fascista - Marcia Tiburi
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